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A escola como "fator de proteção" para drogas: uma visão dos adolescentes e professores

Resumos

O objetivo deste trabalho foi conhecer e descrever os fatores de proteção em relação ao consumo de drogas, considerado por professores e adolescentes, entre 14 e 15 anos de idade, de uma Escola Pública Secundária na cidade de Santiago de Querétaro, México. Este estudo descritivo e exploratório utilizou entrevista semi-estruturada e a observação não participativa na coleta de dados. Os sujeitos do estudo foram dez alunos, ambos os sexos, e cinco professores do sexo feminino. Os resultados foram agrupados em três temas: escola e ambiente escolar: interpretado como a escola não favorece um ambiente saudável; consumo de drogas: é percebido tanto por alunos como professores na própria instituição; programas de prevenção: a escola possui programa de prevenção, entretanto, o mesmo não atinge a todos os alunos. Na visão dos adolescentes e professores, a escola não se apresenta como Fator de Proteção, mas sim como Fator de Risco.

educação primária e secundária; instituições acadêmicas; adolescentes


This study aims to discover and describe protective factors regarding the use of drugs, according to teachers and students, aged 14 to 15 years, from a Public Secondary School in Santiago de Querétaro, Mexico. This is a descriptive and exploratory study. Data collection was carried out through semi-structure interview and non-participative observation with ten students and five teachers. Three themes resulted from data analysis: school and school's environment: the school does not provide a healthy environment; use of drugs: perceived by both the students and teachers in the institution itself; prevention programs: there are health promotion and prevention programs available at the school. According to the students' and teachers' perceptions, the school represents a risk factor.

education, primary and secondary; schools; adolescents


El presente trabajo tuvo como objetivo conocer y describir los factores protectores en relación con el consumo de drogas, que son considerados por los profesores y alumnos entre 14 y 15 años de edad, de una escuela pública de la ciudad de Santiago de Querétaro, México. Este estudio descriptivo y exploratorio utilizó entrevistas semi-estructuradas y observación no participativa, las cuales fueron aplicadas a 10 alumnos y 5 profesores. Del análisis de los datos surgen tres temáticas: escuela y ambiente escolar: la escuela no favorece un ambiente escolar saludable; consumo de drogas: se observa que tanto los alumnos y maestros consumen drogas en la institución; programas de prevención: la escuela tiene programas de prevención y promoción a la salud, pero no alcanzan a todos los alumnos. Los resultados refieren que la escuela es un factor de riesgo según la visión de profesores y alumnos.

educación primaria y secundaria; instituciones académicas; adolescentes


ARTIGO ORIGINAL

A escola como "fator de proteção" para drogas: uma visão dos adolescentes e professores

María del Carmen García de JesúsI; Maria das Graças Carvalho FerrianiII

IProfessora na Escola de Enfermagem da Universidade Autonoma de Querétaro, México, e-mail: nemac@uaq.mx

IIProfessora titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Brasil, e-mail: caroline@eerp.usp.br

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi conhecer e descrever os fatores de proteção em relação ao consumo de drogas, considerado por professores e adolescentes, entre 14 e 15 anos de idade, de uma Escola Pública Secundária na cidade de Santiago de Querétaro, México. Este estudo descritivo e exploratório utilizou entrevista semi-estruturada e a observação não participativa na coleta de dados. Os sujeitos do estudo foram dez alunos, ambos os sexos, e cinco professores do sexo feminino. Os resultados foram agrupados em três temas: escola e ambiente escolar: interpretado como a escola não favorece um ambiente saudável; consumo de drogas: é percebido tanto por alunos como professores na própria instituição; programas de prevenção: a escola possui programa de prevenção, entretanto, o mesmo não atinge a todos os alunos. Na visão dos adolescentes e professores, a escola não se apresenta como Fator de Proteção, mas sim como Fator de Risco.

