Inquérito intradérmico com histoplasmina e paracoccidioidina em duas regiões do Rio Grande do Sul

Zembrzuski, Maria Margarete; Bassanesi, Maria Cristina; Wagner, Luciane C.; Severo, Luiz Carlos

doi:10.1590/S0037-86821996000100001

Resumos

Entre agosto e outubro de 1992, realizou-se estudo de prevalência de Intradermorreação com histoplasmina e paracoccidioidina nas cidades de Cachoeira do Sul (Vale do Rio Jacuí) e Santo Ângelo (Encosta Ocidental do Planalto), Rio Grande do Sul, Brasil. O teste cutâneo foi aplicado em 193 soldados em Cachoeira do Sul e 161 soldados de Santo Ângelo, ambos grupos com idade entre 17 e 19 anos. Em Cachoeira do Sul a prevalência de testes positivos para o histoplasmina foi de 89% e para a paracoccidioidina foi de 82%. Em Santo Angelo 48% das reações intradérmicas foram positivas para histoplasmina e 39% para paracoccidioidina.

Histoplasmose; Paracoccidioidomicose; Epidemiologia

From August to October 1992 a study of prevalence of cutaneous positivity to histoplasmin and paracoccidioidin was carried out in the cities of Cachoeira do Sul (Valley of jacuí River) and Santo Ângelo (western hillside of the PlateAn), Rio Grande do Sul, Brazil. Skin tests were made in 193 soldiers from Cachoeira do Sul and 161 soldiers from Santo Ângelo, both groups of 17 to 19 years of age. In Cachoeira do Sul the prevalence of positive tests to histoplasmin was 89% and to paracoccidioidin 82%. In Santo Ângelo 48% of the intradermical reactions were positive to histoplasmin and 39% to paracoccidioidin.

Histoplasmosis; Paracoccidioidomycosis; Epidemiology

ARTIGO

Inquérito intradérmico com histoplasmina e paracoccidioidina em duas regiões do Rio Grande do Sul

Maria Margarete Zembrzuski; Maria Cristina Bassanesi; Luciane C. Wagner; Luiz Carlos Severo

Curso de Pós-Graduação em Pneumologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Suporte financeiro: CNPq

^{Endereço para correspondência} Endereço para correspondência: Dr. L.C. Severo. IPD Santa Casa, R. Annes Dias 285, 90020-090 Porto Alegre RS. Fax: (051) 227-4040.

RESUMO

Entre agosto e outubro de 1992, realizou-se estudo de prevalência de Intradermorreação com histoplasmina e paracoccidioidina nas cidades de Cachoeira do Sul (Vale do Rio Jacuí) e Santo Ângelo (Encosta Ocidental do Planalto), Rio Grande do Sul, Brasil. O teste cutâneo foi aplicado em 193 soldados em Cachoeira do Sul e 161 soldados de Santo Ângelo, ambos grupos com idade entre 17 e 19 anos. Em Cachoeira do Sul a prevalência de testes positivos para o histoplasmina foi de 89% e para a paracoccidioidina foi de 82%. Em Santo Angelo 48% das reações intradérmicas foram positivas para histoplasmina e 39% para paracoccidioidina.

Palavras-chaves: Histoplasmose. Paracoccidioidomicose. Epidemiologia.

SUMMARY

From August to October 1992 a study of prevalence of cutaneous positivity to histoplasmin and paracoccidioidin was carried out in the cities of Cachoeira do Sul (Valley of jacuí River) and Santo Ângelo (western hillside of the PlateAn), Rio Grande do Sul, Brazil. Skin tests were made in 193 soldiers from Cachoeira do Sul and 161 soldiers from Santo Ângelo, both groups of 17 to 19 years of age. In Cachoeira do Sul the prevalence of positive tests to histoplasmin was 89% and to paracoccidioidin 82%. In Santo Ângelo 48% of the intradermical reactions were positive to histoplasmin and 39% to paracoccidioidin.

Key-words: Histoplasmosis. Paracoccidioidomycosis. Epidemiology.

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Recebido para publicacão era 16/02/95.

