Acessibilidade / Reportar erro
Revista Brasileira de Terapia Intensiva, Volume: 28, Número: 2, Publicado: 2016
  • Tuberculose é sempre uma possibilidade (até mesmo na unidade de terapia intensiva) Comentário

    Cavallazzi, Rodrigo; Maurici, Rosemeri; Ramirez, Julio A.
  • Glutamina em pacientes graves: suplemento nutricional fundamental? Comentário

    Martins, Paulo
  • Manobras de recrutamento para síndrome de angústia respiratória aguda: panorama em 2016 Comentário

    Silva, Pedro Leme; Pelosi, Paolo; Rocco, Patricia Rieken Macêdo
  • Fatores associados à satisfação profissional e pessoal em intensivistas adultos brasileiros Artigo Original

    Nassar Junior, Antonio Paulo; Azevedo, Luciano César Pontes de

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Avaliar as taxas de satisfação profissional e pessoal, bem como os fatores associados a eles em médicos que atuam em unidades de terapia intensiva adulto. Métodos: Estudo transversal realizado com médicos que participavam de dois grupos on-line de discussão em Medicina Intensiva. Um questionário contendo perguntas referentes ao perfil sociodemográfico e à atuação profissional do médico foi disponibilizado nos dois grupos por um período de 3 meses. Ao final do questionário, os participantes respondiam qual era seu grau de satisfação profissional e pessoal, usando-se uma escala Likert, em que 1 indicava "muito insatisfeito" e 5, "muito satisfeito". Avaliou-se a associação de características sociodemográficas e profissionais com a satisfação profissional e pessoal. As variáveis independentemente associadas à satisfação foram identificadas por um modelo de regressão logística. Resultados: Responderam o questionário 250 médicos; 137 (54,8%) declararam estar satisfeitos profissionalmente e 34 (13,5%) muito satisfeitos profissionalmente. Nenhuma das características avaliadas foi independentemente associada à satisfação profissional. Do ponto de vista pessoal, 136 (54,4%) médicos disseram estar satisfeitos e 48 (19,9%) muito satisfeitos. Satisfação profissional (OR = 7,21; IC95% 3,21 - 16,20) e trabalhar em hospital universitário (OR = 3,24; IC95% 1,29 - 8,15) foram fatores independentemente associados à satisfação pessoal dos participantes. Conclusão: Os médicos participantes estavam satisfeitos do ponto de vista profissional e pessoal sobre sua atuação em medicina intensiva. Satisfação profissional e trabalhar em um hospital universitário foram independentemente associados à maior satisfação pessoal.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: To evaluate job and personal satisfaction rates in physicians who work in adult intensive care units and to identify the factors associated with satisfaction. Methods: A cross-sectional study performed with physicians who participated in two intensive medicine online discussion groups. A questionnaire designed to assess the physician's sociodemographic profile and job was available for both groups for 3 months. At the end of the questionnaire, the participants addressed their degrees of job and personal satisfaction using a Likert scale in which 1 represented "very dissatisfied" and 5 represented "very satisfied". The association between sociodemographic and job characteristics with job and personal satisfaction was evaluated. Variables independently associated with satisfaction were identified using a logistic regression model. Results: The questionnaire was answered by 250 physicians, of which 137 (54.8%) declared they were satisfied with their jobs and 34 (13.5%) were very satisfied. None of the evaluated characteristics were independently associated with job satisfaction. Regarding personal satisfaction, 136 (54.4%) physicians reported being satisfied, and 48 (19.9%) reported being very satisfied. Job satisfaction (OR = 7.21; 95%CI 3.21 - 16.20) and working in a university hospital (OR = 3.24; 95%CI 1.29 - 8.15) were factors independently associated with the personal satisfaction of the participants. Conclusion: The participant physicians reported job and personal satisfaction with their work in intensive care. Job satisfaction and working in a university hospital were independently associated with greater personal satisfaction.
  • Declínio da mobilidade dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva Artigo Original

    Jesus, Fábio Santos de; Paim, Daniel de Macedo; Brito, Juliana de Oliveira; Barros, Idiel de Araujo; Nogueira, Thiago Barbosa; Martinez, Bruno Prata; Pires, Thiago Queiroz

