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Quantificação de doenças pós-colheita em acessos de goiabeira cultivados em sistema orgânico1 1 Trabalho recebido em jan./2015 e aceito para publicação em jun./2015 (http://dx.doi.org/10.1590/1983-40632015v4533713).

Quantification of postharvest diseases of guava accessions cultivated in organic system

RESUMO

Dentre as doenças que ocorrem na pós-colheita da goiaba, destacam-se a antracnose, a pinta preta e as podridões pedunculares. A incidência e a diversidade dessas doenças dependem do genótipo do hospedeiro. Este trabalho objetivou identificar e quantificar as doenças pós-colheita de acessos de goiabeira cultivados em sistema orgânico. Para a caracterização das doenças, avaliaram-se 30 frutos de 48 acessos, em delineamento inteiramente casualizado. A antracnose e a pinta preta foram as doenças pós-colheita mais frequentes na goiaba. Os acessos Vermelha Redonda (Shimoda), L5P21, L3P12, EEF-3, IAC-4 - Unesp e Monte Alto - Comum 1 destacaram-se por apresentarem as menores incidências de antracnose e pinta preta, enquanto L4P13, L1P2 e Creme Arredondada (Unesp) foram os que apresentaram as maiores incidências de antracnose, pinta preta e podridão peduncular. Os patógenos Fusicoccum sp., Phomopsis sp., Phoma sp., Dothiorella sp. e Lasiodiplodia sp. foram identificados como causadores de sintomas da podridão peduncular.

PALAVRAS-CHAVE:
Psidium guajava ; antracnose; pinta preta; podridão peduncular

ABSTRACT

Quantification of postharvest diseases of guava accessions cultivated in organic system

Among the postharvest diseases that occur in guava, anthracnose, black spot and stem-end rot are the most common. The incidence and diversity of these diseases depend on the host genotype. This study aimed to identify and quantify the postharvest diseases of guava accessions cultivated in organic system. For the characterization of diseases, 30 fruits from 48 accessions were evaluated in a completely randomized design. Anthracnose and black spot were the most frequent postharvest diseases in guava. The Vermelha Redonda (Shimoda), L5P21, L3P12, EEF-3, IAC-4 -Unesp and Monte Alto -Comum 1 accessions stood out with the lowest incidence of anthracnose and black spot, while L4P13, L1P2 and Creme Arredondada (Unesp) showed the highest incidence of anthracnose, black spot and stem-end rot. The Fusicoccum sp., Phomopsis sp., Phoma sp., Dothiorella sp. and Lasiodiplodia sp. pathogens were identified as the main responsible for causing stem-end rot symptoms.

KEY-WORDS:
Psidium guajava ; anthracnose; black spot; stem-end rot

INTRODUÇÃO

Entre as frutas tropicais, a goiaba ocupa lugar de destaque por sua excelente qualidade, atribuída a quatro fatores principais: elevado valor nutritivo, excelentes propriedades organolépticas, alto rendimento por hectare e polpa com elevada qualidade industrial.

A expansão da comercialização de frutos está intrinsecamente ligada à qualidade destes e ao aumento de sua vida pós-colheita. Dentre os principais fatores responsáveis pela depreciação dos frutos e redução de sua vida útil estão as doenças que comprometem a sua aparência e alteram a sua consistência, cor e sabor (Manica et al. 2000MANICA, I. et al. Fruticultura tropical: goiaba. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2000., Barkai-Golan 2001BARKAI-GOLAN, R. Postharvest diseases of fruits and vegetables: development and control. Amsterdam: Elsevier, 2001.).

Das doenças que ocorrem na pós-colheita da goiaba, as mais importantes são as quiescentes, cuja infecção pode ocorrer a qualquer momento, desde o início da formação do fruto, ainda no campo, até sua manipulação e armazenamento pós-colheita. Dentre essas doenças, destacam-se a antracnose (Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum), pinta preta (Guignardia psidii) e podridões pedunculares (Fusicoccum sp., Phoma psidii, Phomopsis spp.). Doenças de infecções imediatas incluem as podridões de Rhizopus stolonifer, Pestalotia psidii e Aspergillus niger. A epidemiologia dessas doenças é muito distinta, com implicações importantes para o seu controle (Amorim et al. 2009AMORIM, L. et al. Epidemiologia e manejo de doenças pós-colheita de goiabas. In: NATALE, W. et al. Cultura da goiaba: do plantio à comercialização. Jaboticabal: FCAV-Unesp, 2009. p. 309-326., Fischer et al. 2011FISCHER, I. H. et al. Danos em pós-colheita de goiabas na região do centro-oeste paulista. Bragantia, Campinas, v. 70, n. 3, p. 570-576, 2011.).