1. Fischman O. Inquérito histoplasmínico. Revista da Faculdade de Agronomia e Veterinária Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2:45- 51,1959.
2. Londero AT, Ramos CD. The status of histoplasmosis in Brazil. Mycophatologia 64:153- 156,1978.
3. Londero AT, Ramos CD. Paracoccidioidomicose. Estudo clínico e micológico de 260 casos no interior do Estado do Rio Grande do Sul. Journal de Pneumologia 16:129-132,1990.
4. Marsiaj N, Guimarães N, Cunha JP, Oliveira Lima A. Investigações preliminares sobre a incidência de sensibilidade cutânea à histoplasmina no Brasil. O Hospital (Rio) 36:167-171,1949.
5. Marsiaj N, Py A, Pegas N. Primeiras pesquisas sobre sensibilidade cutânea à histoplasmina no Estado do Rio Grande do Sul - Suas relações com as lesões pulmonares residuais. Revista Brasileira de Medicina 7:157-163,1950.
6. Rocha MM. Histoplasmose disseminada em pacientes com Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Estudo de 25 casos. Tese de Mestrado. Universidade Federal Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1992.
7. Rocha MM, Severo LC. Histoplasmose disseminada em pacientes com Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Estudo de 25 casos. Revista do Instituto de Medicina tropical de São Paulo 36:167-170,1994.
8. Seabury JH. The place histoplasmosis in the pratice of medicine. In: Sweany, HC. (ed). Histoplasmosis. Charles CThomas, Pub Springfield, p.492-503, 1960.
9. Severo LC, Rizzon CFC, Roesch EW, Porto NS. Histoplasmose pulmonar aguda: episódio em casal de adultos. Revista da Associação Médica do Rio Grande do Sul 37:281-283,1993.
10. Wanke B. Histoplasmose. Estudo epidemiológico, clínico e experimental. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1985.

Endereço para correspondência:

Dr. L.C. Severo. IPD Santa Casa,

R. Annes Dias 285, 90020-090 Porto Alegre RS.

Fax: (051) 227-4040.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
09 Abr 2013
Data do Fascículo
Fev 1996

Histórico

Aceito
16 Fev 1995
Recebido
16 Fev 1995

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[1] 1. Fischman O. Inquérito histoplasmínico. Revista da Faculdade de Agronomia e Veterinária Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2:45- 51,1959.

[2] 2. Londero AT, Ramos CD. The status of histoplasmosis in Brazil. Mycophatologia 64:153- 156,1978.

[3] 3. Londero AT, Ramos CD. Paracoccidioidomicose. Estudo clínico e micológico de 260 casos no interior do Estado do Rio Grande do Sul. Journal de Pneumologia 16:129-132,1990.

[4] 4. Marsiaj N, Guimarães N, Cunha JP, Oliveira Lima A. Investigações preliminares sobre a incidência de sensibilidade cutânea à histoplasmina no Brasil. O Hospital (Rio) 36:167-171,1949.

[5] 5. Marsiaj N, Py A, Pegas N. Primeiras pesquisas sobre sensibilidade cutânea à histoplasmina no Estado do Rio Grande do Sul - Suas relações com as lesões pulmonares residuais. Revista Brasileira de Medicina 7:157-163,1950.

[6] 6. Rocha MM. Histoplasmose disseminada em pacientes com Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Estudo de 25 casos. Tese de Mestrado. Universidade Federal Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1992.

[7] 7. Rocha MM, Severo LC. Histoplasmose disseminada em pacientes com Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Estudo de 25 casos. Revista do Instituto de Medicina tropical de São Paulo 36:167-170,1994.

[8] 8. Seabury JH. The place histoplasmosis in the pratice of medicine. In: Sweany, HC. (ed). Histoplasmosis. Charles CThomas, Pub Springfield, p.492-503, 1960.

[9] 9. Severo LC, Rizzon CFC, Roesch EW, Porto NS. Histoplasmose pulmonar aguda: episódio em casal de adultos. Revista da Associação Médica do Rio Grande do Sul 37:281-283,1993.

[10] 10. Wanke B. Histoplasmose. Estudo epidemiológico, clínico e experimental. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1985.