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Avaliar a variação da mobilidade durante a internação em unidade de terapia intensiva e sua associação com mortalidade hospitalar. Métodos: Estudo prospectivo realizado em uma unidade de terapia intensiva. Os critérios de inclusão foram pacientes admitidos com escore de independência para transferência cama-cadeira e locomoção ≥ 4 cada um, baseado na escala Medida de Independência Funcional. Foram excluídos aqueles pacientes que apresentaram parada cardiorrespiratória e/ou evoluíram a óbito durante a internação. Para mensuração da perda de mobilidade calculou-se o valor obtido na alta, subtraído daquele obtido na admissão, o qual foi posteriormente dividido pelo escore da admissão e registrado em porcentual. Resultados: Na comparação dos dois domínios avaliados, foi observada perda de mobilidade durante a internação de 14,3% (p < 0,001). A perda foi maior nos pacientes internados por mais de 48 horas na unidade (p < 0,02) e naqueles que usaram drogas vasopressoras (p = 0,041). Não houve diferença na perda de mobilidade na comparação das variáveis paciente idoso (p = 0,332), motivo de internação (p = 0,265), SAPS 3 (p = 0,224), uso de ventilação mecânica (p = 0,117) e óbito (p = 0,063). Conclusão: Houve declínio de mobilidade durante a internação na unidade de terapia intensiva. Este foi maior nos pacientes que ficaram mais que 48 horas na unidade e nos que usaram drogas vasopressoras, sendo necessária a identificação dos fatores causais e prognósticos deste declínio.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: To evaluate the variation in mobility during hospitalization in an intensive care unit and its association with hospital mortality. Methods: This prospective study was conducted in an intensive care unit. The inclusion criteria included patients admitted with an independence score of ≥ 4 for both bed-chair transfer and locomotion, with the score based on the Functional Independence Measure. Patients with cardiac arrest and/or those who died during hospitalization were excluded. To measure the loss of mobility, the value obtained at discharge was calculated and subtracted from the value obtained on admission, which was then divided by the admission score and recorded as a percentage. Results: The comparison of these two variables indicated that the loss of mobility during hospitalization was 14.3% (p < 0.001). Loss of mobility was greater in patients hospitalized for more than 48 hours in the intensive care unit (p < 0.02) and in patients who used vasopressor drugs (p = 0.041). However, the comparison between subjects aged 60 years or older and those younger than 60 years indicated no significant differences in the loss of mobility (p = 0.332), reason for hospitalization (p = 0.265), SAPS 3 score (p = 0.224), use of mechanical ventilation (p = 0.117), or hospital mortality (p = 0.063). Conclusion: There was loss of mobility during hospitalization in the intensive care unit. This loss was greater in patients who were hospitalized for more than 48 hours and in those who used vasopressors; however, the causal and prognostic factors associated with this decline need to be elucidated.
  • Análise do comportamento do sódio ao longo de 24 horas de terapia renal substitutiva Artigo Original

    Romano, Thiago Gomes; Martins, Cassia Pimenta Barufi; Mendes, Pedro Vitale; Besen, Bruno Adler Maccagnan Pinheiro; Zampieri, Fernando Godinho; Park, Marcelo

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Investigar os fatores clínicos e laboratoriais associados com a variação dos níveis séricos de sódio durante terapia renal substitutiva contínua e avaliar se a fórmula de mixagem perfeita pode prever a variação do sódio nas 24 horas. Métodos: A partir de uma base de dados coletada de forma prospectiva, recuperamos e analisamos os dados referentes a 36 sessões de terapia renal substitutiva realizadas em 33 pacientes, nas quais a prescrição de afluentes permaneceu inalterada durante as primeiras 24 horas. Aplicamos um modelo linear misto para investigar os fatores associados com grandes variações dos níveis séricos de sódio (≥ 8mEq/L) e geramos um gráfico de Bland-Altman para avaliar a concordância entre as variações previstas e observadas. Resultados: Nas sessões de terapia renal substitutiva de 24 horas identificamos que SAPS 3 (p = 0,022) e hipernatremia basal (p = 0,023) foram preditores estatisticamente significantes de variações séricas do sódio ≥ 8mEq/L na análise univariada, porém apenas hipernatremia demonstrou uma associação independente (β = 0,429; p < 0,001). A fórmula de mixagem perfeita para previsão do nível de sódio após 24 horas demonstrou baixa concordância com os valores observados. Conclusões: A presença de hipernatremia por ocasião do início da terapia renal substitutiva é um fator importante associado com variações clinicamente significativas dos níveis séricos de sódio. O uso de citrato 4% ou da fórmula A de ácido citrato dextrose 2,2% como anticoagulantes não se associou com variações mais acentuadas dos níveis séricos de sódio. Não foi viável desenvolver uma predição matemática da concentração do sódio após 24 horas.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: The aim of this study was to investigate the clinical and laboratorial factors associated with serum sodium variation during continuous renal replacement therapy and to assess whether the perfect admixture formula could predict 24-hour sodium variation. Methods: Thirty-six continuous renal replacement therapy sessions of 33 patients, in which the affluent prescription was unchanged during the first 24 hours, were retrieved from a prospective collected database and then analyzed. A mixed linear model was performed to investigate the factors associated with large serum sodium variations (≥ 8mEq/L), and a Bland-Altman plot was generated to assess the agreement between the predicted and observed variations. Results: In continuous renal replacement therapy 24-hour sessions, SAPS 3 (p = 0.022) and baseline hypernatremia (p = 0.023) were statistically significant predictors of serum sodium variations ≥ 8mEq/L in univariate analysis, but only hypernatremia demonstrated an independent association (β = 0.429, p < 0.001). The perfect admixture formula for sodium prediction at 24 hours demonstrated poor agreement with the observed values. Conclusions: Hypernatremia at the time of continuous renal replacement therapy initiation is an important factor associated with clinically significant serum sodium variation. The use of 4% citrate or acid citrate dextrose - formula A 2.2% as anticoagulants was not associated with higher serum sodium variations. A mathematical prediction for the serum sodium concentration after 24 hours was not feasible.
  • A comunicação dos doentes mecanicamente ventilados em unidades de cuidados intensivos Artigo Original

