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Chave de identificação para as espécies de Dicotiledôneas arbóreas da Reserva Biológica do Tinguá, RJ, com base em caracteres vegetativos

Identification key of the most common woody Dicotyledons from the Tinguá Biological Reserve (State of Rio de Janeiro, Brazil) based on vegetative characters

Resumos

A Reserva Biológica do Tinguá abrange parte dos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Miguel Pereira e Petrópolis, localizados na região centro-oeste do Estado do Rio de Janeiro, apresentando vegetação predominantemente florestal que integra o complexo vegetacional Mata Atlântica. Embora situada próxima à área urbana, a Reserva do Tinguá apresenta desmatamento quase nulo e grande riqueza florística. Dentre os projetos realizados como parte do programa Linhas de Pesquisa em Mata Atlântica - CNPq, desenvolvida pelo Departamento de Botânica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, foi elaborada a chave para a identificação das espécies arbóreas, tendo como base características morfológicas vegetativas, tais como a filotaxia e forma das folhas, presença ou ausência de estípulas, exsudado, lenticelas, indumento e glândulas. A chave apresentada consta de 109 espécies, distribuídas em 35 famílias botânicas.

Mata Atlântica; chave de identificação; florística


The Tinguá Biological Reserve is located within the boundaries of the municipalitiesof Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Miguel Pereira, and Petrópolis, in the central-western region of Rio de Janeiro State, Brazil. Its vegetation is mainly formed by forests belonging to the Atlantic Rain Forest Complex. Although located close to urban areas, the Tinguá Reserve has suffered little deforestation which is assured by its species richness. As one of the several projects for the Reserve, developed by the Botany Department of the Federal University of Rio de Janeiro, an identification key of the woody Dicotyledons is presented, using morphological vegetative characters such as phyllotaxy, leaf shape, stipules, exsudates, lenticells, indument, and glands. A total of 109 species can be identified, belonging to 35 families.

Atlantic rain forest; identification key; floristics


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Chave de identificação para as espécies de Dicotiledôneas arbóreas da Reserva Biológica do Tinguá, RJ, com base em caracteres vegetativos11 Trabalho apresentado no XLVI Congresso Nacional de Botânica, Ribeirão Preto, SP

Identification key of the most common woody Dicotyledons from the Tinguá Biological Reserve (State of Rio de Janeiro, Brazil) based on vegetative characters

Denise Monte Braz; Maria Verônica Leite Pereira Moura; Maria Mercedes Teixeira da Rosa

Departamento de Botânica, Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, C. Postal 74582, CEP 23851970, Seropédica, RJ, Brasil (vlpmoura@ufrrj.br)

RESUMO

A Reserva Biológica do Tinguá abrange parte dos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Miguel Pereira e Petrópolis, localizados na região centro-oeste do Estado do Rio de Janeiro, apresentando vegetação predominantemente florestal que integra o complexo vegetacional Mata Atlântica. Embora situada próxima à área urbana, a Reserva do Tinguá apresenta desmatamento quase nulo e grande riqueza florística. Dentre os projetos realizados como parte do programa Linhas de Pesquisa em Mata Atlântica - CNPq, desenvolvida pelo Departamento de Botânica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, foi elaborada a chave para a identificação das espécies arbóreas, tendo como base características morfológicas vegetativas, tais como a filotaxia e forma das folhas, presença ou ausência de estípulas, exsudado, lenticelas, indumento e glândulas. A chave apresentada consta de 109 espécies, distribuídas em 35 famílias botânicas.

Palavras-chave: Mata Atlântica, chave de identificação, florística

ABSTRACT

The Tinguá Biological Reserve is located within the boundaries of the municipalitiesof Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Miguel Pereira, and Petrópolis, in the central-western region of Rio de Janeiro State, Brazil. Its vegetation is mainly formed by forests belonging to the Atlantic Rain Forest Complex. Although located close to urban areas, the Tinguá Reserve has suffered little deforestation which is assured by its species richness. As one of the several projects for the Reserve, developed by the Botany Department of the Federal University of Rio de Janeiro, an identification key of the woody Dicotyledons is presented, using morphological vegetative characters such as phyllotaxy, leaf shape, stipules, exsudates, lenticells, indument, and glands. A total of 109 species can be identified, belonging to 35 families.

