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ACHADOS RADIOGRÁFICOS, SINAIS E SINTOMAS NAS DISFUNÇÕES DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

RADIOGRAPHIC FINDINGS, SIGNS AND SYMPTOMS IN TEMPOROMANDIBULAR JOINT DYSFUNCTIONS

Resumos

Os achados radiográficos e os sinais e sintomas de pacientes com disfunções da articulação temporomandibular (ATM) foram estudados. Através da incidência transcranial para ATM, foram verificadas a presença de alterações degenerativas e a estimativa de excursão condilar. Pelo exame clínico, foram avaliados dados como queixa principal, padrão de ocorrência de dor, sinais de dor muscular e sinais articulares de disfunção. As alterações radiográficas mais freqüentes foram as degenerativas. As alterações degenerativas mais freqüentes foram, em ordem decrescente, facetamento, eburnação e osteofito. As alterações degenerativas foram mais freqüentes no côndilo do que na eminência articular. A estimativa de excursão condilar foi, em ordem decrescente, normo, hiper e hipoexcursão. Não foi observada relação entre achados radiográficos e sinais ou sintomas específicos

Articulação temporomandibular; Articulação temporomandibular


A study of radiographic findings and of signs and symptoms in temporomandibular joint (TMJ) dysfunction was made. Through TMJ transcranial radiographs, the presence of degenerative alterations as well as the estimate of condylar excursion were examined. Data such as chief complaint, pattern of occurrence of pain, signs of muscular pain, and articular signs of dysfunction were evaluated through clinical examination. The most frequent radiographic findings were the degenerative alterations. The most frequent ones were, in decreasing order, flattening, eburnation and osteophyte. Degenerative alterations were more frequent in the condyle than in the articular eminence. The estimates of condylar excursion were, in decreasing order, normo, hyper and hypoexcursion. No relationship between radiographic findings and specific signs or symptoms was observed

Temporomandibular joint; Temporomandibular joint


ACHADOS RADIOGRÁFICOS, SINAIS E SINTOMAS NAS DISFUNÇÕES DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

RADIOGRAPHIC FINDINGS, SIGNS AND SYMPTOMS IN TEMPOROMANDIBULAR JOINT DYSFUNCTIONS

Ana Maria PALACIOS-MORENO ** Estagiária da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Estagiária da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.** Professor Doutor da Disciplina de Radiologia do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.*** Professor Associado da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

Israel CHILVARQUER *** Estagiária da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Estagiária da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.** Professor Doutor da Disciplina de Radiologia do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.*** Professor Associado da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

João Gualberto de Cerqueira LUZ **** Estagiária da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Estagiária da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.** Professor Doutor da Disciplina de Radiologia do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.*** Professor Associado da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

PALACIOS-MORENO, A. M. et al. Achados radiográficos, sinais e sintomas nas disfunções da articulação temporomandibular. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 11, n. 4, p. 273-278, out./dez. 1997.

Os achados radiográficos e os sinais e sintomas de pacientes com disfunções da articulação temporomandibular (ATM) foram estudados. Através da incidência transcranial para ATM, foram verificadas a presença de alterações degenerativas e a estimativa de excursão condilar. Pelo exame clínico, foram avaliados dados como queixa principal, padrão de ocorrência de dor, sinais de dor muscular e sinais articulares de disfunção. As alterações radiográficas mais freqüentes foram as degenerativas. As alterações degenerativas mais freqüentes foram, em ordem decrescente, facetamento, eburnação e osteofito. As alterações degenerativas foram mais freqüentes no côndilo do que na eminência articular. A estimativa de excursão condilar foi, em ordem decrescente, normo, hiper e hipoexcursão. Não foi observada relação entre achados radiográficos e sinais ou sintomas específicos.

UNITERMOS: Articulação temporomandibular * disfunções; Articulação temporomandibular * radiologia.

INTRODUÇÃO

O exame radiográfico faz parte da rotina de avaliação clínica de quadros de disfunção da articulação temporomandibular (ATM). Tem como principais objetivos a verificação de alterações das estruturas articulares classificadas como degenerativas e também a verificação da amplitude de excursão condilar. As alterações degenerativas compreendem facetamento, erosão, osteofito, esclerose, concavidade e pseudocisto3,11,13. A amplitude de movimento condilar é classificada como normo, hiper ou hipoexcursão6.