    Martinho, Carina Isabel Ferreira; Rodrigues, Inês Tello Rato Milheiras

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Traduzir e adaptar cultural e linguisticamente o instrumento Ease of Communication Scale e determinar o nível de dificuldades de comunicação dos doentes submetidos à ventilação mecânica com entubação orotraqueal, relacionando-o a variáveis clínicas e sociodemográficas. Métodos: Este estudo teve três fases: (1) adaptação cultural e linguística da Ease of Communication Scale; (2) avaliação preliminar de suas propriedades psicométricas; e (3) pesquisa observacional, descritivo-correlacional e transversal, realizada entre março e agosto de 2015, com base nas respostas à Ease of Communication Scale - após a extubação, de 31 doentes adultos, extubados e clinicamente estáveis, admitidos em cinco unidades de cuidados intensivos portuguesas, e em suas variáveis clínicas e sociodemográficas. Resultados: A análise dos peritos revelou elevada concordância em relação ao conteúdo (100%) e à pertinência (75%). O pré-teste obteve elevada aceitabilidade ao nível do preenchimento e da sua utilidade. A Ease of Communication Scale apresentou excelente consistência interna (alfa de Cronbach de 0,951). A análise fatorial explicou cerca de 81% da variância total com duas componentes da escala. Em média, os doentes consideraram as experiências de comunicação, durante a entubação, "muito difíceis" (2,99). Não existiu relação estatisticamente significativa entre as dificuldades de comunicação reportadas e as variáveis sociodemográficas e clínicas estudadas, com exceção da variável clínica "número de horas após a extubação" (p < 0,05). Conclusão: Realizou-se a tradução e a adaptação para o português europeu do primeiro instrumento de avaliação das dificuldades de comunicação dos doentes mecanicamente ventilados nas unidades de cuidados intensivos. A validação preliminar da escala sugeriu elevada fiabilidade. Os doentes submetidos à ventilação mecânica consideraram que as experiências de comunicação durante a entubação foram "muito difíceis" e estas dificuldades de comunicação pareceram existir independentemente da presença de outras variáveis clínicas e/ou sociodemográficas.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: The aim of this study was to translate and culturally and linguistically adapt the Ease of Communication Scale and to assess the level of communication difficulties for patients undergoing mechanical ventilation with orotracheal intubation, relating these difficulties to clinical and sociodemographic variables. Methods: This study had three stages: (1) cultural and linguistic adaptation of the Ease of Communication Scale; (2) preliminary assessment of its psychometric properties; and (3) observational, descriptive-correlational and cross-sectional study, conducted from March to August 2015, based on the Ease of Communication Scale - after extubation answers and clinical and sociodemographic variables of 31 adult patients who were extubated, clinically stable and admitted to five Portuguese intensive care units. Results: Expert analysis showed high agreement on content (100%) and relevance (75%). The pretest scores showed a high acceptability regarding the completion of the instrument and its usefulness. The Ease of Communication Scale showed excellent internal consistency (0.951 Cronbach's alpha). The factor analysis explained approximately 81% of the total variance with two scale components. On average, the patients considered the communication experiences during intubation to be "quite hard" (2.99). No significant correlation was observed between the communication difficulties reported and the studied sociodemographic and clinical variables, except for the clinical variable "number of hours after extubation" (p < 0.05). Conclusion: This study translated and adapted the first assessment instrument of communication difficulties for mechanically ventilated patients in intensive care units into European Portuguese. The preliminary scale validation suggested high reliability. Patients undergoing mechanical ventilation reported that communication during intubation was "quite hard", and these communication difficulties apparently existed regardless of the presence of other clinical and/or sociodemographic variables.
  • Hemorragia subaracnóidea espontânea não aneurismática: perimesencefálica versus não perimesencefálica Artigo Original

    Coelho, Luís Guilherme Bastos Silva Aguiar; Costa, José Manuel Dias; Silva, Elsa Irene Peixoto Azevedo

