Resumos
O objetivo desse artigo é descrever a análise cefalométrica que vem sendo aplicada nos cursos de mestrado, doutorado e especialização da Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP. A mesma foi desenvolvida utilizando medidas cefalométricas já existentes e descritas na literatura as quais foram agrupadas em campos a fim de permitir que o profissional faça a interpretação adequada de cada área e tenha, no final da mesma, todas as informações necessárias para um correto diagnóstico e plano de tratamento. Da mesma forma, após o tratamento, a comparação das diferentes medidas e áreas de análise permitirão a interpretação de quais foram os efeitos provocados pelo tratamento aplicado.
Análise cefalométrica; Cefalometria; Padrão Unesp
The purpose of this paper is to describe the cephalometric analysis that have been used in Master, PhD and Certificate Programs at Araraquara Dental School - UNESP. This analysis was developed by cephalometric measurements existent and described in literature, organized by fields to allow the professional to do a correct interpretation of each area and to have all necessary information to the correct diagnose and treatment plane in the end of the analysis. In the same way the comparison among the different measurements and areas, before and after treatment, will allow the interpretation of the treatment results.
Cephalometrics analysis; Cephalometric; Unesp pattern
TÓPICO ESPECIAL
Análise cefalométrica padrão Unesp Araraquara
Unesp Araraquara cephalometric analysis
Luiz G. Gandini Jr.I; Ary dos Santos-PintoII; Dirceu Barnabé RaveliII; Maurício Tatsuei SakimaI; Lidia Parsekian MartinsI; Tatsuko SakimaIII; João Roberto GonçalvesI; Cristiana Silveira BarretoIV
IProfessor Assistente Doutor do Departamento de Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP
IIProfessor Livre-docente do Departamento de Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP
IIIProfessor Titular aposentado do Departamento de Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP
IVAluna do curso de Especialização da EAP-APCD/UNESP de Araraquara
Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Luiz Gonzaga Gandini Jr. Rua Humaitá, 1680 - Centro CEP: 14801-903 - Araraquara - SP E-mail: lgandini@foar.unesp.br
RESUMO
O objetivo desse artigo é descrever a análise cefalométrica que vem sendo aplicada nos cursos de mestrado, doutorado e especialização da Faculdade de Odontologia de Araraquara UNESP. A mesma foi desenvolvida utilizando medidas cefalométricas já existentes e descritas na literatura as quais foram agrupadas em campos a fim de permitir que o profissional faça a interpretação adequada de cada área e tenha, no final da mesma, todas as informações necessárias para um correto diagnóstico e plano de tratamento. Da mesma forma, após o tratamento, a comparação das diferentes medidas e áreas de análise permitirão a interpretação de quais foram os efeitos provocados pelo tratamento aplicado.
Palavras-chave: Análise cefalométrica. Cefalometria. Padrão Unesp.
ABSTRACT
The purpose of this paper is to describe the cephalometric analysis that have been used in Master, PhD and Certificate Programs at Araraquara Dental School - UNESP. This analysis was developed by cephalometric measurements existent and described in literature, organized by fields to allow the professional to do a correct interpretation of each area and to have all necessary information to the correct diagnose and treatment plane in the end of the analysis. In the same way the comparison among the different measurements and areas, before and after treatment, will allow the interpretation of the treatment results.
Key words: Cephalometrics analysis. Cephalometric. Unesp pattern.
INTRODUÇÃO
A cefalometria durante algum tempo pertenceu mais à pesquisa científica e à craniometria anatômica do que à Ortodontia. Posteriormente, mostro-se um método válido de diagnóstico, na avaliação dos padrões de normalidade do complexo craniofacial, na observação do crescimento, na determinação do plano de tratamento e na avaliação dos resultados terapêuticos13.
O surgimento da telerradiografia, com Broadbent2 e Holfrath5, em 1931, possibilitou a medição com relativa precisão das diversas grandezas cefalométricas de interesse ortodôntico, levando muitos profissionais e instituições a desenvolverem inúmeras técnicas e sistemáticas para a caracterização da arquitetura esquelética da face.
A partir do agrupamento das diversas medidas cefalométricas, surgiram análises cefalométricas, que fornecem informações sobre tamanhos e formas dos componentes craniofaciais, suas posições relativas e orientações.