Key words: Atlantic rain forest, identification key, floristics

Introdução

A Reserva Biológica do Tinguá (REBIO do Tinguá) é uma das maiores Unidades de Conservação da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro. Foi criada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA) através do Decreto Federal n. 97.780, de 23/maio/1989. Localizada entre a Serra do Mar e a Baixada Fluminense, constitui importante remanescente de floresta contínua, ilhada pelo crescimento dos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Miguel Pereira e Petrópolis (Rodrigues 1996). Segundo Vaz (1984), a serra do Tinguá, apesar da colonização a que foi submetida no passado, constitui refúgio natural, cuja riqueza da flora e da fauna tornam-na uma das mais importantes áreas de vida selvagem do centro-sul do Estado. Trata-se de um ecossistema ainda pouco explorado cientificamente e, embora situado próximo a área com alta densidade populacional, sua cobertura nativa apresenta-se praticamente intacta. Estudos envolvendo a utilização de frutos como recurso alimentar (Santos 1994), a florística e fitossociologia (Rodrigues 1996), entre outros, foram realizados na REBIO do Tinguá por pesquisadores e estagiários do Departamento de Botânica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), entre os anos de 1991 e 1996.

A elaboração de chaves para identificação, tendo como base características morfológicas vegetativas, tem sido preocupação de diversos autores (Veloso 1946; Mantovani et al. 1985; Gentry, 1993; Lima et al. 1994; Rossi 1994; Keller 1996), pelo fato de não se encontrarem com freqüência em trabalhos de campo espécies em estado fértil, isto é, com flores e/ou frutos.

O presente trabalho objetivou a elaboração de chave analítica, baseada em caracteres vegetativos, para Dicotiledôneas arbóreas, permitindo identificação rápida e segura, independente da época de floração e/ou frutificação dessas espécies, contribuindo, ainda, para o conhecimento da composição florística da REBIO do Tinguá e áreas com o mesmo tipo de vegetação.

Material e métodos

Área de estudo - a Reserva Biológica do Tinguá abrange área de aproximadamente 26.000ha e perímetro de 150km, entre as coordenadas 22º28' a 22º39'S e 43º13' a 43º34'W (Rodrigues 1996). Está localizada nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Miguel Pereira e Petrópolis e limítrofe com os municípios de Paracambi e Vassouras (Bruck 1995), distando cerca de 70km da cidade do Rio de Janeiro. A área sob os domínios da REBIO do Tinguá varia em altitude até o ponto mais alto da Serra do Tinguá, o Pico do Tinguá, a 1.600m.s.m. (Rodrigues 1996). O clima é quente e úmido, com estação seca pouco definida nos meses de julho e agosto, correspondendo ao tipo Am, segundo a classificação de Köppen; os valores médios anuais de temperatura e mensais de precipitação são de 22,34ºC e 174,94mm, respectivamente (Rodrigues 1996). De acordo com Rizzini (1997), sua vegetação faz parte dos domínios da Floresta Atlântica e, segundo Veloso et al. (1991), tratase de um fragmento de Floresta Ombrófila Densa, englobando as formações submontana e montana. A sede administrativa da REBIO do Tinguá, bem como sua área de maior abrangência, está localizada na região serrana da Baixada Fluminense, no município de Nova Iguaçu.

Tratamento botânico - no período de agosto/1993 a janeiro/1995 foram realizadas expedições científicas mensais para coleta de material botânico e observações de campo de diversas áreas da Reserva. Os espécimes foram coletados em percurso feito ao longo das Estradas do Comércio, do Macuco, da Boa Esperança e Barrelão, em trilhas pré-existentes ou caminhadas sem orientação pré-estabelecida na mata, ou ainda em parcelas de 2m larg. por 25m compr., demarcadas no interior da floresta, como parte de um levantamento fitossociológico. As observações de campo foram minuciosas, para que pudessem auxiliar efetivamente na identificação das espécies. As técnicas de coleta e processamento do material botânico seguiram as recomendações de Fidalgo & Bononi (1984), e a incorporação foi feita no acervo do Herbário RBR, do Departamento de Botânica da UFRRJ.

