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Retirada de cateter de Swan-Ganz com nó verdadeiro intracardíaco sob fluoroscopia

Removal of a Swan-Ganz catheter with a true knot under fluoroscopic guidance

IMAGEM EM INTERVENÇÃO CARDIOVASCULAR

Retirada de cateter de Swan-Ganz com nó verdadeiro intracardíaco sob fluoroscopia

Removal of a Swan-Ganz catheter with a true knot under fluoroscopic guidance

Flavio de Souza Veiga Jardim; Luiz Junya Kajita; Henrique Barbosa Ribeiro; Luciano Nunes dos Santos; Augusto Celso de Araujo Lopes Junior; Jose Mariani Junior; Marco Antonio Perin; Expedito E. Ribeiro da Silva

Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor/HCFMUSP) - São Paulo, SP, Brasil

Correspondência Correspondência: Flavio de Souza Veiga Jardim Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 255 - Cerqueira César São Paulo, SP, Brasil - CEP 05403-000 E-mail: flavim@hotmail.com

Paciente de 65 anos de idade, do sexo masculino, submetido a cirurgia de revascularização miocárdica com passagem de cateter de Swan-Ganz por veia subclávia direita para monitorização hemodinâmica pós-operatória. Como apresentou boa evolução clínica, no segundo pós-operatório tentou-se sacar o cateter de Swan-Ganz sem sucesso, em decorrência de intensa resistência. Foi, então, solicitada avaliação da equipe de hemodinâmica para tentativa de retirada do cateter sob fluoroscopia. A fluoroscopia revelou presença de nó verdadeiro na porção média para distal do cateter, na topografia do átrio direito (Figura 1). A primeira tentativa de retirada do cateter por tração utilizando-se guia com ponta em "J" de 0,025 polegada de diâmetro para desfazer o nó falhou. Foi, então, puncionada a veia femoral direita e passado introdutor longo 12 F. Um cateter tipo multipurpose 6 F terapêutico foi introduzido até a região do átrio direito, e com cordaguia de 0,014 polegada dobrada foi laçada a parte distal do Swan-Ganz. Nessa segunda tentativa, manteve-se firme a parte distal do Swan-Ganz segura pelo laço, ao mesmo tempo em que se tentava afrouxar e desfazer o nó com a introdução da porção proximal do Swan-Ganz, porém sem sucesso (Figura 2). Por fim, realizou-se tração simultânea das porções proximal e distal do Swan-Ganz, com diminuição do diâmetro do nó, que foi puxado para dentro do introdutor 12 F (Figura 3). Em seguida, cortou-se a porção exteriorizada do Swan-Ganz pelo acesso da subclávia direita, para que pudesse ser tracionado e retirado pelo acesso femoral. Foi, então, realizada tração do cateter e do introdutor simultaneamente, com retirada bem-sucedida do cateter (Figura 4). Após compressão manual de ambos os acessos venosos, não houve complicação vascular. O procedimento foi realizado sob profilaxia com cefuroxima, tendo o paciente recebido alta no décimo dia de pós-operatório, sem complicações.





CONFLITO DE INTERESSES

Os autores declaram não haver conflito de interesses relacionado a este manuscrito.

Recebido em: 10/12/2010

Aceito em: 14/2/2011

  • Correspondência:
    Flavio de Souza Veiga Jardim
    Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 255 - Cerqueira César
    São Paulo, SP, Brasil - CEP 05403-000
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      02 Ago 2012
    • Data do Fascículo
      Mar 2011
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