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Comparar a evolução clínica da hemorragia subaracnóidea perimesencefálica com a da hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica. Métodos: Estudo retrospectivo, que incluiu pacientes portadores de hemorragia subaracnóidea sem causa conhecida em um hospital terciário localizado na região norte de Portugal. Os dados epidemiológicos, clínicos e de imagem foram analisados estatisticamente, levando em conta a divisão dos pacientes em duas categorias: hemorragia subaracnóidea perimesencefálica e hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica. Resultados: Cumpriram os critérios de inclusão 62 pacientes, 46,8% deles com hemorragia subaracnóidea perimesencefálica e 53,2% com hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica. As caraterísticas demográficas, assim como os antecedentes clínicos, foram similares entre os grupos. As complicações foram observadas mais comumente no grupo com hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica, sendo que 84,8% desses pacientes tiveram, no mínimo, uma complicação, comparados a 48,3% dos pacientes com hemorragia subaracnóidea perimesencefálica. Vasoespasmo, infecções e hidrocefalia foram as complicações mais comuns - todas observadas mais frequentemente nos pacientes com hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica. Dois pacientes vieram a falecer, ambos com hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica. A mediana do tempo de permanência no hospital foi maior nos pacientes com hemorragia subaracnóidea não perimesencefálica (21 dias, em comparação aos 14 dias observados nos pacientes com hemorragia subaracnóidea perimesencefálica). Não se observaram recidivas de sangramento durante o acompanhamento (tempo médio de 15 ± 10,3 meses). Conclusão: As hemorragias subaracnóideas perimesencefálica e não perimesencefálica tiveram formas diferentes de evolução clínica, principalmente no que se referiu à taxa de complicações e ao tempo mediano de permanência no hospital. Assim, a abordagem dessas duas formas de hemorragia subaracnóidea deve ser distinta, tanto em busca de melhorar o tratamento dos pacientes quanto para obter um melhor aproveitamento dos recursos de saúde.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: To compare the clinical evolution of perimesencephalic subarachnoid hemorrhage and non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage. Methods: The study was conducted retrospectively in a tertiary hospital center in the north region of Portugal. Included patients had no identifiable cause for subarachnoid hemorrhage. Several epidemiologic, clinical and imaging aspects were statistically analyzed, taking into account the differences in perimesencephalic subarachnoid hemorrhage and non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage. Results: Sixty-two patients met the inclusion criteria (46.8% - perimesencephalic subarachnoid hemorrhage; 53.2% - non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage). Demographic and clinical background characteristics were similar in both groups. Complications were more frequent in patients with non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage - 84.8% of the patients had at least one complication versus 48.3% in perimesencephalic subarachnoid hemorrhage. Vasospasm, infection and hydrocephaly were the most common complications (each was detected more frequently in the non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage group than in perimesencephalic subarachnoid hemorrhage group). Two patients died, both had a non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage. The median inpatient time was longer in the non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage group (21 versus 14 days). No incidents of rebleeding were reported during the follow-up period (mean time of 15 ± 10.3 months). Conclusion: Perimesencephalic subarachnoid hemorrhage and non-perimesencephalic subarachnoid hemorrhage are two different entities that have different clinical outcomes, namely in terms of complication rate and median inpatient time. The management of these patients should respect this difference to improve treatment and optimize health care resources.
  • Incompatibilidades medicamentosas em centro de tratamento intensivo adulto de um hospital universitário Artigo Original

    Marsilio, Naiane Roveda; Silva, Daiandy da; Bueno, Denise

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivos: Identificar as incompatibilidades físico-químicas entre medicamentos administrados por via intravenosa em pacientes internados em um centro de tratamento intensivo adulto, bem como realizar orientações farmacêuticas para a administração de medicamentos incompatíveis. Métodos: Estudo transversal, prospectivo, de caráter quantitativo, realizado no período de julho a setembro de 2015. As incompatibilidades foram identificadas a partir da análise das prescrições dos pacientes disponíveis no sistema on-line do hospital. Foi realizada uma intervenção farmacêutica por meio de orientações quanto à preparação e à administração dos medicamentos incompatíveis. Após, verificou-se a adesão dessas orientações por parte da equipe da enfermagem. Resultados: Foram analisadas 100 prescrições; destas, 68 apresentaram incompatibilidade entre os medicamentos intravenosos prescritos. Foram encontradas 271 incompatibilidades, com média de 4,0 ± 3,3 incompatibilidades por prescrição. As incompatibilidades mais frequentes foram entre midazolam e hidrocortisona (8,9%), cefepime e midazolam (5,2%) e hidrocortisona e vancomicina (5,2%). Os medicamentos mais envolvidos em incompatibilidades foram o midazolam, a hidrocortisona e a vancomicina. As incompatibilidades foram mais frequentes entre um medicamento administrado por infusão contínua com outro de forma intermitente (50%). Das 68 prescrições que geraram orientação farmacêutica, 45 (66,2%) foram totalmente realizadas pela equipe de enfermagem. Conclusão: Os pacientes em cuidados intensivos estiveram sujeitos a uma elevada ocorrência de incompatibilidades. As incompatibilidades medicamentosas podem ser identificadas e evitadas com a presença do farmacêutico na equipe multidisciplinar, diminuindo a ocorrência de efeitos indesejáveis ao paciente.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objectives: This study sought to identify the physical and chemical incompatibilities among the drugs administered intravenously to patients admitted to an adult intensive care unit. We also aimed to establish pharmaceutical guidelines for administering incompatible drugs. Methods: This cross-sectional, prospective, and quantitative study was conducted from July to September 2015. Drug incompatibilities were identified based on an analysis of the patient prescriptions available in the hospital online management system. A pharmaceutical intervention was performed using the guidelines on the preparation and administration of incompatible drugs. Adherence to those guidelines was subsequently assessed among the nursing staff. Results: A total of 100 prescriptions were analyzed; 68 were incompatible with the intravenous drugs prescribed. A total of 271 drug incompatibilities were found, averaging 4.0 ± 3.3 incompatibilities per prescription. The most commonly found drug incompatibilities were between midazolam and hydrocortisone (8.9%), between cefepime and midazolam (5.2%), and between hydrocortisone and vancomycin (5.2%). The drugs most commonly involved in incompatibilities were midazolam, hydrocortisone, and vancomycin. The most common incompatibilities occurred when a drug was administered via continuous infusion and another was administered intermittently (50%). Of the 68 prescriptions that led to pharmaceutical guidelines, 45 (66.2%) were fully adhered to by the nursing staff. Conclusion: Patients under intensive care were subjected to a high rate of incompatibilities. Drug incompatibilities can be identified and eliminated by the pharmacist on the multidisciplinary team, thereby reducing undesirable effects among patients.
  • Fator natriurético atrial: ele é o responsável pela hiponatremia e natriurese em neurocirurgia? Artigo Original