A identificação taxonômica dos espécimes foi realizada por meio de bibliografia especializada, consulta a especialistas e comparação com as coleções depositadas nos Herbários da UFRRJ (RBR), do Museu Nacional do Rio de Janeiro (R), do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB) e do Centro de Botânica do Rio de Janeiro da FEEMA (GUA). O conceito de indivíduo arbóreo foi baseado nos termos empregados por Martins (1993). Para cada material analisado foram preenchidas fichas, contendo as características morfológicas dos diversos órgãos vegetativos, além das observações contidas na etiqueta de campo de cada planta. As dimensões de todas as estruturas morfológicas foram realizadas com régua milimetrada e expressas em centímetros, utilizando-se folhas a partir do terceiro ou quarto nó, herborizadas. Os termos empregados na confecção da chave seguiram os conceitos de Hickey (1979) para a morfologia e tipo de venação da lâmina foliar; Theobald et al. (1979) para os tipos de tricomas; Wilkinson (1979) para os tipos de domácias; Font Quer (1985) e Stearn (1998) para as demais estruturas.

A montagem da chave foi realizada com base na identificação das plantas ao nível específico. As espécies tratadas foram divididas em três grupos principais, tendo como base a presença de folhas compostas (Chave I), de folhas simples com filotaxia oposta (Chave II) e de folhas simples com filotaxia alterna (Chave III). As espécies foram numeradas na chave de acordo com a ordem seguida na listagem geral (Tab. 1), onde os táxons incluídos foram listados em ordem alfabética de família, citando-se apenas o nome do primeiro coletor, seguido do número de coleta.

Resultados e discussão

A chave analítica apresentada consta de 109 espécies de dicotiledôneas arbóreas, distribuídas em 35 famílias botânicas (Tab. 1). As famílias mais ricas quanto ao número de espécies foram Rubiaceae, com 17 espécies; Leguminosae, com 11, sete destas pertencentes às Mimosoideae; Myrtaceae e Lauraceae, com nove e oito espécies, respectivamente. Estas mesmas famílias também foram levantadas por Rodrigues (1996), como as mais representativas em número de espécies.

Chave de identificação, baseada em caracteres vegetativos, para dicotiledôneas arbóreas da Reserva Biológica do Tinguá, RJ

1. Plantas com folhas compostas.......................................................

Chave I

(Anacardiaceae, Bignoniaceae, Bombacaceae, Caricaceae, Leguminosae, Meliaceae, Rutaceae, Sapindaceae, Simaroubaceae) 2. Plantas com folhas simples, de filotaxia oposta a suboposta.................

Chave II

(Apocynaceae, Elaeocarpaceae, Guttiferae, Malpighiaceae, Melastomataceae, Monimiaceae, Myrtaceae, Nyctaginaceae, Rubiaceae, Trigoniaceae) 3. Plantas com folhas simples, de filotaxia alterna..................................

Chave III

(Annonaceae, Bombacaceae, Boraginaceae, Celastraceae, Chrysobalanaceae, Compositae, Erythroxilaceae, Euphorbiaceae, Flacourtiaceae, Lacistemataceae, Lauraceae, Lecythidaceae, Moraceae, Myristicaceae, Olacaceae, Sapotaceae, Solanaceae)

Chave I – Plantas com folhas compostas

1. Folhas de filotaxia oposta 2. Folhas pinadas ........................................................ 7. Jacaranda micrantha 2. Folhas digitadas 3. Folíolos ovado-elípticos, glabrescentes, pêlos simples; ápice acuminado a
longo-acuminado.......................................... 8. Sparattosperma leucanthum 3. Folíolos obovado-oblongos, densamente pilosos, pêlos estrelados; ápice obtuso
a agudo.............................................................. 6. Tabebuia chrysotricha 1. Folhas de filotaxia alterna 4. Folhas digitadas ou trifolioladas 5. Folhas trifolioladas 6. Lâmina foliar com pontuações translúcidas, margem íntegra, venação no
padrão camptódromo, broquidódromo (Fig. 1); domácias ausentes ................
............................................................................... 99. Galipea laxiflora 6. Lâmina foliar não apresentando pontuações translúcidas, margem serreada,
venação no padrão craspedódromo simples (Fig. 2); domácias em tufos de
pêlos nas axilas das nervuras secundárias com a nervura principal

7. Lâmina foliar densamente pilosa, margem com dentes profundos e

congestos, domácias evidentes (Fig. 3)..................101. Allophylus sericeus

7. Lâmina foliar glabrescente, margem com dentes reduzidos e espassados,

domáciasdiscretas............................................. 102. Allophylus petiolatus

