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O testemunho oblíquo em O que os cegos estão sonhando?, de Noemi Jaffe, e Maus, de Art Spiegelman

The oblique witness in O que os cegos estão sonhando?, by Noemi Jaffe, and Maus, by Art Spiegelman

El testimonio oblicuo en O que os cegos estão sonhando?, de Noemi Jaffe, y Maus, de Art Spiegelman

Resumo

Este artigo desenvolve uma análise comparativa das obras O que os cegos estão sonhando?, de Noemi Jaffe, e Maus, de Art Spiegelman. O exame crítico empreendido visa colocar em discussão algumas semelhanças no processo de construção da autoria nestes dois livros - particularmente no que se refere à autorrepresentação do drama dos filhos de sobreviventes dos campos de concentração nazistas - e no modo como estes relatos de segunda geração assumem a forma de um testemunho oblíquo, ao mesmo tempo prolongamento de e ruptura com os testemunhos dos pais-sobreviventes. Recorre-se, entre outras referências, às ideias de Márcio Seligmann-Silva (2013) e Giorgio Agamben (2014) a respeito da produção testemunhal e às discussões de Jeanne Marie Gagnebin (2014) sobre memória e esquecimento após Auschwitz.

Palavras-chave:
Art Spiegelman; Noemi Jaffe; testemunho; memória

Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília (UnB) Programa de Pós-Graduação em Literatura, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Universidade de Brasília , ICC Sul, Ala B, Sobreloja, sala B1-8, Campus Universitário Darcy Ribeiro , CEP 70910-900 – Brasília/DF – Brasil, Tel.: 55 61 3107-7213 - Brasília - DF - Brazil
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