Os sintomas da antracnose caracterizam-se, inicialmente, por manchas necróticas pequenas, deprimidas e de coloração marrom clara, na superfície dos frutos. Com a evolução da doença, as lesões tornam-se irregulares, mais deprimidas, chegando a atingir 1-1,5 cm de diâmetro. Sob condições de alta umidade, uma massa de esporos alaranjada se forma sobre o centro das lesões (Piccinin et al. 2005PICCININ, E. et al. Doenças da goiabeira (Psidium guajava L.). In: KIMATI, H. et al. Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 4. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005. p. 401-405.).

Os sintomas da pinta preta constituem-se de pontos amarelados deprimidos, os quais evoluem rapidamente na superfície dos frutos, de forma concêntrica, tornando-se lesões de coloração preta esverdeada, que podem apresentar, na superfície, frutificações do fungo, geralmente conidiomas picnidiais. Essas lesões, de aproximadamente 1-2,5 cm de diâmetro, ocorrem em qualquer área do fruto, podendo, posteriormente, coalescer (Tozetto & Ribeiro 1993TOZETTO, L. J.; RIBEIRO, W. R. C. Ocorrência de podridão de frutos de goiaba (Psidium guajava) causada por Phyllosticta sp. em Brasília, DF. Fitopatologia Brasileira, Brasília, DF, v. 18, supl., p. 160, 1993., Junqueira & Costa 2002JUNQUEIRA, N. T. V.; COSTA, H. Controle das doenças da goiabeira. In: ZAMBOLIM, L. et al. Controle de doenças de plantas: fruteiras. Viçosa: UFV, 2002. p. 1247-1277.).

Já as podridões pedunculares caracterizam-se por lesões escuras, com bordos bem definidos, que se iniciam, geralmente, a partir do ápice e avançam para o pedúnculo, tomando todo o fruto (Junqueira & Costa 2002JUNQUEIRA, N. T. V.; COSTA, H. Controle das doenças da goiabeira. In: ZAMBOLIM, L. et al. Controle de doenças de plantas: fruteiras. Viçosa: UFV, 2002. p. 1247-1277.).

É recomendado que o controle de doenças pós-colheita em goiaba seja efetuado ainda no campo, por meio de poda de ramos infectados e pela aplicação de pulverizações preventivas com fungicidas (Junqueira & Costa 2002JUNQUEIRA, N. T. V.; COSTA, H. Controle das doenças da goiabeira. In: ZAMBOLIM, L. et al. Controle de doenças de plantas: fruteiras. Viçosa: UFV, 2002. p. 1247-1277.). Contudo, o uso crescente e indiscriminado de agrotóxicos na cultura de espécies frutíferas tem colocado em risco a saúde de consumidores e produtores rurais, além de gerar sérios problemas ambientais (Pinheiro 2006PINHEIRO, S. S. C. Qualidade de goiabas ensacadas e manejadas com diferentes produtos fitossanitários, sob manejo orgânico. 2006. 106 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2006.).

O emprego de variedades resistentes às principais doenças da goiabeira poderia contribuir para a redução de danos e perdas, inclusive na pós-colheita. Autilização de variedades resistentes é especialmente importante nos pomares cultivados em sistema orgânico. Dessa maneira, torna-se importante conhecer o padrão de resistência/suscetibilidade de acessos de goiabeira, em relação às doenças pós-colheita.

Diante do exposto, o presente trabalho objetivou identificar e quantificar as doenças pós-colheita de acessos de goiabeira cultivados em sistema orgânico.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi desenvolvido na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), Polo Regional Centro-Norte, em Pindorama (SP) (21º13’S e 48º55’W), onde a temperatura média anual é de 22,8 ºC, a precipitação média anual de 1.390,3 mm e a umidade relativa média anual de 71,6 %. Conforme a classificação de Köppen, o clima é do tipo Aw, definido como tropical úmido, com estação chuvosa no verão e seca no inverno.

Utilizaram-se 85 acessos do Banco Ativo de Germoplasma de goiabeira, com 15 anos de idade, sendo três plantas/acesso, cultivadas em sistema orgânico, em espaçamento 6 m x 5 m. Para alguns acessos, não foi possível a coleta de frutos para todas as análises propostas, devido à baixa produção ou ausência de frutos. Por isso, foram avaliados somente 48 acessos. Mediante o resultado da análise de solo, foi realizada uma aplicação em superfície de 1,5 ton. ha-1 de calcário dolomítico, na área total, e 20 L de torta de filtro, ao redor do tronco de cada planta. O controle de plantas espontâneas foi realizado por roçadeira tratorizada e capinas manuais.

