Resumo
Este artigo propõe a discussão de um caso, que teve início com a publicação de El aleph engordado, de Pablo Katchadjian, posteriormente levado a juízo por Maria Kodama, viúva de Jorge Luis Borges e detentora dos seus direitos autorais, e que ganhou repercussão com a criação da página no Facebook “Apoyo a Pablo Katchadjian” e com a vinculação do site #JoBorges ao movimento de defesa de Katchadjian. A maneira como a apropriação do texto de Borges por Katchadjian bem como a forma como a obra de ambos os escritores passam a circular em rede são discutidas a partir de pressupostos relacionados à circulação do literário no contexto digital, para refletir de que maneira podem ser compreendidos, na contemporaneidade, os conceitos de autoria, autor e obra.
Palavras-chave:
autoria; obra; El aleph engordado