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A construção de uma proposta pedagógica para creches: uma trajetória de pesquisa em psicologia do desenvolvimento

Resumos

Nossas pesquisas visam investigar alguns elementos mediadores da interação criança-meio baseadas em uma abordagem sócio-interacionista de desenvolvimento, a qual concebe a construção do conhecimento, da linguagem e da subjetividade se dando nas e pelas múltiplas interações que o indivíduo estabelece com outras pessoas, em ambientes organizados e estruturados pelos adultos conforme suas concepções sobre desenvolvimento e educação infantil. Alguns pontos básicos para a construção de uma proposta pedagógica para creches já foram sugeridos e exigem uma revisão do papel da recreacionista e dos profissionais de creche no desenvolvimento infantil.


Our investigations aim to study some mediators of the child-environment interaction, based on a socio-interactionist approach which conceives the construction of knowledge, of language and of subjectivity as occurring by and through the interactions the individual establishes with other people, in a setting organized and structured by the adults according to their conceptions about child development and education. Some basic points have been raised for the construction of educational proposals for day care centers, which require a revision of the role of the caretaker and of day care professionals.


A construção de uma proposta pedagógica para creches: uma trajetória de pesquisa em psicologia do desenvolvimento

Maria Clotilde Rossetti Ferreira; Mara Ignez Campos de Carvalho; Márcia Regina Bonagamba Rubiano; Zilma de Moraes Ramos de Oliveira

Centro Brasileiro de Investigação sobre o Desenvolvimento e Educação Infantil - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP

RESUMO

Nossas pesquisas visam investigar alguns elementos mediadores da interação criança-meio baseadas em uma abordagem sócio-interacionista de desenvolvimento, a qual concebe a construção do conhecimento, da linguagem e da subjetividade se dando nas e pelas múltiplas interações que o indivíduo estabelece com outras pessoas, em ambientes organizados e estruturados pelos adultos conforme suas concepções sobre desenvolvimento e educação infantil. Alguns pontos básicos para a construção de uma proposta pedagógica para creches já foram sugeridos e exigem uma revisão do papel da recreacionista e dos profissionais de creche no desenvolvimento infantil.

ABSTRACT

Our investigations aim to study some mediators of the child-environment interaction, based on a socio-interactionist approach which conceives the construction of knowledge, of language and of subjectivity as occurring by and through the interactions the individual establishes with other people, in a setting organized and structured by the adults according to their conceptions about child development and education. Some basic points have been raised for the construction of educational proposals for day care centers, which require a revision of the role of the caretaker and of day care professionals.

INTRODUÇÃO

Há mais de dez anos temos procurado avaliar as condições de atendimento e desenvolvimento de crianças pequenas em creches que atendem famílias de baixa renda. Partimos inicialmente do modelo de cuidado materno substitutivo fundamentado na teoria do apego (para uma revisão, vide Rossetti Ferreira, 1984). Segundo esta perspectiva, o desenvolvimento da criança se dá basicamente através da interação adulto-criança e, em especial, da criança com a mãe, com quem estabelece um forte vínculo afetivo. Daí que freqüentar creche constituiria um risco para a criança por envolver separações diárias da mãe e um cuidado múltiplo, não individualizado, por vários adultos (Main, 1977). Para evitar um eventual prejuízo do desenvolvimento da criança, seria necessário garantir-lhe na creche um cuidado materno substitutivo adequado.

Através de entrevistas e observações realizadas em nove creches da região de Ribeirão Preto, em sua maioria filantrópicas, focalizamos as relações adulto-criança e, em especial, as interações entre a pajem e as crianças sob seu cuidado. Os dados evidenciaram, no conjunto das creches, um ambiente interacional extremamente pobre, com um pequeno grupo de funcionárias trabalhando em condições precárias para atender a muitas crianças, com uma razão adulto-criança entre 1:10 a 1:35, mesmo para os grupos com menos de quatro anos de idade. As interações entre as pajens e as crianças foram pouco freqüentes e de curta duração, sendo raramente registradas cadeias de interações ou diálogos. Foram observados longos períodos de tempo em que as crianças esperavam sua vez de serem atendidas, particularmente em atividades de cuidado físico. Durante essa espera, as crianças com freqüência permaneciam sentadas lado a lado, encostadas na parede, com poucas condições para interagirem umas com as outras e sem nada para fazer. Nossas tentativas de intervenção para melhorar as condições de desenvolvimento das crianças, treinando as pajens para implementarem vários programas de atividades com as crianças e para interagirem com cada criança de forma estimulante e responsiva, surtiram poucos efeitos. Em certos casos notamos até um aumento da espera das outras crianças (Secaf Silveira et al., 1987).