Porém, o significado das alterações degenerativas, bem como da posição condilar, é controverso. As alterações degenerativas são freqüentes nas disfunções da ATM5,11,13. Também são freqüentes em indivíduos idosos, conforme verificado em estudos com material de necrópsia1,8. Entretanto, podem ser observadas em indivíduos assintomáticos6,11.

Por sua vez, a posição condilar alterada, observada na maioria dos casos de disfunção da ATM, também pode ser encontrada em indivíduos assintomáticos15. Excursões condilares amplas têm sido relacionadas a sintomas específicos de disfunção da ATM9. Porém, indivíduos assintomáticos também podem apresentar uma falsa hiperexcursão12.

A proposta deste trabalho foi verificar a freqüência de achados radiográficos em pacientes com disfunções da ATM, representados por alterações degenerativas e pela estimativa de excursão condilar, e sua possível associação com sinais e sintomas.

MATERIAIS E MÉTODOS

Foram avaliados 40 pacientes com diagnóstico de disfunção da ATM. Foram anotados dados pessoais, como gênero e faixa etária, queixa principal e padrão de dor. Com vistas ao padrão de dor, foi verificada a relação da ocorrência ou do agravamento da dor com função mastigatória ou fonoarticulatória, tensão emocional ou variações da temperatura por condições climáticas. A seguir, foi realizada palpação da musculatura e da ATM, bem como ausculta dessa última. A palpação da musculatura compreendeu as seguintes localizações: masseter superficial, masseter profundo, temporal anterior, temporal posterior, frontal, região de vértex, cervicais posteriores, esternocleidomastóideo, digástrico e pterigóideo medial, por via extrabucal, inserção do temporal e pterigóideo lateral, por via intrabucal. A palpação da ATM compreendeu os aspectos lateral e posterior da cápsula. A ausculta da ATM compreendeu a pesquisa de ruídos articulares, como estalo e crepitação.

A seguir, foram solicitados exames radiográficos, representados pelas incidências panorâmica (elipsopantografia) e transcranial para ATM. As avaliações propostas foram feitas fundamentalmente com a incidência transcranial, sendo a panorâmica utilizada como incidência auxiliar e na pesquisa de alterações outras nos maxilares, não sendo objeto deste estudo. A análise radiográfica compreendeu a pesquisa de alterações degenerativas e a estimativa de excursão condilar. Na pesquisa de alterações degenerativas no côndilo e na eminência articular da fossa temporal, os achados foram classificados como: - facetamento, representado pela perda da convexidade ou da concavidade das superfícies articulares (Figura 1); erosão, área localizada de rarefação óssea; osteofito, área sobrelevada a partir da superfície articular; eburnação, radiopacidade aumentada; pseudocisto, área radiolúcida abaixo da superfície articular3,11,13. A excursão condilar foi estimada no movimento de abertura máxima, tendo como referência o ápice da eminência articular do temporal, com o seguinte critério: normoexcursão, quando o côndilo e a eminência articular estavam topo-a-topo; hiperexcursão, quando o côndilo ultrapassava a eminência articular; hipoexcursão, quando o côndilo ficava aquém da eminência articular6 (Figura 2).

FIGURA 1 -
Incidência transcranial para ATM, evidenciando facetamento.
FIGURA 2 -
Incidência transcranial para ATM, evidenciando hipoexcursão.

RESULTADOS

A distribuição dos pacientes de acordo com gênero e faixa etária é observada na Tabela 1. Verificamos um predomínio do gênero feminino e da faixa etária de 20 a 39 anos. A distribuição das alterações degenerativas verificadas radiograficamente, por articulação, é observada na Tabela 2. Notamos um predomínio do facetamento, em especial no côndilo, não havendo casos de erosão nem de pseudocisto. A distribuição da estimativa da excursão condilar, por articulação, é observada na Tabela 3. Verificamos um predomínio da normoexcursão, bilateralmente. A distribuição dos tipos de queixa principal em relação aos achados radiográficos por articulação é verificada na Tabela 4. Houve predomínio da dor articular, associada ao facetamento e à normoexcursão. A distribuição do padrão de ocorrência de dor em relação aos achados radiográficos por articulação é verificada na Tabela 5. Houve predomínio de dor à função, associada ao facetamento e à normoexcursão. A distribuição dos sinais de dor muscular em relação aos achados radiográficos por articulação é verificada na Tabela 6. Houve predomínio da dor no masseter superficial, associada ao facetamento e à normoexcursão. A distribuição dos sinais articulares em relação aos achados radiográficos por articulação é verificada na Tabela 7. Houve predomínio de dor posterior à cápsula e de estalos, ambos associados ao facetamento e à normoexcursão.