Descritores: educação primária e secundária; instituições acadêmicas; adolescentes

INTRODUÇÃO

O fenômeno das drogas representa um dos problemas de saúde pública mais graves do México da atualidade no qual os adolescentes se encontram envolvidos, como mostram os resultados da Pesquisa Nacional de Vícios, onde mais de 200 mil adolescentes entre 12 e 17 anos (215.634) usam drogas. A proporção por sexo é de 3,5 usuários homens para cada mulher. A idade média de início entre os adolescentes foi por volta dos 14 anos. Estes resultados revelam que o consumo de drogas é um dos comportamentos mais problemáticos dos jovens na atualidade, dadas as estatísticas mencionadas, sendo mais freqüente entre a população adolescente(1).

A este respeito é importante destacar que a adolescência é uma etapa de transição entre a infância e a idade adulta, a qual se caracteriza pelo conjunto de mudanças físicas, psicológicas, emocionais e sociais, onde paralelamente se apresenta o desenvolvimento físico interno e externo, e ocorrem modificações na estrutura social, onde a importância do grupo de amigos tende a aumentar e a tendência de imitar a forma de vestir, falar e ser do grupo ao que pertence é acentuada, optando por hábitos que prejudicam sua saúde(2). Estas ações podem condicionar a adolescente ao consumo de álcool e outras drogas. Estas experiências podem provocar no adolescente a negação ou a aceitação deste tipo de substâncias, o que gera problemas significativos na saúde individual e familiar(3).

Mediante esta situação, é importante que as instituições educativas fomentem a promoção e o fortalecimento dos "fatores protetores" para evitar o consumo de drogas. E que, desta maneira, permitam ao indivíduo enfrentar as adversidades que se apresentam a ele, o que abre um leque de possibilidades, ao se enfatizar as forças ou aspectos positivos dos seres humanos.

A escola é um ambiente propício para que o estudante forme uma maneira de viver saudável, estando envolvidos os padrões cognitivos, emocionais, afetivos, culturais, comportamentais e sociais do indivíduo, os quais ajudam o adolescente a ter uma resistência ao consumo de drogas, diminuindo tal risco (4). Deste modo, a escola tem um papel vital como fator protetor, no desenvolvimento psico-social das crianças e adolescentes(5). Para isso, é importante que se promovam programas escolares de ensino, onde os estudantes tomem consciência de habilidades para a vida e onde a escola seja um fator protetor que favoreça nos jovens o bem-estar físico, social e psicológico ideais, com o propósito de que as futuras gerações possam contar com conhecimentos, habilidades e destrezas para promover e cuidar de sua saúde e para criar e manter ambientes de estudo, trabalho e convivência saudáveis (6). Para que a escola seja um fator protetor contra o consumo de drogas é importante que se criem redes de apoio com os pais, alunos e professores, onde se fortaleçam os hábitos saudáveis dos estudantes. A promoção da saúde escolar deve ter os seguintes princípios: articulação entre os setores da saúde e educação para estabelecer programas de trabalho; construção de uma perspectiva interdisciplinar e multidisciplinar; compreensão da realidade; e desenvolvimento de grupos de alunos, famílias e docentes(7). Por esta razão é fundamental que se implementem políticas de saúde nas escolas públicas para realizar a Promoção à Saúde dentro da instituição, que por sua vez estará orientada quanto ao problema dos vícios na população escolar e poderá assim fomentar e promover os fatores protetores contra as drogas na população escolar.

OBJETIVOS

Conhecer e descrever os fatores protetores com relação ao consumo de drogas que são considerados pelos professores e adolescentes entre 14-15 anos de idade de uma escola secundária pública da cidade do Santiago de Querétaro, México.

Os objetivos específicos foram:

- Identificar se o adolescente entre 14-15 anos percebe quais são os fatores protetores que a escola lhe oferece contra o consumo de drogas;

- Identificar se o professor percebe quais são os fatores protetores que a escola oferece ao adolescente entre 14-15 anos contra o consumo de drogas;

- Identificar se a escola fomenta os fatores protetores nos adolescentes contra o consumo de drogas.

METODOLOGIA

O presente estudo trata-se de um trabalho descritivo e exploratório realizado em uma escola pública secundária, do município de Santiago do Querétaro no México, com a participação de 10 alunos e 5 professores.