5. Folhas digitadas 8. Tronco e ramos armados, lactescentes....................... 14. Jacaratia spinosa 8. Tronco e ramos inermes, não lactescentes.................9. Bombacopsis glabra 4. Folhas pinadas ou bipinadas 9. Plantas providas de estípulas e/ou estipelas 10. Folhas pinadas 11. Folhas imparipinadas 12. Raque foliar alada, folíolos em filotaxia oposta na raque, pontuações
translúcidas ausentes ........................................ 45. Swartzia myrtifolia 12. Raque foliar não alada, folíolos em filotaxia alterna na raque, pontuações
translúcidas presentes.................................... 44. Myrocarpus frondosus 11. Folhas paripinadas

13. Folhas com 13-28 jugas, glândula peciolar claviforme (Fig. 4) ................

.......................................................................... 43. Senna multijuga

13. Folhas com até seis jugas, glândulas pateliformes, urceoladas ou
capitadas 14. Raque foliar alada ou não, pilosa 15. Raque foliar alada; folíolos de consistência cartácea a subcoriácea;
glândula urceolada entre cada par de folíolos (Fig. 5)...... 49. Inga edulis 15. Raque foliar não alada; folíolos de consistência membranácea; glândula
pateliforme entre os pares de folíolos (Fig. 6).............. 48. Inga bullata 14. Raque foliar não alada, glabra................. 42. Chamaecrista ensiformes 10. Folhas bipinadas 16. Plantas armadas 17. Estípula orbicular, ca. 1,5cm diâm.(Fig. 7)..........47. Acacia grandistipula 17. Estípulas lanceoladas, outras dimensões 18. Ramos com alas lenhosas longitudinais; raque primária com pilosidade
esparsa a glabrescente; glândula séssil, no pecíolo e entre o par de pinas
terminal (Fig. 8)....................................... 50. Piptadenia gonoacantha 18. Ramos sem alas; raque primária e secundária com pilosidade densa;
glândula estipitada no pecíolo e ao longo de toda a raque
(Fig. 9)............................................................ 46. Acaciapolyphylla 16. Plantas inermes 19. Folhas 9-24 pares de pinas, 12-40 jugas; foliólulos até 0,5cm compr.;
glândulas entre o par de pinas terminal e no pecíolo; domácias ausentes....
............................................................ 51. Pseudopiptadenia contorta 19. Folhas 2-3 pares de pinas, 4-5 jugas; foliólulos 3-7cm compr.; glândulas
entre os pares de pinas; domácias em tufos de pêlos na base da lâmina
foliar.................................................... 52. Pseudopiptadenia inaequalis 9. Plantas desprovidas de estípulas e/ou estipelas 20. Folíolos com margem crenada ou serrada

21. Tronco, ramos e folhas armados; tronco sem casca desfolhante; lâmina foliar

com pontuações translúcidas, margem crenada, glândula presente entre as

crenas (Fig. 10)............................................. 100. Zanthoxylum rhoifolium

21. Planta inerme; tronco com casca desfolhante; lâmina foliar sem pontuações

translúcidas e sem glândulas, margem serreada.......... 1. Astronium graveolens

20. Folíolos com margem íntegra, subíntegra ou denteada próximo ao ápice 22. Margem denteada do terço médio para o ápice; nervação padrão
craspedódromo 23. Folíolos em filotaxia oposta a suboposta na raque, 5-12cm compr., 2,55cm
larg., elíptico, ápice agudo a acuminado................ 104. Cupania racemosa 23. Folíolos em filotaxia alterna na raque, 10-20cm compr., 5-9,7cm larg.,
obovado a obovado-oblongo, ápice obtuso a levemente retuso.................
.................................................................... 103. Cupania oblongifolia 22. Folhas com margem íntegra; nervação no padrão camptódromo 24. Folhas imparipinadas; peciólulos articulados na base 25. Folíolos com margem densamente ciliada, consistência membranácea a
cartácea, ápice acuminado, base assimétrica; peciólulos densamente
pilosos, não enegrecidos, não rugosos.................... 107. Picramnia ciliata

25. Folíolos não apresentando o conjunto de caracteres..........................

............................................................... 106. Picramnia glazioviana

24. Folhas paripinadas; peciólulos não articulados 26. Raque foliar com gema terminal encurvada, densamente pilosa; domácias
ausentes....................................................... 60. Guareamacrophylla 26. Raque foliar não terminando em gema encurvada, densamente pilosa;
domácias em tufos de pêlos............................... 61. Cabralea canjerana