Esses resultados fizeram-nos empreender esforços para que fossem estabelecidos padrões mínimos de qualidade para o atendimento de crianças em creches e, com esse objetivo, produzimos um filme a fim de promover um debate amplo a respeito (Rossetti Ferreira et al., 1983).

Ao mesmo tempo, a realidade da criança entre outras crianças com um adulto com pouca disponibilidade para interagir com elas, levou-nos a questionar a adequação do modelo de cuidado substitutivo para o atendimento de crianças em creches.

Nosso viés cultural havia nos impedido na época de conceber a creche como um contexto de socialização diverso do familiar onde um adulto cuida simultaneamente de várias crianças e onde os parceiros mais disponíveis para interação são as outras crianças. Isso nos fez redirecionar nossas pesquisas para a interação de crianças menores de 4 anos, procurando investigar como e quando ocorrem e que fatores as facilitam ou dificultam.

Interações adulto-criança e criança-criança têm sido cada vez mais estudadas, em especial quando se parte de uma concepção sócio-interacionista do desenvolvimento humano, fundamentada no trabalho de Vygotski (1979, 1984) e Wallon (1966). Nessa concepção, o desenvolvimento cognitivo, a construção do conhecimento, da linguagem e da subjetividade se dão nas e pelas múltiplas interações que o indivíduo estabelece, já desde o nascimento, com outros indivíduos, em ambientes organizados e estruturados pelos adultos conforme suas concepções sobre desenvolvimento e educação infantil.

Temos realizado um conjunto de pesquisas para investigar alguns dos elementos mediadores da interação criança-meio. Três projetos principais já foram concluídos.

PROJETO 1 - Arranjo espacial e distribuição de crianças de 2-3 anos pela área de atividades livres em creches - Campos de Carvalho (1989; 1990b). Feito em colaboração com Alain Legendre, do CNRS francês.

A partir de suas investigações em creches parisienses, Legendre (1986, 1987) sugeriu que a estruturação do espaço de atividades livres em um arranjo semi-aberto, por meio de zonas circunscritas bem definidas, favorece a distribuição das crianças em pequenos grupos longe da pajem e um conseqüente aumento das interações entre crianças menores de três anos.

Tal resultado nos parece ser particularmente relevante se considerado no contexto das nossas creches, nas quais o espaço onde as crianças ficam é em geral aberto e vazio, com poucos objetos e decorações, além de ter grande número de crianças por adulto, como já foi apontado.

Utilizando o modelo de experimentação ecológica (Bronfenbrenner, 1977), modificamos o arranjo espacial da área comumente utilizada pelas crianças de dois anos durante atividades livres em duas creches da região de Ribeirão Preto, a fim de testar aquela hipótese de Legendre.

Para tanto coletamos dados em três fases:

Fase 1 - Arranjo aberto - habitual - as crianças e a pajem foram observadas em seu espaço usual, amplo e vazio, durante quatro sessões distribuídas ao longo de um mês. Na creche 1, as crianças ficavam em um galpão de 126m2. Na creche 2, elas permaneciam em uma sala de 60m2.

Fase 2 - Arranjo aberto com introdução de estantes - Foram introduzidas pequenas estantes de madeira (1,10 x 0,30x 0,50m) na periferia da área de atividades, dez na creche 1 e oito na creche 2, caracterizando ainda um arranjo aberto. Quatro dessas estantes tinham um grande papelão na parte posterior e um segundo papelão foi fixado do lado de duas dessas estantes na creche 1 e em uma delas na creche 2. Foram feitas seis sessões de coleta de dados durante 3 semanas, após cerca de 15 dias de familiarização das crianças e educadores às estantes, tendo sido pedido ao pessoal das creches que as estantes fossem também introduzidas nos dias em que não houvesse coleta de dados.

Fase 3 - Arranjo Semi-Aberto - Foram montadas duas zonas circunscritas (delimitadas pelo menos em três lados) com as estantes. Uma delas ficou perto da pajem e outra, mais estruturada, distante 6 a 8 metros dela. Foram realizadas seis sessões distribuídas entre três a cinco semanas, após cinco dias de familiarização.