Esta pesquisa considerou os aspectos éticos estabelecidos nas determinações e princípios gerais da Lei de Saúde do México, com relação a pesquisas para a saúde. Serão utilizados os seguintes: Título Segundo Capítulo I, artigos 13, 14, 16, 17, 18, 20 21, 22; assim como o capítulo V, artigo 57.

A pesquisa em questão não representa nenhum tipo de risco para a sociedade, uma vez que não se está manipulando a população adolescente.

Para dar prosseguimento à pesquisa, um pedido de autorização para realização do estudo foi levado ao diretor da escola pública secundária em questão. Da mesma forma, os indivíduos que participaram da investigação assinaram um termo de consentimento informado e esclarecido que relatava o propósito da pesquisa, assim como o tratamento dos resultados, que serão informados aos adolescentes, pais da família e professores.

A atribuição da amostra se realizou de forma aleatória através de uma lista. As técnicas de pesquisa utilizadas foram: observação não-participativa e entrevista semi-estruturada. A técnica de registro de dados foi feita através de notas breves e detalhadas, gravações, registro das observações entre outros. Dentro do plano de coleta dos dados, o pesquisador qualitativo utiliza uma postura reflexiva e trata, na medida do possível, de eliminar as crenças ou experiências com relação ao tema em estudo, para não gerar qualquer influência nos resultados (8). A coleta de dados foi realizada dentro da sala-de-aula e nos espaços abertos da instituição, com o objetivo de obter maiores dados que permitissem a obtenção dos objetivos planejados. A análise dos dados tem três finalidades: 1) estabelecer uma compreensão dos dados coletados, 2) confirmar as suposições da pesquisa e/ou responder à pergunta de pesquisa e 3) ampliar o conhecimento sobre o projeto investigado articulando-o ao contexto cultural(9). A análise dos dados foi realizada através das entrevistas semi-estruturadas e da observação não-participativa, sendo que o agrupamento dos conceitos dos conteúdos, através do "trabalho com categorias", ocorreu de maneira que estes tivessem uma característica comum entre si.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Características dos indivíduos

Os participantes da pesquisa foram constituídos de 10 alunos, dos quais 6 pertencem ao sexo masculino e 4 ao sexo feminino, entre 14 e 15 anos de idade, do turno vespertino. Quanto aos professores, os 5 participantes são do sexo feminino entre 29 e 50 anos de idade, com tempo de carreira oscilando entre 5 e 29 anos. Por outro lado, estes lecionam matérias diversas, como matemática, trabalho social, educação física, trabalho social e orientação. A maioria conta com dois empregos.

Os resultados foram agrupados em três temas que são: escola e ambiente escolar, consumo de drogas e programas de prevenção

- Escola e ambiente escolar

Os professores relatam que a escola secundária não fomenta nem favorece um ambiente escolar saudável. Por sua parte, os alunos apontam que os professores não dão exemplo de seus atos e que não há uma orientação adequada.

Em face desta situação, é importante que os adolescentes contem com pessoas que lhes proporcionem confiança e orientação. Tal situação favorece a consolidação de um estilo de vida saudável, onde pais e professores têm um papel fundamental, e onde a escola deve ter como prioridade a promoção e educação para a saúde dos adolescentes, melhorando com isso sua qualidade de vida. Conforme dito anteriormente, a escola é um ambiente propício para que o estudante adquira habilidades e destrezas que favoreçam sua saúde individual, familiar e social.

- Consumo de drogas

No que se refere ao consumo de drogas, os professores reconhecem que fumam dentro das instalações e inclusive já chegaram com hálito alcoólico, assim como fazem menção de que alguns alunos também fumam e ocasionalmente chegam a ingerir álcool dentro das instalações da escola. Por sua parte, os alunos relatam que os professores fumam dentro da sala de aula e não dão exemplo do que dizem, uma vez que alguns deles os orientam com relação às drogas. Da mesma forma, os jovens relatam que alguns de seus companheiros fumam na parte de trás da escola, e não se importam em ser sancionados, nem expulsos. As razões dadas pelos adolescentes para o uso de substâncias psicoativas são a rebeldia, gostar, a falta de compressão familiar ou a fim de pertencer a um grupo de amigos, entre outras.

