Resumo
Este artigo investigou as contribuições do “Americanismo” para a criação da cadeira de espanhol no ensino secundário brasileiro, as finalidades imediatas da institucionalização do espanhol como disciplina escolar e as dificuldades desse processo no Brasil, de 1917 a 1926. O estudo fundamentou-se nos pressupostos teórico-metodológicos da história cultural e, sobretudo, da história das disciplinas escolares no diálogo com André Chervel (1990). A análise evidenciou que apesar da introdução do ensino da língua espanhola como troca de gentileza ao ato do Governo do Uruguai, não agregou ao ensino qualquer outro objetivo.
Palavras-chave:
americanismo; cadeira de espanhol; ensino secundário