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Análise da toxicidade em Bacillus sphaericus de solos da Amazônia em larvas de Anopheles darlingi e Culex quinquefasciatus

Bioensaios sob condições de laboratório foram realizados em larvas de Anopheles darlingi e Culex quinquefasciatus, visando determinar a atividade larvicida de Bacillus sphaericus. Para estimar a toxicidade através da concentração letal mediana (CL50) e a potência das estirpes em relação à estirpe padrão 2362, foi realizada a análise de probit utilizando o programa POLO-PC. Os resultados da CL50 apontaram alta efetividade para as estirpes IB15 (0,040 ppm), IB19 e S1116 (0,048 ppm), IB16 (0,052 ppm) e S265 (0,057 ppm). A estirpe IB15 apresentou potência cerca de 50% maior que a estirpe 2362 nos bioensaios realizados com A. darlingi. Foi observado que as estirpes IB16 e S1116 foram as mais tóxicas para controle de C. quinquefasciatus, mostrando-se cerca de 300-400% mais potente. Os resultados mostram que a avaliação em laboratório é uma importante etapa para selecionar bactérias com ação entomopatogênica a serem usadas na para a produção de biolarvicidas para uso nos criadouros das larvas de mosquitos.

Controle de vetores; Bioesnasios; Biolarvicidas; Amazônia; Entomopatógenos


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