Para a caracterização das doenças pós-colheita, foram utilizados 30 frutos de 48 acessos. Os frutos foram obtidos de três plantas (repetições), com uma amostra de 10 frutos cada. Após a colheita, ocorrida entre janeiro e março de 2014, os frutos foram transportados, no mesmo dia, até o laboratório do Polo Regional Centro-Oeste (APTA), em Bauru (SP). Os frutos foram individualizados em bandejas plásticas, permanecendo por oito dias a 25 ± 1 ºC e 70-80 % de umidade relativa. Aincidência (porcentagem de frutos com doenças pós-colheita) foi visualmente avaliada após 2, 4, 6 e 8 dias da colheita.

Os fungos foram identificados com o auxílio de microscópio óptico e chave dicotômica (Barnett & Hunter 1998BARNETT, H. L.; HUNTER, B. B. Illustrated genera of imperfect fungi. 4. ed. Saint Paul: American Phytopathology Society Press, 1998.), com posterior isolamento em meio de cultura BDA, em caso de dúvida na identificação do fungo. A patogenicidade dos fungos foi confirmada mediante a inoculação em frutos sadios de goiaba (Fischer et al. 2011FISCHER, I. H. et al. Danos em pós-colheita de goiabas na região do centro-oeste paulista. Bragantia, Campinas, v. 70, n. 3, p. 570-576, 2011.). Após a obtenção dos dados de incidência, foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), de acordo com Campbell & Maden (1990)CAMPBELL, C. D.; MADDEN, L. V. Introduction to plant disease epidemiology. New York: John Willey, 1990..

Os dados de incidência e AACPD das doenças observadas foram submetidos à análise de variância, utilizando-se delineamento experimental inteiramente casualizado. As médias dos acessos de goiabeira para cada doença foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5%.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As principais doenças observadas nos acessos de goiabeira foram a antracnose, pinta preta e podridão peduncular e, em menores incidências, as podridões por Pestalotia e Mucor. Diferenças significativas entre os acessos foram observadas para essas principais doenças, à exceção da podridão por Pestalotia (Tabelas 1 e 2).

Tabela 1
Área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) de podridões pós-colheita, após oito dias de armazenamento dos frutos a 25 ± 1 ºC e 70-80 % de umidade relativa (Bauru, SP, 2014)
Tabela 2
Porcentagem de incidência de podridões pós-colheita, após oito dias de armazenamento dos frutos a 25 ± 1 ºC e 70-80 % de umidade relativa (Bauru, SP, 2014)

Para a antracnose, os acessos de goiabeira com menores incidências, considerando-se simultaneamente a AACPD e a incidência final, foram: Vermelha Redonda (Shimoda), L4P16, Patillo, L7P26, Monte Alto - Comum 1 e EEF-3, sem diferir significativamente entre si e com incidências abaixo de 35 % (Tabelas 1 e 2). Os acessos Campos, L1P2 e Taquaritinga Comum apresentaram 100 % de incidência, evidenciando a maior suscetibilidade dos mesmos. Para a pinta preta, os acessos menos afetados foram: Webber Supreme, EEF-3, L5P21, L3P12, L6P22 e FAO - Unesp, sem diferenças significativas e com incidências inferiores a 14 %. O acesso Webber Supreme teve completa ausência de sintomas de pinta-preta (Tabela 2).

Já para a podridão peduncular, os acessos significativamente menos afetados foram: L6P23, L4P14, L3P12, Monte Alto - Comum 1, L5P19, Vermelha Perfumada, Kioshi 2, L5P21, Ogawa 1, Taquaritinga Comum, Kumagai Branca, L3P10, IAC-4 - Unesp, Monte Alto - Branca, L3P9, L4P15, FAO - Unesp, L8P31, L2P6, L4P17, Vermelha Redonda (Shimoda), L5P20, IAC-4 - Cica, Webber Supreme e Kioshi 3, com incidências variando entre 6,4 % e 22,2 % (Tabela 2).

Os patógenos identificados causando sintomas de podridão peduncular foram: Fusicoccum sp. (85,2 %), Phomopsis sp. (10,7 %), Phoma sp. (3,3 %), Dothiorella sp. (0,4 %) e Lasiodiplodia sp. (0,4 %). Segundo Soares-Colletti et al. (2014)SOARES-COLLETTI, A. R.; FISCHER, I. H.; LOURENÇO, S. A. Incidence of postharvest diseases on 'Kumagai' and 'Pedro Sato' guavas at wholesale markets in Brazil. Tropical Plant Pathology, Brasília, DF, v. 39, n. 6, p. 478-482, 2014., a podridão peduncular causada por Fusicoccum atingiu incidência média de 23,7 %, em goiabas ‘Kumagai’ comercializadas na Ceagesp e Ceasa-Campinas, após 10 dias de armazenamento a 25 ºC, não diferindo, significativamente, da antracnose e da pinta preta.