A coleta de dados foi feita utilizando duas câmeras fotográficas fixadas em suportes de madeira no alto de paredes opostas, de forma a abranger toda a área, e munidas de um dispositivo que permitia funcionamento automático e conjunto a cada 30 segundos. Em cada sessão de 15 minutos foram obtidas de 30 a 40 fotos por câmera. As fotos simultâneas foram ampliadas em um único papel, permitindo anotar a localização espacial de cada criança e da pajem a cada 30 segundos. Para isso utilizou-se uma máscara de acetato quadriculada, feita com base em fotos do galpão e da sala demarcados de metro em metro com fita crepe.

Os dados foram analisados em termos da ocupação de cada área pelo conjunto das crianças por fase. Em geral, os dados obtidos nas duas creches vão na mesma direção e por isso serão comentados em conjunto a cada fase.

Na fase 1 observou-se uma ocupação preferencial da área em torno do adulto; fora desta área notou-se dispersão das crianças pelo espaço, com freqüentes deslocamentos. Na fase 2 observou-se ocupação preferencial da área em torno das estantes, evidenciando seu papel de suporte para as atividades das crianças neste ambiente escasso em objetos. As estantes que apresentavam maior estruturação, ou seja aquelas cujo papelão formava uma quina, atraíram mais as crianças. Na fase 3 houve nítida preferência de ocupação das zonas circunscritas, sobretudo das mais estruturadas, evidenciando o papel de suporte dessas zonas para a realização de atividades pelas crianças.

Em suma, a análise da distribuição espacial das crianças evidenciou que: (1) a cada fase houve uma reorganização da ocupação do espaço pelas crianças; (2) houve ocupação preferencial de áreas com maior grau de definição espacial; (3) o papel estruturador exercido pelo adulto (aglutinação de crianças à sua volta) é maior quanto menor for a estruturação espacial. Tais dados confirmam as observações de Legendre (1987) em creches muito diferentes das nossas, reforçando a idéia de que a estruturação espacial e a presença de objetos (as estantes no nosso caso) exercem um forte papel de suporte para as atividades das crianças.

A relevância desses resultados para o planejamento de ambientes infantis foi evidenciada no trabalho de intervenção que realizamos com as funcionárias das duas creches. Discutimos com elas o que nossos dados de pesquisa sugeriam em termos de organização de um ambiente que favoreça o envolvimento das crianças em atividades, brincadeiras e interações com companheiros, independentemente da mediação direta do adulto. Discutiu-se também como tal organização propicia à pajem maior disponibilidade para observar as crianças e estabelecer um contato mais individualizado e afetivo com aquelas que percebam precisarem de uma atenção especial ou desenvolver alguma atividade interessante com um grupinho de crianças. Percorremos a creche com as funcionárias, discutindo mudanças possíveis de serem introduzidas.

Retornamos mensalmente à creche 1 para novas discussões e a criatividade desse pessoal nos surpreendeu: utilizaram mobiliário e objetos diversos, inclusive bancos de caminhão e uma velha cadeira de dentista, para organizar as salas das crianças (Campos de Carvalho, 1990a). Fizemos um vídeo sobre os resultados desse trabalho de intervenção, denominado Tempo de Mudança na Creche Dom Bosco (Magalhães et all., 1987), o qual temos utilizado em cursos e treinamentos. Nele há depoimentos de pajens salientando os aspectos acima mencionados e evidências do rompimento do esquema tradicional de atuação do adulto, que toma conta e propõe a mesma atividade para todo o grupo de crianças. Esta visão tradicional é ainda mais absurda com as crianças pequenas que exploram o mundo e constroem seus conhecimentos através da ação e da interação e que, em grandes grupos, tendem a ficar mais quietas e passivas.

PROJETO 2 - Organização social de crianças em creches (Rubiano, 1990).

Pesquisas atuais têm mostrado quanto crianças pequenas têm interesse na outra de mesma idade como parceiro; a riqueza existente em suas trocas sociais; sua capacidade para compartilhar significados e a existência de parcerias privilegiadas, antes mesmo do terceiro ano de vida. Por outro lado, a literatura na área aponta fatores que podem favorecer a interação de crianças quando em grupo. Dentre eles salientamos: a concepção pedagógica reinante na instituição e entre os adultos envolvidos no cuidado da criança; o tamanho do grupo de crianças e as características dos componentes do grupo; os aspectos físicos do ambiente, como tipo, tamanho e número de objetos disponíveis, bem como o arranjo espacial do ambiente.

Através de videotape, gravamos as sessões das fases 2 e 3 do estudo já relatado anteriormente (arranjo aberto e semi-aberto) tendo em vista comparar as associações e as atividades das crianças quando na zona próxima ao adulto e quando ocupavam as zonas circunscritas por meio de divisórias baixas.