Desde a introdução do cefalostato, várias análises cefalométricas foram publicadas, como as análises de Tweed19, Donws3,4, Steiner17,18, Ricketts14,15, McNamara11,12, Wits9,10 e Interlandi6,7,8, entre outras. Por meio delas são possíveis a descrição, comparação, classificação e a comunicação dos casos clínicos. Estas análises utilizam padrões de normalidade, numéricos ou morfológicos, para comparar as características esqueléticas, dentárias e faciais encontradas no paciente.
Cada autor estipulou pontos, linhas e planos cefalométricos próprios para reproduzir as posições dentárias e esqueléticas, através de medidas angulares e lineares. O resultado disso é um número expressivo de medidas com o mesmo objetivo.
Portanto, várias análises foram surgindo, procurando sumarizar estas medidas a fim de obter somente as que são julgadas como as mais confiáveis no diagnóstico e planejamento clínico.
A disciplina de Ortodontia da Unesp - Araraquara, no intuito de ajudar o clínico no dia a dia, procurou sumarizar algumas medidas cefalométricas existentes, fazendo de forma a agrupá-las por setor e possibilitando uma interpretação rápida e segura das várias regiões da face e dentes.
Determinando os pontos cefalométricos
Após o traçado das estruturas anatômicas, deve-se demarcar os seguintes pontos cefalométricos (Fig. 1):
1) Ponto Sela (S) - ponto localizado no centro geométrico da sela túrcica;
2) Ponto Basio (Ba) - ponto localizado na porção mais inferior na margem anterior do forâme Magno.
3) Ponto Nasio (N) - ponto mais anterior da sutura fronto-nasal;
4) Ponto Pório (Po) - ponto mais superior do meato acústico externo;
5) Ponto Orbital (Or) - ponto mais inferior no contorno inferior da órbita;
6) Ponto Pterigóideo (Pt) - ponto mais superior e posterior da fossa pterigomaxilar;
7) Ponto A - ponto localizado na maior concavidade da porção anterior da maxila;
8) Ponto Espinha Nasal Anterior (ENA) - ponto localizado na porção mais anterior da espinha nasal anterior;
9) Ponto P - ponto localizado na intersecção da imagem radiográfica do soalho nasal com a linha NA;
10) Ponto Espinha Nasal Posterior (ENP) - ponto localizado na porção mais posterior da maxila óssea;
11) Ponto B - ponto localizado na maior concavidade da porção anterior da sínfise mentoniana;
12) Ponto Pogônio (Pg) - ponto mais anterior do contorno anterior da sínfise mentoniana;
13) Ponto E - ponto mais anterior da sínfise mentoniana, tomando como base uma perpendicular ao plano mandibular (Go-Me);
14) Ponto Gnátio (Gn) - ponto mais anterior e inferior da sínfise mentoniana;
15) Ponto Mentoniano (Me) - ponto mais inferior da sínfise mentoniana;
16) Ponto Gônio (Go) - ponto mais inferior e posterior da mandíbula;
17) Ponto Condílio (Co) - ponto mais superior e posterior do côndilo mandibular;
18) Ponto Pró-nasal (Pn) - ponto mais anterior do nariz;
19) Ponto Columela (Cm) - ponto mais anterior e inferior do nariz;
20) Ponto Subnasal (Sn) - ponto de união entre o nariz e o lábio superior;
21) Ponto Lábio Superior (Ls) - ponto mais anterior do lábio superior;
22) Ponto Stomion Superior (Sts) - ponto mais inferior do lábio superior;
23) Ponto Pogônio Mole (Pg) - ponto mais anterior do queixo;
24) Ponto Palato Mole (pm) - ponto situado no meio da parede posterior do palato mole;
25) Ponto Adenóide (ad) - ponto situado na parede posterior da faringe no nível do ponto palato mole (pm);
26) Ponto bl - ponto situado na parede posterior da língua onde esta cruza com a borda inferior da mandíbula;
27) Ponto bf - ponto situado na parede posterior da faringe na altura do ponto bl.
Medidas cefalométricas
A análise cefalométrica padrão UNESP-AR é dividida em 7 campos:
A) Posição da maxila e da mandíbula;
B) Relação maxilo-mandibular;
C) Análise vertical;
D) Análise do padrão dentário;
E) Análise do perfil;
F) Discrepância cefalométrica;
G) Vias aéreas.
A) POSIÇÃO DA MAXILA E DA MANDÍBULA
Ângulo SNA
Ângulo formado pela intersecção das linhas SN e NA. Mostra a posição ântero-posterior da maxila em relação à base do crânio16 (Fig. 2).