Chave II – Plantas com folhas simples, de filotaxia oposta a suboposta

1. Folhas com nervação no padrão acródromo 2. Nervação no padrão acródromo suprabasal (Fig. 11)............. 58. Miconia prasina 2. Nervação no padrão acródromo basal 3. Lâmina foliar com base obtusa; pecíolo com pêlos estrelados (Fig. 12)............
............................................................................ 57. Miconia calvescens

3. Lâmina foliar com base cuneada; pecíolo glabro

4. Lâmina concolor, ápice curto-acuminado; pecíolo 1-2(2,5)cm compr.............

............................................................................... 56. Meriania glabra

4. Lâmina discolor, ápice cuspidado; pecíolo 0,2-0,7cm compr.........................
................................................................................. 59. Miconia tristis 1. Folhas com nervação no padrão camptódromo

5. Pecíolo engrossado na porção distal e proximal (em forma de halteres) (Fig. 13);

lâmina foliar apresentando domácias em tufos de pêlos nas axilas das nervuras

secundárias................................................................. 21. Sloanea garckeana

5. Pecíolo com outras características, domácias presentes ou não 6. Plantas com estípulas 7. Estípulas de localização intrapeciolar

8. Folhas congestas nas extremidades dos ramos; lâmina foliar concolor;

estípulas desenvolvidas......................................... 53. Byrsonimalaxiflora

8. Folhas não congestas; lâmina foliar discolor; estípulas reduzidas

9. Pecíolo 0,5-0,8cm compr., piloso, apresentando um a dois pares de

glândulas sésseis (Fig. 14).................................... 55. Tetrapteris glabra