Nossas observações confirmaram que as crianças permanecem bastante na zona do adulto (nos dois arranjos) e nas zonas circunscritas, porém evidenciaram que estas zonas oferecem suporte distinto para a interação das crianças e as atividades por elas desenvolvidas. Na zona do adulto as associações foram estabelecidas principalmente com o adulto e as atividades mais freqüentes foram as relacionadas à pajem e também as lúdicas. Já as zonas circunscritas favoreceram as associações, as quais foram estabelecidas quase que exclusivamente entre crianças. Nestas zonas predominaram as atividades lúdicas, especialmente aquelas envolvendo o "faz-de-conta".

Durante o estudo evidenciamos algumas parcerias privilegiadas entre as crianças. No momento pretendemos explorar o papel de suporte para as atividades oferecido por relacionamentos mais freqüentes. Para isto pretendemos comparar a duração e o tipo de atividades desenvolvidas entre parceiros privilegiados e parceiros ocasionais. Um outro objetivo nosso no momento é verificar modificações evolutivas na organização social de grupos estáveis de crianças, ampliando a observação para outras faixas etárias.

PROJETO 3 - Jogos de papéis como perspectiva para análise de interação criança-criança e adulto-criança (Oliveira, 1988).

Na investigação do valor das interações com parceiros de mesma idade no desenvolvimento infantil propusemos o conceito de "jogo de papéis" como matriz básica do processo interativo, o qual criaria as condições básicas para internalização das relações sociais, através da tomada de diferentes perspectivas pelos parceiros da interação. Tal processo de internalização seria necessário para a diferenciação eu-outro e conseqüente construção da noção de interlocutor representado, naquilo que seria o pensamento discursivo.

Analisamos dados de interações de dois grupos de crianças de 21 a 45 meses de idade, quando do início da coleta de dados, em situação de atividades não diretamente coordenadas pelo adulto e registradas em videotape durante 12 meses. Tais análises possibilitaram a discussão da ontogênese da representação (Oliveira & Rossetti-Ferreira, 1989), da mediação de objetos na construção de papéis "masculinos" e "femininos" (Carvalho, Oliveira & Rossetti-Ferreira, 1988), da relação entre jogo e linguagem (Oliveira, 1990a) e a propor uma redefinição da brincadeira infantil, que foi denominada "jogo simbólico de papéis" (Oliveira, 1990b). A evolução das interações foi explicada a partir do processo de fusão-diferenciação de pares papel/contra papel.

Presentemente procuramos aprofundar o exame de outras implicações das teorias sócio-interacionistas. Tomamos a proposta Vygotskiana de mediação semiótica da vida mental, relacionando-a ao conceito de zona de desenvolvimento potencial e às contribuições de Wallon ao tema da aprendizagem de conceitos. Buscamos investigar a função do educador e dos coetfineos no processo de construção de conhecimentos e da subjetividade por crianças de 4 a 6 anos em atividade dirigida realizada na creche.

- BASES PARA UMA NOVA PROPOSTA EDUCACIONAL -

Nossos estudos permitiram levantar alguns pontos básicos para a construção de uma proposta pedagógica para creches, em especial para o trabalho com crianças de até 4 anos.

O principal deles refere-se à necessidade de se criar condições para o estabelecimento de interações criança-criança ao redor de uma atividade, com seus objetos e temas, negociando significados comuns a suas ações. Daí que evidenciar o papel do arranjo espacial como suporte de atividades, possibilitando o engajamento em brincadeiras reunindo pequenos agrupamentos de crianças (Projetos 1 e 2), representou importante contribuição à área. Pudemos ainda evidenciar a função da brincadeira no desenvolvimento infantil (Projeto 3).

Por sua vez, estudar grupos de crianças de mesmas faixas de renda familiar que as dos dois primeiros estudos e freqüentando creches que apresentam melhores condições de trabalho em um município maior (Projeto 3), nos possibilitou aprofundar algumas questões acerca da brincadeira infantil e das interações de crianças.

O conjunto de pesquisas, sobretudo, levantou valiosos pontos para a discussão do papel do adulto (da recreacionista ou de outros profissionais da creche) no desenvolvimento infantil, atuando diretamente junto à criança, como um interlocutor privilegiado que ainda presta cuidados físicos e estabelece relações afetivas com as crianças, e como o organizador do ambiente físico e social da creche.

Agradecemos à FAPESP e CNPq pelos auxílios concedidos.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    18 Maio 2012
  • Data do Fascículo
    Ago 1991
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