Média: 82º
Desvio Padrão : +/- 2º
Medida A-Nperp
Distância em milímetros do ponto A a uma linha que passa em N e perpendicular ao plano horizontal de Frankfurt (PoOr). Expressa o posicionamento ântero-posterior da maxila em relação à face média. Quando o ponto A estiver atrás da linha N-perp, a medida linear terá sinal negativo (Fig. 3).
Média: 0 mm na dentadura decídua
1 mm na dentadura permanente
Ângulo SNB
Ângulo formado pela intersecção das linhas SN e NB. Mostra a posição ântero-posterior da mandíbula em relação à base anterior do crânio16 (Fig. 4).
Média: 80º
Desvio Padrão: +/- 2º
Medida Pg-Nperp
Distância em milímetros do ponto Pg a uma linha que passa em N, perpendicular ao plano horizontal de Frankfurt (PoOr). Expressa o posicionamento ântero-posterior da mandíbula em relação à face média. Quando o ponto Pg estiver atrás da linha Nperp, a medida linear terá sinal negativo (Fig. 5).
Média: -7 mm na dentadura decídua
-2 mm na dentadura permanente em mulheres
0 mm na dentadura permanente em homens
Desvio Padrão: +/- 2mm na dentadura permanente
Ângulo FNP
Ângulo formado pela intersecção do plano Horizontal de Frankfurt (PoOr) com a linha NPg. Representa a posição ântero-posterior da mandíbula em relação à face média (Fig. 6).
Média: 87º
Desvio Padrão : +/- 3º
B) POSIÇÃO MAXILOMANDIBULAR
Ângulo ANB
Ângulo formado pela intersecção das linhas NA e NB. Representa a relação maxilo-mandibular no sentido ântero-posterior. Quando a linha NB estiver à frente da linha NA, este ângulo deve receber o sinal negativo16 (Fig. 7).
Média: 2º
Desvio Padrão : +/- 2º
Medida WITs
Representa a distância em milímetros entre as projeções dos pontos A e B perpendicular ao plano oclusal funcional. Representa a relação maxilo-mandibular no sentido ântero-posterior. A medida recebe o sinal negativo quando a projeção do ponto B estiver à frente da projeção do ponto A (Fig. 8).
Média: 0 mm para mulheres
-1 mm para homens
Distância Co-A
É a distância em milímetros entre o ponto A e o ponto Co. Representa o comprimento efetivo da maxila. Este comprimento irá se relacionar com o comprimento mandibular para auxiliar na determinação da relação ântero-posterior maxilo-mandibular (Fig. 9).
Distância Co-Gn
É a distância em milímetros entre o ponto Gn e o ponto Co. Representa o comprimento efetivo da mandíbula. Esta medida é relacionada com o comprimento maxilar para determinar a relação maxilo-mandibular no sentido ântero-posterior (Fig. 10).
C) Análise vertical
Medida AFAI
É a distância entre a espinha nasal anterior e o ponto mentoniano. Representa, em milímetros, o comprimento efetivo da altura facial ântero-inferior. Esta medida se correlaciona com o Co-A e o Co-Gn, de acordo com a tabela 1 (Fig. 11).
Ângulo SN.GoMe
Ângulo formado pela linha SN com o plano GoMe. Representa a inclinação do plano mandibular em relação à base anterior do crânio e auxilia na interpretação da tendência de crescimento no sentido vertical do paciente (Fig. 12).
Média: 32º
Desvio padrão: +/- 4º
Ângulo FMA
Ângulo formado pelo plano horizontal de Frankfurt com o plano GoGn. Representa a inclinação do plano mandibular em relação à face média e pode auxiliar na interpretação do padrão de crescimento no sentido vertical do paciente. (Fig. 13).
Média: 25º
Desvio padrão: +/- 5º
Ângulo F.Pp
Ângulo formado pela intersecção do plano horizontal de Frankfurt com o plano palatino (ENA-ENP). Representa a posição vertical da base óssea maxilar. O ângulo recebe sinal negativo quando a linha ENA-ENP divergir posteriormente com o plano horizontal de Frankfurt (Fig. 14).
Média: 1º
Desvio Padrão: +/- 3,5º
Eixo Facial
Ângulo formado pela intersecção da linha BaN com PtGn. Auxilia na determinação do padrão de crescimento no sentido vertical do paciente (Fig. 15).
