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Further experiments on susceptibility of Biomphalaria amazonica to Schistosoma mansoni

Abstracts

A sample of Biomphalaria amazonica from Porto Velho, Rondônia state, was exposed to miracidia of Schistosoma mansoni (SJ2 strain) from São José dos Campos, São Paulo state (five miracidia per snail). Water freshly taken from the snails' breeding place was used to make sure that its quality was compatible with hatching of miracidia and their penetration into the snails. The resulting infection rate was 3.5%, as against 45% in B. tenagophila controls. In comparison with the controls, B. amazonica, besides a lower infection rate, showed a longer prepatent period and a lower cercarial production. These characteristics seem to indicate that it is a poor host of S. mansoni, like B. straminea, but it should be considered that, this notwithstanding, the latter is admittedly a good vector of the parasite in hyperendemic areas of northeastern Brazil. These results point to the possibility of introduction of schistosomiasis mansoni into the western Amazonian region, where B. amazonica is widespread.


Uma amostra de Biomphalaria amazonica de Porto Velho, Estado de Rondônia, foi exposta a miracídios de Schistosoma mansoni (cepa SJ2) de São José dos Campos, Estado de São Paulo (cinco miracídios para cada molusco). Foi utilizada água recém-colhida do criadouro dos moluscos para verificar se sua qualidade era compatível com a eclosão dos miracídios e a penetração destes nos caramujos. O índice de infecção resultante foi de 3,5%, em comparação com 45% nos controles (B. tenagophila). Em relação à cepa de B. tenagophila, mostrou a B. amazonica, além de menor índice de infecção, um período prepatente mais longo e menor produção de cercárias. Estas características parecem indicar que a B. amazonica é má hospedeira do S. mansoni, como a B. straminea, mas deve-se levar em conta que, apesar disso, esta última é reconhecidamente boa vetora do parasito em áreas hiperendêmicas do nordeste do Brasil. Estes resultados indicam a possibilidade de introdução da xistosomose mansoni na Amazônia Ocidental, onde é comum a ocorrência da B. amazonica.


ABSTRACTRESUMO

Further experiments on susceptibility of Biomphalaria amazonica to Schistosoma mansoni

W. Lobato Paraense1

Lygia R. Corrêa1

Instituto Oswaldo Cruz, Departamento de Malacologia, Rio de Janeiro, Brazil

A sample of Biomphalaria amazonica from Porto Velho, Rondônia state, was exposed to miracidia of Schistosoma mansoni (SJ2 strain) from São José dos Campos, São Paulo state (five miracidia per snail). Water freshly taken from the snails' breeding place was used to make sure that its quality was compatible with hatching of miracidia and their penetration into the snails. The resulting infection rate was 3.5%, as against 45% in B. tenagophila controls. In comparison with the controls, B. amazonica, besides a lower infection rate, showed a longer prepatent period and a lower cercarial production. These characteristics seem to indicate that it is a poor host of S. mansoni, like B. straminea, but it should be considered that, this notwithstanding, the latter is admittedly a good vector of the parasite in hyperendemic areas of northeastern Brazil. These results point to the possibility of introduction of schistosomiasis mansoni into the western Amazonian region, where B. amazonica is widespread.

Uma amostra de Biomphalaria amazonica de Porto Velho, Estado de Rondônia, foi exposta a miracídios de Schistosoma mansoni (cepa SJ2) de São José dos Campos, Estado de São Paulo (cinco miracídios para cada molusco). Foi utilizada água recém-colhida do criadouro dos moluscos para verificar se sua qualidade era compatível com a eclosão dos miracídios e a penetração destes nos caramujos. O índice de infecção resultante foi de 3,5%, em comparação com 45% nos controles (B. tenagophila). Em relação à cepa de B. tenagophila, mostrou a B. amazonica, além de menor índice de infecção, um período prepatente mais longo e menor produção de cercárias. Estas características parecem indicar que a B. amazonica é má hospedeira do S. mansoni, como a B. straminea, mas deve-se levar em conta que, apesar disso, esta última é reconhecidamente boa vetora do parasito em áreas hiperendêmicas do nordeste do Brasil. Estes resultados indicam a possibilidade de introdução da xistosomose mansoni na Amazônia Ocidental, onde é comum a ocorrência da B. amazonica.

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Publication Dates

  • Publication in this collection
    02 July 2009
  • Date of issue
    Sept 1985
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