O consumo de drogas entre os estudantes está relacionado à reprovação, desintegração familiar ou baixa auto-estima. Este fenômeno se observa com maior freqüência nos adolescentes, população vulnerável onde a família, os amigos, a sociedade e os meios de comunicação influenciam o consumo de drogas. Tal fato ocasiona um problema sério, pois como já se mencionou, a adolescência é uma etapa vulnerável, onde o jovem enfrenta mudanças pessoais, familiares e sociais. Deste modo, esta etapa é crucial não só para o adolescente, mas também para a família, amigos e professores, os quais precisam saber como lidar com os conflitos que o adolescente sofre.

Por esta razão a prevenção deve estar voltada ao fortalecimento e a promoção dos fatores protetores no âmbito escolar, proporcionando às crianças e jovens, opções para decidir por um estilo de vida saudável(6).

- Programa de Prevenção

Pelo lado dos programas de prevenção, alguns dos professores indicam que a escola oferece orientação, apoio, motivação, confiança e conversas que favorecem um estilo de vida saudável ao adolescente. Entretanto, esta parte se vê afetada pelos maus exemplos que alguns dos professores dão aos estudantes. Além disso, as palestras que ocorrem na instituição são no turno matutino ou ocasionalmente em horários específicos. Os estudantes sugerem que a escola oferece capacitação, ensino e conselhos para afastar-se das drogas, mas infelizmente isto ocorre apenas no turno matutino, e quando chega a acontecer no turno vespertino é apenas voltado para alguns grupos.

Diante desta problemática, é necessário que as instituições educativas implementem estratégias que permitam ao adolescente tomar consciência do problema sério que é o consumo de drogas. Para que isto se realize, é importante que os diretores da escola realizem associações com outras instituições para promover a cultura da promoção e prevenção das drogas, mas que estas sejam levadas a ambos os turnos. Onde se promovam programas de promoção à saúde escolar, além de se contar com uma articulação entre os setores da saúde e educação para estabelecer programas de trabalho; construção de uma perspectiva interdisciplinar e multidisciplinar; compreensão da realidade; e desenvolvimento de grupos de alunos, famílias e docentes(7).

Quanto à observação não-participativa, pôde-se perceber que o ambiente escolar não é próprio para os adolescentes, visto que a escola está localizada em uma zona conflitiva da cidade. Portanto os alunos são influenciados pelos jovens que se encontram nas ruas. Além disso, foi observado que no interior da escola é notória a grande apatia por parte dos alunos para com a instituição, gerada por um grande desinteresse em conservar as instalações em bom estado ou em um ambiente saudável. Também se percebeu que existe uma perda de valores, pois os alunos não têm respeito para com seus professores e companheiros. Por sua vez, a maioria dos professores não mostra interesse pelo desenvolvimento acadêmico e pessoal dos alunos. Ocasionalmente, estes não se importam com os problemas que os adolescentes apresentam, o que faz com que o estudante pense que não é importante.

CONCLUSÕES

De acordo com os objetivos, observa-se que os professores e alunos não identificam a Escola como "Fator Protetor". Tal constatação teve base nos resultados obtidos através das entrevistas e da observação não-participativa, onde se analisou que a escola não é um ambiente propício para gerar um ambiente saudável para o adolescente.

Deste modo os alunos mencionam que os professores não dão exemplo do que dizem, pois eles são os primeiros a fumar dentro da instituição. Além disso, fazem menção a professores que chegaram com hálito alcoólico para dar aula e dizem que a escola não é um fator protetor, acordo com as entrevistas realizadas na "Escola Secundária,". Tanto alunos como professores relatam que este é um espaço que propicia o consumo de substâncias que causam dependência, dado que os alunos tomam o exemplo dos professores e companheiros.