Média: 90º
Desvio Padrão: +/- 3º
Ângulo SN.Plo
Ângulo formado pela intersecção da linha SN com o plano oclusal (média da intercuspidação dos molares e dos incisivos). Indica a posição vertical do plano oclusal em relação à base anterior do crânio. Se o ângulo estiver convergindo anteriormente, esta medida deve receber o sinal negativo (Fig. 16).
Média: 14º
D) ANÁLISE DO PADRÃO DENTÁRIO
Ângulo 1 .NA
Ângulo formado pela intersecção do longo eixo do incisivo superior com a linha NA. Indica a inclinação axial deste dente em relação a sua base óssea (Fig. 17).
Média: 22º
Medida 1 -NA
Medida linear do ponto mais vestibular da coroa do incisivo superior até a linha NA. Indica a protrusão do incisivo superior. Esta medida recebe sinal negativo se a porção mais vestibular da coroa estiver posteriormente à linha NA (Fig. 18).
Média: 4 mm
Ângulo
.NBÂngulo formado pela intersecção do longo eixo do incisivo inferior com a linha NB. Indica a inclinação axial dos incisivos inferiores com sua base óssea (Fig. 19).
Média: 25º
Medida
-NBDistância da porção mais vestibular da coroa do incisivo inferior até a linha NB. Indica a protrusão do incisivo inferior. Esta medida deve receber o sinal negativo quando o incisivo estiver atrás da linha NB (Fig. 20).
Média: 4 mm
Proporção Pg-NB:
-NBIndica a protrusão do incisivo inferior. A distância -NB deve ser a mesma da distância Pg-NB. Determina o melhor posicionamento dos incisivos inferiores na face em função do mento, por isso deve existir uma proporção de 1:1 entre essas distâncias. Resultados aceitáveis são conseguidos quando estas medidas variam dentro de um limite de 2,0 mm17 (Fig. 21).
Média: 1:1
Ângulo 1.
Ângulo formado pela intersecção dos longos eixos dos incisivos superior e inferior. Indica o grau de protrusão dos incisivos (Fig. 22).
Média: 131º
Medida
-StsProjeta-se uma linha horizontal passando pela borda incisal do incisivo superior e paralela ao plano oclusal. Esta medida é a distância entre aquela linha e o ponto Sts. Indica a posição vertical do incisivo superior. Deve receber sinal negativo se o incisivo estiver para superior do ponto Sts (Fig. 23).
Média: 1 a 5 mm1
Ângulo IMPA
Ângulo formado pelo longo eixo do incisivo inferior com o plano mandibular (GoGn). Indica a inclinação axial dos incisivos inferiores em relação a sua base óssea (Fig. 24).
Média: 87º
Desvio padrão : +/- 5º
Ângulo
.PpÂngulo formado pelo longo eixo do incisivo superior com o plano palatino (ENA-ENP). Indica a inclinação do incisivo superior com a sua base óssea (Fig. 25).
Média : 110º
E) ANÁLISE DO PERFIL
Ângulo nasolabial
Ângulo formado pelas linhas LsSn com SnCm. Indica o grau de protrusão do lábio superior (Fig. 26).
Média: 95 a 110º
Linha H-nariz
Distância entre o ponto Pn e a linha PgLs. Avalia o perfil do paciente em reto, côncavo ou convexo. Quando a linha PgLs passar à frente do ponto Pn, este deve receber sinal negativo (Fig. 27).
Média: 9 a 11 mm
Ângulo Z
É o ângulo formado pela linha do perfil com o plano horizontal de Frankfurt. Essa linha é definida pela porção mais anterior do tecido mole do mento (Pg) com a porção mais anterior do lábio mais protruído (Fig. 28)
Média: 80º (paciente adulto)
Desvio padrão +/- 5º
Linha S
É a distância da porção mais anterior dos contornos dos lábios superior e inferior à linha que passa no Pg e meio do nariz. Indica a protrusão dos lábios. Recebe sinal negativo se o contorno do lábio estiver atrás da linha (Fig. 29).
Média: 0/0 mm (Lábio superior/lábio inferior)
F) DISCREPÂNCIA CEFALOMÉTRICA DC de TWEED
É a discrepância cefalométrica resolvida através do triângulo de diagnóstico de Tweed19.
DC de STEINER
É a discrepância cefalométrica resolvida através da análise de Steiner17,18.
Linha A-Pg
O incisivo inferior deve passar de 1 a 3 mm a frente da linha que une o ponto A ao ponto Pg. É a medida desta linha até a face mais vestibular da coroa do dente. O sinal será negativo quando a face mais vestibular do dente estiver atrás da linha (Fig. 30).