Os acessos Vermelha Redonda (Shimoda), L5P21, L3P12, EEF-3, IAC-4 - Unesp e Monte Alto - Comum 1 destacaram-se dos demais por apresentarem as menores incidências em pelo menos duas doenças, enquanto os acessos L4P13, L1P2 e Creme Arredondada (Unesp) foram altamente suscetíveis às três doenças (antracnose, pinta preta e podridão peduncular), com incidências superiores a 35 % (Tabela 2).

As podridões causadas por Pestalotia e Mucor foram, de maneira geral, menos incidentes. Não houve diferenças entre os acessos para podridão por Pestalotia. Já a podridão por Mucor incidiu de maneira significativamente diferente, sendo os acessos L4P16, Vermelha Redonda (Shimoda), Monte Alto - Branca, L5P20 e L4P14 os mais afetados, com incidências superiores a 10 %.

Estudos de resistência de acessos de goiabeira a doenças já foram realizados para bacteriose, ferrugem da goiabeira e nematoide das galhas (Piccinin et al. 2005PICCININ, E. et al. Doenças da goiabeira (Psidium guajava L.). In: KIMATI, H. et al. Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 4. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005. p. 401-405., Rezende 2006REZENDE, A. M. F. A. Estudo sobre a resistência genética e produtos químicos no controle da bacteriose da goiabeira. 2006. 84 f. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia) - Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2006., Martins et al. 2013MARTINS, L. S. S. et al. Parasitismo de Meloidogyne enterolobii em espécies de myrtaceae. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 35, n. 2, p. 477-484, 2013.). Contudo, este é o primeiro estudo de acessos de goiabeira visando a avaliar o comportamento destes, em relação às doenças pós-colheita. O emprego de variedades resistentes é considerado o método ideal de manejo, por ser aplicável a grandes áreas e possuir baixo impacto ambiental, se comparado à utilização de defensivos agrícolas.

A incidência das doenças aos dois dias ficou abaixo de 2 %. Diferenças entre as doenças foram observadas a partir do quarto dia, com maiores incidências de antracnose e pinta preta, que apresentaram mais de 30 % de incidência aos seis dias. Ao final do armazenamento, a antracnose foi a doença mais incidente (63,3 %), seguida da pinta preta (56,2 %) e podridão peduncular (26,0 %) (Figura 1).

Figura 1.
Progresso na incidência das doenças pós-colheita em goiabas (média dos acessos doentes), durante oito dias de armazenamento dos frutos a 25 ± 1 ºC e 70-80 % de umidade relativa. As barras representam o erro padrão da média (Bauru, SP, 2014).

A goiaba é um fruto de alta perecibilidade e os danos em pós-colheita podem chegar a 40 %, a partir do terceiro dia de armazenamento, em função, principalmente, da ocorrência de doenças (Fischer et al. 2011FISCHER, I. H. et al. Danos em pós-colheita de goiabas na região do centro-oeste paulista. Bragantia, Campinas, v. 70, n. 3, p. 570-576, 2011.). Os resultados observados no presente estudo estão de acordo com os relatados por Barkai-Golan (2001)BARKAI-GOLAN, R. Postharvest diseases of fruits and vegetables: development and control. Amsterdam: Elsevier, 2001. e Fischer et al. (2011)FISCHER, I. H. et al. Danos em pós-colheita de goiabas na região do centro-oeste paulista. Bragantia, Campinas, v. 70, n. 3, p. 570-576, 2011., os quais também demonstram que a antracnose e a pinta preta são as doenças pós-colheita mais frequentes em frutos de goiabeira.

CONCLUSÕES

1. A antracnose e a pinta preta são as doenças pós-colheita mais frequentes nos frutos de goiabeira.

2. Os acessos Vermelha Redonda (Shimoda), L5P21, L3P12, EEF-3, IAC-4 - Unesp e Monte Alto - Comum 1 destacam-se dos demais por apresentarem as menores incidências de antracnose e pinta preta.

3. Os acessos L4P13, L1P2 e Creme Arredondada (Unesp) são altamente suscetíveis à antracnose, pinta preta e podridão peduncular.

4. Os patógenos Fusicoccum sp., Phomopsis sp., Phoma sp., Dothiorella sp. e Lasiodiplodia sp. isolados de frutos de goiabeira causam sintomas

AGRADECIMENTOS

À Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), pelo auxílio financeiro na condução deste trabalho (Processo 2012/03807-0).

REFERÊNCIAS

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Apr-Jun 2015

Histórico

  • Recebido
    Jan 2015
  • Aceito
    Jun 2015
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