RESUMO
O texto discute a tendência à paragem ou pausa dinâmica na cena contemporânea como uma busca por sintonia somática, numa atitude de contracultura e transformação. Em meio ao império do signo e do simulacro, a paragem ativa o fluxo interno e as conexões coletivas rumo à presença e inte(g)ração criativa com o meio. A partir de uma revisão histórica, de um debate teórico (Foster, Lacan, Ferál, Da Costa) e exemplos das artes cênicas, visuais, música e eventos da vida contemporânea - como catástrofes naturais e seu desdobramento midiático -, buscamos trazer uma reflexão acerca das prioridades e do papel do artista-pesquisador na contemporaneidade.
Palavras-chave:
Pausa Dinâmica; Presença; Relação Artista- Espectador; Performance; Sintonia Somática