Faixa etáriaGênero10-1920-2930-3940-4950-59TotalMasculino-32117Feminino810102333Total813123440
TABELA 1 - Distribuição dos pacientes de acordo com o gênero e a faixa etária (em anos).

EstruturaAlteraçãoCôndiloEminência articularTotalFacetamento61566Eburnação271239Osteofito1-1
TABELA 2 - Distribuição das alterações degenerativas, verificadas radiograficamente, por articulação.

LadoEstimativaDireitoEsquerdoTotalNormoexcursão212142Hiperexcursão161632Hipoexcursão336
TABELA 3 - Distribuição da estimativa de excursão condilar, verificada radiograficamente, por articulação.

Achado radiográficoQueixa principalAlterações degenerativasExcursão condilarFacetamentoEburnaçãoOsteofitoNormo excursãoHiper excursãoHipo excursãoDor articular3512-2551Otalgia148-862Dor muscular118-48-Cefaléia104-66-Estalos72173-Dor pré-auricular62-24-Limitação funcional5613-2Dor cervical42-22-Briquismo1--2--Zumbido44--4-
TABELA 4 - Distribuição dos tipos de queixa principal e dos achados radiográficos, por articulação.

Achado radiográficoPadrão de ocorrênciaAlterações degenerativasExcursão condilarFunçãoFacetamentoEburnaçãoOsteofitoNormo excursãoHiper excursãoHipo excursãoFunção4424125192Tensão emocional3917-2219-Temperatura3012-2210-
TABELA 5 - Distribuição do padrão de ocorrência de dor e dos achados radiográficos, por articulação.

Achado radiográficoLocalizaçãoAlterações degenerativasExcursão condilarFacetamentoEburnaçãoOsteofitoNormo excursãoHiper excursãoHipo excursãoMasseter superficial3719-26183Masseter profundo 3420117143Temporal posterior291812192Temporal anterior2816120122Frontal74-66-Região de vértex2012-1212-Cervicais posteriores2813-3152Esternocleidomastóideo3016-18102Pterigóideo medial2811-2111-Digástrico2211-179-Inserção do temporal3417-24142Pterigóideo lateral3517-2814-
TABELA 6 - Distribuição da presença de dor muscular à palpação e dos achados radiográficos, por articulação.

Sinal/Achado radiográficoSinalAlterações degenerativasExcursão condilarFacetamentoEburnaçãoOsteofitoNormo excursãoNormo excursãoHipo excursãoDor lateral à cápsula3517124243Dor posterior à cápsula3822119193Estalos4318-25253Crepitação72-66-
TABELA 7 - Distribuição dos sinais articulares e dos achados radiográficos, por articulação.

DISCUSSÃO

Na amostra estudada, houve predomínio do gênero feminino e da faixa etária de 20 a 39 anos. Esses dados são compatíveis com casuísticas de disfunções da ATM4,7,10,14. Este estudo teve como base a incidência radiográfica transcranial para ATM, com vistas à pesquisa de alterações degenerativas e à estimativa da excursão condilar. Trata-se da incidência radiográfica de que mais dados pode-se obter na avaliação da ATM, sendo superada apenas pela tomografia linear2.

A freqüência de alterações degenerativas verificadas radiograficamente foi, em ordem decrescente, facetamento, eburnação e osteofito. Essas alterações ocorreram mais no côndilo do que na eminência articular. No côndilo, o facetamento foi o achado mais freqüente, enquanto que, na eminência articular, a eburnação foi mais freqüente. Esses dados são compatíveis com alguns estudos sobre achados radiográficos nas disfunções da ATM1,11. Entretanto, diferem de outros estudos, por critérios ou técnicas radiográficas diferentes5,8,13. Também, nossos achados diferem dos apresentados por indivíduos assintomáticos6,8.

Na estimativa da excursão condilar, houve predominância da normoexcursão, seguida da hiperexcursão e da hipoexcursão, com ocorrência bilateral. Dados semelhantes, em parte, foram relatados numa pesquisa, com 17,5% dos casos com hipoexcursão, embora os autores não tenham descrito os dados das demais categorias de excursão condilar6. Também, nossos dados estão de acordo, em parte, com outro estudo que mostrou maior freqüência de excursões amplas, não havendo diferença significante para os casos de limitação funcional clínica9.