    Gasparotto, Ana Paula Devite Cardoso; Falcão, Antonio Luis Eiras; Kosour, Carolina; Araújo, Sebastião; Cintra, Eliane Araújo; Oliveira, Rosmari Aparecida Rosa Almeida de; Martins, Luiz Claudio; Dragosavac, Desanka

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Avaliar a presença de hiponatremia e natriurese, bem como suas associações com o fator natriurético atrial em pacientes de neurocirurgia. Métodos: Foram incluídos 30 pacientes submetidos à ressecção de tumor intracraniano e à clipagem de aneurisma cerebral. Os níveis plasmáticos e urinários de fator natriurético atrial foram medidos durante os períodos pré e pós-operatório. Resultados: Hiponatremia esteve presente em 63,33% dos pacientes, particularmente no primeiro dia pós-operatório. Observou-se natriurese em 93,33% dos pacientes, principalmente no segundo dia pós-operatório. Os níveis plasmáticos de fator natriurético atrial estavam aumentados em 92,60% dos pacientes em pelo menos um dos dias pós-operatórios, mas não houve associação estatisticamente significante entre fator natriurético atrial e sódio plasmático, e entre fator natriurético atrial e sódio urinário. Conclusão: Após neurocirurgia, na maior parte dos pacientes, estiveram presentes hiponatremia e natriurese; contudo, o fator natriurético atrial não pôde ser considerado diretamente responsável por tais alterações nos pacientes neurocirúrgicos. Provavelmente, há o envolvimento de outros fatores natriuréticos.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: To evaluate the presence of hyponatremia and natriuresis and their association with atrial natriuretic factor in neurosurgery patients. Methods: The study included 30 patients who had been submitted to intracranial tumor resection and cerebral aneurism clipping. Both plasma and urinary sodium and plasma atrial natriuretic factor were measured during the preoperative and postoperative time periods. Results: Hyponatremia was present in 63.33% of the patients, particularly on the first postoperative day. Natriuresis was present in 93.33% of the patients, particularly on the second postoperative day. Plasma atrial natriuretic factor was increased in 92.60% of the patients in at least one of the postoperative days; however, there was no statistically significant association between the atrial natriuretic factor and plasma sodium and between the atrial natriuretic factor and urinary sodium. Conclusion: Hyponatremia and natriuresis were present in most patients after neurosurgery; however, the atrial natriuretic factor cannot be considered to be directly responsible for these alterations in neurosurgery patients. Other natriuretic factors are likely to be involved.
  • Thrombin activatable fibrinolysis inhibitor como preditor de sangramento no transplante hepático: estudo piloto observacional Artigo Original

    Nedel, Wagner Luis; Rodrigues Filho, Edison Moraes; Pasqualotto, Alessandro Comarú