Média: 1 a 3 mm
Linha I
É a distância em milímetros entre o ângulo inciso lingual do incisivo inferior com uma linha que une os pontos P e E. A medida ganha sinal negativo quando o incisivo estiver à frente da linha I (PE)6 (Fig. 31).
Média: 0 mm
G) VIAS AÉREAS
Medida adenóide (ad)
É uma medida que avalia o espaço da nasofaringe. É a distância dos pontos ad e pm (Fig. 32).
Média: 17,4 mm na dentadura permanente
Menor distância aceitável - 5mm
Medida amígdala (am)
É a medida que avalia o espaço da bucofaringe. É a distância entre os pontos bf e bl (Fig. 32).
Média: 10 a 12 mm
Na figura 33 é possível apreciar-se o cefalograma completo com todos os ângulos, planos e linhas descritos na análise.
Durante o processo de obtenção das medidas elas são gradativamente anotadas na ficha clínica de medidas cefalométricas, divididas em campos que representarão o resumo de todos os problemas apresentados pelo paciente e serão anexadas à documentação do mesmo (Fig. 34).
O caso clínico do paciente R. P. M, gênero masculino, 8 anos de idade que apresentava má oclusão Classe II, divisão 1 de Angle, com protrusão maxilar e deficiência mandibular no sentido ântero-posterior, padrão mesofacial, perfil convexo e mordida profunda, que foi indicado para o tratamento com aparelho funcional Bionator de Balters. O caso está ilustrado apenas na fase de correção esquelética com o aparelho ortopédico. Este relato tem por finalidade exemplificar a aplicação clínica da Análise Cefalométrica Padrão Unesp Araraquara.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem os alunos do curso de pós graduação nível de mestrado Adriano de Castro, Márcia Regina E. Ap. Schiavon Gandini, Daniel Ianni, Sérgio Penido, Acácio Fuziy, Patrícia Zambonato de Freitas, Raquel Kioko Sakima, Kioto Myamoto, Cassi Panitz Selaimen e Ronald Paixão pela colaboração na elaboração da primeira versão dessa análise, sob a coordenação do Prof. Luiz G. Gandini Jr.
Enviado em: Dezembro de 2002
Revisado e aceito: Abril de 2003
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3DOWNS, W. B. Variations in facial relationships: their significance in treatment and prognosis. Am J Orthod, St. Louis, v. 34, p. 812-840, 1948.
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4DOWNS, W. B. The role of cephalometrics in orthodontic case analysis and diagnosis. Am J Orthod, St. Louis, v. 38, p.162-182, 1952.
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6INTERLANDI, S. Linha " I" na análise morfodiferencial para o diagnóstico ortodôntico. Rev Fac Odontol São Paulo, São Paulo, v. 9, p. 289-309,1971.
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7INTERLANDI, S. Ortodontia: bases para a iniciação. 4. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1999.
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8INTERLANDI, S.; SATO-TSUJI, A: " Projeção USP na relação cefalométrica maxilo-mandibular. In: INTERLANDI, S. Ortodontia: bases para a iniciação. 4. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1999. p. 225-237.
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10JACOBSON, A. Application of the Wits appraisal. Am J Orthod, St. Louis, v. 70, no. 2, p. 179-89, 1976.
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11McNAMARA Jr., J. A. A method of cephalometric evaluation. Am J Orthod, St. Louis, v. 86, p. 449-469, 1984.
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12McNAMARA Jr., J. A.; BRUDON, W. L. Tratamiento ortodoncico y ortopedico en la denticion 3. ed. Ann Arbor: Needham, 1995. p. 13-54,
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13MOYERS, R. E. Ortodontia 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. p. 209-215.
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14RICKETTS, R.M. Foundation for cephalometric communication. Am J Orthod, St. Louis, v. 46, no. 5, p. 330-357, May 1960.
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15RICKETTS, R.M. Cephalometric analysis and synthesis. Angle Orthod, Appleton, v. 31, no. 3, p.141-156, July 1961.
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18STEINER, C. C. Cephalometric in a clinical pratice. Angle Orthod, Appleton, v. 29, no.1, p. 8-29, Jan. 1959.
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19TWEED, C. H. Clinical Orthodontics St Louis: C. V. Mosby, 1966. v. 2.
Endereço para correspondência:
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
11 Set 2008 -
Data do Fascículo
Fev 2005
Histórico
-
Aceito
Abr 2003 -
Recebido
Dez 2002