Os sinais e sintomas constatados são característicos das disfunções da ATM. Houve predomínio da queixa de dor, articular ou em outras áreas de referência, seguida de estalos e de limitação funcional, achados coerentes com outros estudos4,10,14. A presença de um padrão de ocorrência de dor, em especial relacionado à função, mastigatória ou fonoarticulatória, foi freqüente e é característica das disfunções da ATM4. Os sinais de dor muscular foram, em ordem descrescente, no masseter superficial, pterigóideo lateral, masseter profundo, inserção do temporal, esternocleidomastóideo, temporal posterior, temporal anterior, cervicais posteriores, pterigóideo medial, digástrico, região de vértex e frontal. Esses dados descrevem as áreas mais freqüentes de ocorrência das disfunções com envolvimento muscular4,7. Os sinais articulares de dor posterior e lateral à cápsula, bem como de estalos ou crepitação são característicos das disfunções com envolvimento articular4,7.

Com vistas a uma possível relação dos achados radiográficos com os sinais e sintomas, verificamos uma predominância dos achados de facetamento entre as alterações degenerativas quanto a queixa principal, padrão de ocorrência de dor, presença de dor muscular à palpação e sinais articulares. O mesmo achado refere-se à predominância da normoexcursão na estimativa de excursão condilar. A presença do facetamento significa uma alteração degenerativa decorrente de sobrecargas na ATM, o que pode ser associado ao envolvimento muscular freqüente, em especial do masseter e do temporal. Também, diante da grande freqüência do comprometimento muscular, seria esperada uma ocorrência da hipoexcursão com maior intensidade. Entretanto, como temos verificado por experiência clínica, as limitações funcionais não são observadas com a mesma freqüência do envolvimento muscular.

O exame radiográfico é parte básica do exame de pacientes com disfunção da ATM, tendo principal valor no estadiamento da doença. Um estudo mostrou diferença apenas na freqüência de alterações degenerativas e, não, no seu tipo entre indivíduos com disfunção e assintomáticos11. O significado das alterações degenerativas com vistas ao prognóstico é limitado, pois não tem sido verificada relação significante entre a evolução da melhora no tratamento da disfunção e um achado radiográfico específico5. Devemos ter cuidado também na interpretação da estimativa da excursão condilar, posto que nosso estudo mostrou predomínio da normoexcursão. Vale lembrar que uma posição condilar alterada ou uma falsa hiperexcursão também podem ser observados em indivíduos assintomáticos12,15.

CONCLUSÕES

  • As alterações radiográficas mais freqüentes foram as degenerativas.

  • As alterações degenerativas mais freqüentes foram, em ordem decrescente, facetamento, eburnação e osteofito.

  • As alterações degenerativas foram mais freqüentes no côndilo do que na eminência articular.

  • A estimativa de excursão condilar foi, em ordem decrescente, normoexcursão, hiperexcursão e hipoexcursão.

  • Não foi observada relação entre achados radiográficos e sinais ou sintomas específicos.

PALACIOS-MORENO, A. M. et al. Radiographic findings, signs and symptoms in temporomandibular joint dysfunctions. Rev Odontol Univ São Paulo, v. 11, n. 4, p. 273-278, out./dez. 1997.

A study of radiographic findings and of signs and symptoms in temporomandibular joint (TMJ) dysfunction was made. Through TMJ transcranial radiographs, the presence of degenerative alterations as well as the estimate of condylar excursion were examined. Data such as chief complaint, pattern of occurrence of pain, signs of muscular pain, and articular signs of dysfunction were evaluated through clinical examination. The most frequent radiographic findings were the degenerative alterations. The most frequent ones were, in decreasing order, flattening, eburnation and osteophyte. Degenerative alterations were more frequent in the condyle than in the articular eminence. The estimates of condylar excursion were, in decreasing order, normo, hyper and hypoexcursion. No relationship between radiographic findings and specific signs or symptoms was observed.

UNITERMS: Temporomandibular joint * dysfunctions; Temporomandibular joint * radiology.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Recebido para publicação em 14/03/97

Aceito para publicação em 04/06/97

  • * Estagiária da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
    Estagiária da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
    ** Professor Doutor da Disciplina de Radiologia do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
    *** Professor Associado da Disciplina de Traumatologia Maxilofacial do Departamento de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      23 Nov 1998
    • Data do Fascículo
      Out 1997

    Histórico

    • Recebido
      14 Mar 1997
    • Aceito
      04 Jun 1997
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