Da mesma forma, os professores mencionam a necessidade, por parte das autoridades da instituição, de um programa adequado para fomentar um ambiente saudável, onde o adolescente tenha um desenvolvimento integral.

Por esta razão, o presente estudo considera importante destacar que a "Escola", segundo a visão de adolescentes e professores não é um "Fator Protetor", e sim um Fator de Risco. Para reverter este aspecto, é importante que os professores e alunos tomem consciência da importância de estabelecer programas de promoção e prevenção, para evitar o consumo de drogas. Assim sendo, é necessário que a Secretária de Educação Pública, como reitora das escolas, se conscientize da importância de gerar políticas de saúde que contribuam para um ambiente saudável para o estudante, e que sejam realizadas através de programas de educação para a saúde. Estas políticas devem estar voltadas para a promoção e prevenção das drogas, já que, em Querétaro, o fenômeno da dependência de drogas entre os adolescentes está presente de maneira exagerada, conforme revela a pesquisa nacional de vícios de 2002.

A promoção da saúde é fundamental no desenvolvimento do educando. Deste modo, deve existir uma articulação entre o setor educativo e o setor da saúde com o objetivo de fomentar a saúde escolar, sobretudo nas escolas secundárias, onde os adolescentes adotam ou imitam as ações dos adultos sem se importar com o dano que tal ato possa lhes ocasionar, ou a fim de pertencer a um determinado grupo(7).

A articulação das escolas secundárias também deve estar presente com a Universidade, com participação ativa da Faculdade de Enfermagem, onde esta desenvolva os programas preventivos orientados aos adolescentes e lhes conscientize dos problemas e suas conseqüências. O trabalho em conjunto permitirá que a visão dos adolescentes e professores mude e que a Escola se converta em um "Fator Protetor" contra o consumo de drogas.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas/CICAD da Subsecretaria de Segurança Multidimensional da Organização dos Estados Americanos/OEA, a Secretaria Nacional Antidrogas/SENAD, aos docentes da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OMS para o desenvolvimento da pesquisa em enfermagem, a população da amostra dos estudos e aos representantes dos oito países Latinoamericanos que participaram do I e II Programa de Especialização On-line de Capacitação e Investigação sobre o Fenômeno das Drogas - PREINVEST oferecido no biênio 2005/2006 pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, na modalidade de ensino a distância.

REFERÊNCIAS

  • 1. Secretaría de Salud (SSA). Encuesta Nacional de Adicciones: alcohol, tabaco y drogas. Disponible en: www.ssa.gob.mx México; 2002.
  • 2. Zagury T. O adolescente por ele mismo 11ed. Rio de Janeiro: Editorial Record; 2001.
  • 3. Beck FK. Diagnoctic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-III-R). Washigton: American Psychiatric Association; 1987.
  • 4
    Secretaria de Educación Pública, SEP, México. Programa Interinstitucional de Educación Saludable: Escuela saludable y segura, libre de humo de tabaco. 2001. Disponible en: http://www.sep.gob.mx/wb2/sep/sep_Bol4441104
  • 5
    Consejo Nacional para el Control de Estupefacientes (CONACE); Programa de Prevención de Adicciones en Chile. 2004. Disponible en: http://www.conace.cl/inicio/conace.php
  • 6. Organización Panamericana de la Salud (OPS). Escuelas Promotoras de Salud en las Américas (2005). Disponible en: http://www.paho.org/spanish/HPP/HPM/HEC/hs_about.htm
  • 7. Ferriani MGC. Saúde Escolar: Contradições e desafios. Goiânia: AB Editora; 2005.
  • 8. Minayo MCS. Pesquisa Social: Teoría, método e criatividade. 23 ed. Petrópolis: Editora Vozes; 1994.
  • 9. Minayo MC. Fase de trabalho de campo. In: Minayo MCS: O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC-ABRAS-CO; 1992. p. 105-96.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    08 Ago 2008
  • Data do Fascículo
    Ago 2008

Histórico

  • Aceito
    10 Jan 2008
  • Recebido
    20 Mar 2007
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