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo: Correlacionar os níveis de thrombin activatable fibrinolysis inhibitor no pós-operatório imediato e com 24 horas de pós-operatório com o volume de sangramento tansoperatório. Métodos: Foram analisados vinte e um pacientes alocados imediatamente antes do transplante hepático (eletivo ou de urgência), com coleta de amostras sanguíneas para análise de thrombin activatable fibrinolysis inhibitor em três diferentes momentos: imediatamente antes do transplante hepático (thrombin activatable fibrinolysis inhibitor pré-operatório), imediatamente após o procedimento cirúrgico (thrombin activatable fibrinolysis inhibitor pós-operatório imediato) e após 24 horas do final da cirurgia (thrombin activatable fibrinolysis inhibitor 24 horas pós-operatório). O principal desfecho do estudo foi correlacionar os níveis de thrombin activatable fibrinolysis inhibitor pré-operatório e de thrombin activatable fibrinolysis inhibitor pós-operatório imediato com perda sanguínea no transoperatório. Resultados: Houve correlação entre thrombin activatable fibrinolysis inhibitor pré-operatório e o volume de sangramento (ρ = -0,469; p = 0,05), mas não de thrombin activatable fibrinolysis inhibitor pós-operatório imediato (ρ = -0,062; p = 0,79). Em análise de regressão linear, nenhuma das variáveis incluídas (hemoglobina pré, fibrinogênio pré e thrombin activatable fibrinolysis inhibitor pré-operatório) se mostrou preditor de sangramento. Houve tendência semelhante na variação entre os níveis de thrombin activatable fibrinolysis inhibitor durante os três diferentes momentos e os níveis de fibrinogênio. Pacientes que evoluíram a óbito em até 6 meses (14,3%) apresentaram níveis diminuídos de thrombin activatable fibrinolysis inhibitor pré-operatório e de thrombin activatable fibrinolysis inhibitor pós-operatório imediato, comparando-se aos sobreviventes (pré-operatório: 1,3 ± 0,15 versus 2,55 ± 0,53; p = 0,06; e pós-operatório imediato: 1,2 ± 0,15 versus 2,5 ± 0,42; p = 0,007). Conclusão: Houve correlação moderada entre thrombin activatable fibrinolysis inhibitor pré-operatório e o sangramento transoperatório em transplante hepático, porém seu papel preditivo independente de outras variáveis ainda permaneceu incerto. Thrombin activatable fibrinolysis inhibitor pré-operatório e pós-operatório imediato podem ter um papel na avaliação da sobrevida dessa população, necessitando-se confirmar em novos estudos, de maior tamanho amostral.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective: To correlate the levels of thrombin activatable fibrinolysis inhibitor in the immediate postoperative period and at 24 hours postoperatively with the volume of intraoperative bleeding. Methods: Twenty-one patients allocated immediately before (elective or emergency) liver transplantation were analyzed. Blood samples were collected for thrombin activatable fibrinolysis inhibitor analysis at three different time points: immediately before liver transplantation (preoperative thrombin activatable fibrinolysis inhibitor), immediately after the surgical procedure (immediate postoperative thrombin activatable fibrinolysis inhibitor), and 24 hours after surgery (thrombin activatable fibrinolysis inhibitor 24 hours after surgery). The primary outcome of the study was to correlate the preoperative and immediate postoperative levels of thrombin activatable fibrinolysis inhibitor with intraoperative blood loss. Results: There was a correlation between the preoperative thrombin activatable fibrinolysis inhibitor levels and bleeding volume (ρ = -0.469; p = 0.05) but no correlation between the immediate postoperative thrombin activatable fibrinolysis inhibitor and bleeding volume (ρ = -0.062; p = 0.79). No variable included in the linear regression analysis (prehemoglobin, prefibrinogen and preoperative thrombin activatable fibrinolysis inhibitor) was a bleeding predictor. There was a similar trend in the variation between the levels of thrombin activatable fibrinolysis inhibitor at the three different time points and fibrinogen levels. Patients who died within 6 months (14.3%) showed decreased preoperative and immediate postoperative levels of thrombin activatable fibrinolysis compared with survivors (preoperative: 1.3 ± 0.15 versus 2.55 ± 0.53, p = 0.06; immediate postoperative: 1.2 ± 0.15 versus 2.5 ± 0.42, p = 0.007). Conclusion: There was a moderate correlation between preoperative thrombin activatable fibrinolysis inhibitor and intraoperative bleeding in liver transplantation patients, although the predictive role of this variable independent of other variables remains uncertain. Preoperative and immediate postoperative thrombin activatable fibrinolysis inhibitor levels may have a role in the survival prognosis of this population; however, this possibility requires confirmation in further studies with larger sample sizes.
  • Tratamento atual de crianças com asma crítica e quase fatal Artigo De Revisão

    Shein, Steven L.; Speicher, Richard H.; Filho, José Oliva Proença; Gaston, Benjamin; Rotta, Alexandre T.

    Resumo em Português:

    RESUMO A asma é a mais comum das doenças da infância. Embora a maioria das crianças com exacerbações agudas de asma não demanda cuidados críticos, algumas delas não respondem ao tratamento padrão e necessitam de cuidados mais intensos. Crianças com asma crítica ou quase fatal precisam de monitoramento estrito quanto à deterioração e podem requerer estratégias terapêuticas agressivas. Esta revisão examinou as evidências disponíveis que dão suporte a terapias para asma crítica e quase fatal, e resumiu o cuidado clínico atual para essas crianças. O tratamento típico inclui uso parenteral de corticosteroides e fármacos beta-agonistas, por via inalatória ou intravenosa. Para crianças com resposta inadequada ao tratamento padrão, pode-se lançar mão do uso inalatório de brometo de ipratrópio ou intravenoso de sulfato de magnésio, metilxantinas e misturas gasosas com hélio, além de suporte ventilatório mecânico não invasivo. Pacientes com insuficiência respiratória progressiva se beneficiam de ventilação mecânica com uma estratégia que emprega grandes volumes correntes e baixas frequências do ventilador, para minimizar a hiperinsuflação dinâmica, o barotrauma e a hipotensão. Sedativos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares são frequentemente necessários na fase inicial do tratamento para facilitar um estado de hipoventilação controlada e hipercapnia permissiva. Pacientes que não conseguem melhorar com a ventilação mecânica podem ser considerados para abordagens menos comuns, como inalação de anestésicos, broncoscopia e suporte extracorpóreo à vida. Esta abordagem atual resultou em taxas de mortalidade extremamente baixas, mesmo em crianças com necessidade de suporte mecânico.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Asthma is the most common chronic illness in childhood. Although the vast majority of children with acute asthma exacerbations do not require critical care, some fail to respond to standard treatment and require escalation of support. Children with critical or near-fatal asthma require close monitoring for deterioration and may require aggressive treatment strategies. This review examines the available evidence supporting therapies for critical and near-fatal asthma and summarizes the contemporary clinical care of these children. Typical treatment includes parenteral corticosteroids and inhaled or intravenous beta-agonist drugs. For children with an inadequate response to standard therapy, inhaled ipratropium bromide, intravenous magnesium sulfate, methylxanthines, helium-oxygen mixtures, and non-invasive mechanical support can be used. Patients with progressive respiratory failure benefit from mechanical ventilation with a strategy that employs large tidal volumes and low ventilator rates to minimize dynamic hyperinflation, barotrauma, and hypotension. Sedatives, analgesics and a neuromuscular blocker are often necessary in the early phase of treatment to facilitate a state of controlled hypoventilation and permissive hypercapnia. Patients who fail to improve with mechanical ventilation may be considered for less common approaches, such as inhaled anesthetics, bronchoscopy, and extracorporeal life support. This contemporary approach has resulted in extremely low mortality rates, even in children requiring mechanical support.
  • Valor prognóstico da procalcitonina em pacientes com infecções do trato respiratório inferior no ambiente hospitalar Artigo De Revisão

    Nobre, Vandack; Borges, Isabela; ,

    Resumo em Português:

    RESUMO Infecções do trato respiratório inferior são condições frequentes e potencialmente letais, consistindo nas principais causas de prescrição inadequada de antibióticos. A caracterização de sua gravidade e a predição prognóstica dos pacientes acometidos auxiliam na condução, permitindo maior acerto nas decisões sobre a necessidade e o local de internação, assim como a duração do tratamento. A incorporação de biomarcadores às estratégias classicamente utilizadas representa estratégia promissora, com destaque para a procalcitonina. O objetivo deste artigo foi apresentar uma revisão narrativa sobre a potencial utilidade e as limitações do uso da procalcitonina como um marcador prognóstico em pacientes hospitalizados portadores de infecções do trato respiratório inferior. Os estudos publicados sobre o tema são heterogêneos, no que tange à variedade de técnicas de mensuração da procalcitonina, seus valores de corte, os contextos clínicos e a gravidade dos pacientes incluídos. Os dados obtidos indicam valor moderado da procalcitonina para predizer o prognóstico de pacientes com infecções do trato respiratório inferior, não superior a metodologias classicamente utilizadas, e com utilidade que se faz notar apenas quando interpretados junto a outros dados clínicos e laboratoriais. De modo geral, o comportamento da procalcitonina, ao longo dos primeiros dias de tratamento, fornece mais informações prognósticas do que sua mensuração em um momento isolado, mas faltam informações sobre a custo-efetividade dessa medida em pacientes em terapia intensiva. Estudos que avaliaram o papel prognóstico da procalcitonina inicial em pacientes com pneumonia adquirida na comunidade apresentam resultados mais consistentes e com maior potencial de aplicabilidade prática, mas com utilidade limitada a valores negativos para a seleção de pacientes com baixo risco de evolução desfavorável.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Lower respiratory tract infections are common and potentially lethal conditions and are a major cause of inadequate antibiotic prescriptions. Characterization of disease severity and prognostic prediction in affected patients can aid disease management and can increase accuracy in determining the need for and place of hospitalization. The inclusion of biomarkers, particularly procalcitonin, in the decision taken process is a promising strategy. This study aims to present a narrative review of the potential applications and limitations of procalcitonin as a prognostic marker in hospitalized patients with lower respiratory tract infections. The studies on this topic are heterogeneous with respect to procalcitonin measurement techniques, cutoff values, clinical settings, and disease severity. The results show that procalcitonin delivers moderate performance for prognostic prediction in patients with lower respiratory tract infections; its predictive performance was not higher than that of classical methods, and knowledge of procalcitonin levels is most useful when interpreted together with other clinical and laboratory results. Overall, repeated measurement of the procalcitonin levels during the first days of treatment provides more prognostic information than a single measurement; however, information on the cost-effectiveness of this procedure in intensive care patients is lacking. The results of studies that evaluated the prognostic value of initial procalcitonin levels in patients with community-acquired pneumonia are more consistent and have greater potential for practical application; in this case, low procalcitonin levels identify those patients with a low risk of adverse outcomes.
  • Tratamento bem-sucedido da síndrome cardiopulmonar por hantavírus com uso de hemofiltração de alto volume Relato De Caso

    Bugedo, Guillermo; Florez, Jorge; Ferres, Marcela; Roessler, Eric; Bruhn, Alejandro

    Resumo em Português:

    RESUMO A síndrome cardiopulmonar por hantavírus tem elevada taxa de mortalidade. Sugere-se que uma conexão precoce com oxigenação por membrana extracorpórea melhore os resultados. Relatamos o caso de uma paciente que apresentou síndrome cardiopulmonar por hantavírus e choque refratário, que preenchia os critérios para oxigenação por membrana extracorpórea e que teve resposta satisfatória com uso de hemofiltração contínua de alto volume. A implantação de hemofiltração contínua de alto volume, juntamente da ventilação protetora, reverteu o choque dentro de poucas horas e pode ter levado à recuperação. Em pacientes com síndrome cardiopulmonar por hantavírus, um curso rápido de hemofiltração contínua de alto volume pode ajudar a diferenciar pacientes que podem ser tratados com cuidados convencionais da unidade de terapia intensiva dos que necessitarão de terapias mais complexas, como oxigenação por membrana extracorpórea.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Hantavirus cardiopulmonary syndrome has a high mortality rate, and early connection to extracorporeal membrane oxygenation has been suggested to improve outcomes. We report the case of a patient with demonstrated Hantavirus cardiopulmonary syndrome and refractory shock who fulfilled the criteria for extracorporeal membrane oxygenation and responded successfully to high volume continuous hemofiltration. The implementation of high volume continuous hemofiltration along with protective ventilation reversed the shock within a few hours and may have prompted recovery. In patients with Hantavirus cardiopulmonary syndrome, a short course of high volume continuous hemofiltration may help differentiate patients who can be treated with conventional intensive care unit management from those who will require more complex therapies, such as extracorporeal membrane oxygenation.
  • Bacteriemia por Ralstonia pickettii en pacientes en hemodiálisis: reporte de dos casos Relato De Caso

    Tejera, Darwin; Limongi, Gino; Bertullo, Mauricio; Cancela, Mario

    Resumo em Espanhol:

    RESUMEN Ralstonia pickettii es un bacilo gram negativo de baja virulencia que puede asociarse a infecciones relacionadas a los cuidados de la salud y provocar bacteriemias. La bacteriemia por Ralstonia pickettii es poco frecuente pero se relaciona con la contaminación de productos de uso médico principalmente en pacientes inmunodeprimidos. Presentamos dos casos en pacientes en hemodiálisis crónica vinculados a contaminación del agua de diálisis. Se han publicado casos similares vinculados a la administración de fluídos intravenosos, ampollas de medicación, asociado a membranas de circulación extracorpórea, entre otros. La detección de una bacteriemia por Ralstonia pickettii, debe sospechar e iniciar la búsqueda de productos de uso médico contaminados, fluídos y/o medicación.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Ralstonia pickettii is a low-virulence gram-negative bacillus that may be associated with infections related to health care and may cause bacteremia. Ralstonia pickettii bacteremia is uncommon but is related to the contamination of medical products, mainly in immunodepressed patients. We present two cases of patients on chronic hemodialysis with Ralstonia pickettii bacteremia linked to contamination of the dialysis water. Similar cases have been published with links to intravenous fluid administration, medication ampules, and the use of extracorporeal oxygenation membranes, among other factors. The detection of Ralstonia pickettii bacteremia should provoke suspicion and a search for contaminated medical products, fluids, and/or medications.
  • Para: Hipercalcemia grave como forma de apresentação de leucemia linfoblástica aguda em crianças Cartas Ao Editor

    Colleti Junior, José; Carvalho, Werther Brunow de
  • Resposta para: Hipercalcemia grave como forma de apresentação de leucemia linfoblástica aguda em criança Cartas Ao Editor

    Martins, Andreia Luís; Moniz, Marta; Nunes, Pedro Sampaio; Abadesso, Clara; Loureiro, Helena Cristina; Almeida, Helena Isabel; Duarte, Ximo
  • Para: Mensuração da pressão intracraniana e desfechos em curto prazo de pacientes com lesão encefálica traumática: uma análise de propensão pareada Cartas Ao Editor

    Godoy, Daniel Agustín; Napoli, Mario Di
  • Reposta para: Mensuração da pressão intracraniana e desfechos em curto prazo de pacientes com lesão encefálica traumática: uma análise de propensão pareada Cartas Ao Editor

    Ferreira, Cesar Biselli; Malbouisson, Luiz Marcelo; Bassi, Estevão; Zampieri, Fernando Godinho
  • Para: Hipotermia terapêutica após parada cardíaca: preditores de prognóstico Cartas Ao Editor

    Viana, Marina Verçoza; Tonietto, Tiago Antonio
  • Resposta para: Hipotermia terapêutica após parada cardíaca: preditores de prognóstico Cartas Ao Editor

    Leão, Rodrigo Nazário; Ávila, Paulo; Cavaco, Raquel; Germano, Nuno; Bento, Luís
  • Resposta para: Desfecho neurológico após parada cardíaca: problemas frios e sombrios [editorial] Cartas Ao Editor

    Granja, Cristina; Nassar Junior, Antonio Paulo
Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB Rua Arminda, 93 - Vila Olímpia, CEP 04545-100 - São Paulo - SP - Brasil, Tel.: (11) 5089-2642 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: rbti.artigos@amib.com.br