9. Pecíolo 1,2-2cm compr., glabro, glândulas ausentes..............................
..................................................................... 54. Tetrapteris discolor 7. Estípulas de localização interpeciolar 10. Plantas com ramos armados 11. Ramos tomentosos, um ou dois espinhos opostos (Fig. 15) .....................
....................................................................... 86. Chomelia estrellana 11. Ramos glabros, quatro espinhos em roseta (Fig. 16) ..............................
.............................................................................. 92. Randia armata 10. Plantas com ramos inermes 12. Ramos quando seccionados apresentando coloração avermelhada, devido à
oxidação 13. Folhas congestas nas extremidades dos ramos, 5-14,2cm larg.; estípulas
persistentes; pecíolo não apresentando lenticelas; lâmina foliar e nervuras
de coloração esverdeada no material seco.................. 97. Simira viridiflora 13. Folhas não congestas, 18,5-22cm larg.; apenas a estípula terminal
persistente; pecíolo apresentando lenticelas; lâmina foliar e nervuras
apresentando coloração avermelhada no material seco.... 96. Simira glaziovii 12. Ramos não apresentando característica 14. Estípulas de ápice bidentado (Fig. 17) 15. Estípulas com dentes reduzidos, ca. 0,1cm compr.; nervuras
secundárias arqueadas, proeminentes, coloração parda ........................
................................................................... 90. Psychotria pubigera 15. Estípulas com dentes prolongados, 0,2-0,3cm compr.; nervuras
secundárias paralelas, tênues, ferrugíneas.......... 91. Psychotria vellosiana 14. Estípulas de ápice inteiro 16. Estípulas totalmente unidas ou unidas somente na base 17. Estípulas aristadas, arista prolongada, delgada (Fig. 18)
.................................................................. 88. Faramea multiflora 17. Estípulas não aristadas 18. Plantas glabras......................................... 89. Posoqueria latifolia 18. Plantas pilosas 19. Lâmina foliar elíptica ou oval; estípulas arredondadas a truncadas,
1-1,5cm compr., abrindo-se ao longo das margens (Fig. 19) ...........
.................................................................... 93. Rudgea vellera 19. Lâmina foliar obovada a obovado-elíptica; estípulas lanceoladas,
2,1-9cm compr, unidas entre si e abrindo-se somente por uma das
margens ................................................... 83. Bathysa cuspidata 16. Estípulas livres 20. Folhas glabras 21. Domácias em tufos de pêlos ......................98. Tocoyena sellowiana 21. Domácias em cripta ............................... 87. Coussarea porophylla 20. Folhas pilosas 22. Lâmina foliar com pontuações translúcidas 23. Lâmina 24-28,5 compr., 7-8,5cm larg., elíptica, consistência
membranácea .................................................. 95. Rustia gracilis 23. Lâmina 33-36,5 compr., 12-14,8cm larg., obovada, consistência
cartácea ...................................................... 94. Rustia formosa 22. Lâmina foliar sem pontuações translúcidas 24. Ramos com entrenós reduzidos e as folhas concentradas nas
extremidades; lâmina foliar obo-vada a romboidal ...........................
.................................................................. 82. Alseis floribunda 24. Extremidade dos ramos com entrenós não reduzidos; lâmina foliar
elíptica a lanceolada 25. Ramos tetrágonos; estípulas lanceoladas, costadas, 1,3-2,5cm
compr., pilosas na região intercostal (Fig. 20) .............................
.............................................................. 85. Bathysa stipulata 25. Ramos cilíndricos; estípulas truladas (angular-ovada, isto é, na
forma de pá de pedreiro), não costadas, 0,7-0,9cm compr.,
densamente pilosas............................... 84. Bathysa gymnocarpa 6. Plantas sem estípulas 26. Plantas lactescentes ou resiníferas 27. Exsudado de coloração branca, abundante; apresentando lenticelas nas
extremidades dos ramos 28. Nervuras de coloração ferrugínea na face inferior; domácias em cripta
(Fig. 21) ................................................................... 4. Malouetia martii 28. Nervuras de coloração clara; domácias ausentes ....................................
................................................................... 5. Tabernaemontana affinis 27. Exsudado de coloração amarelada ou alaranjada, com saída lenta; não
apresentando lenticelas nas extremidades dos ramos 29. Lâmina foliar de ápice agudo, nervuras secundárias congestas, saindo da
nervura central em ângulo de aproximadamente 25º , paralelas entre si .....
......................................................................... 30. Clusia lanceolata 29. Lâmina foliar de ápice acuminado, nervuras secundárias laxas, saindo da
nervura central em ângulo de 45º ou mais......... 31. Tovomitops paniculata 26. Plantas não lactescentes ou resiníferas 30. Árvore de pequeno porte, ramos escandentes; lâmina foliar apresentando
domácias em tufos de pêlos nas axilas das nervuras secundárias com a nervura
principal ........................................................... 109. Trigonia eriosperma 30. Planta não apresentando o conjunto de caracteres 31. Folhas frescas quando maceradas apresentam forte odor, semelhante ao
da goiaba; lâmina foliar com pontuações translúcidas ou opacas e
freqüentemente com nervura marginal 32. Casca do tronco e dos ramos desprendendo-se em placas 33. Lâmina foliar com base obtusamente auriculada; folha séssil a subséssil
............................................................ 70. Calypthranthes lanceolata 33. Lâmina foliar com base cuneada a obtusa; folha peciolada 34. Pecíolo alado; lâmina e ramos apresentando pêlos farináceos .............
................................................................. 75. Gomidesia spectabilis 34. Pecíolo não alado; pêlos de outros tipos 35. Lâmina foliar com retículo venoso denso, aparente em ambas as
faces, de coloração esbranquiçada na face superior ..........................
................................................................... 76. Myrcia pubipetala 35. Lâmina foliar com retículo venoso não aparente 36. Folhas glabras 37. Lâmina foliar discolor; nervuras secundárias não visíveis; nervura
central canaliculada na face superior .........................................
..................................................... 78. Siphoneugenia densiflora 37. Lâmina foliar concolor; nervuras secundárias visíveis; nervura
central não canaliculada............................. 74. Eugenia punicifolia 36. Folhas pilosas em pelo menos uma das faces da lâmina 38. Lâmina elíptica, consistência membranácea no material seco,
coloração esverdeada, pecíolo liso, enegrecido ...........................
............................................................... 73. Eugenia prasina 38. Lâmina obovado-oblonga, consistência cartácea no material seco,
pardo-ferrugínea; pecíolo rugoso, pardo-ferrugíneo ......................
..............................................................72. Eugenia oblongata 32. Casca do tronco e dos ramos não se desprendendo 39. Lâmina foliar com pontuações translúcidas; glândula peciolar séssil
(Fig. 22) ............................................... 77. Syzygium jambolanum 39. Lâmina foliar com pontuações opacas; glândula peciolar ausente
....................................................... 71. Campomanesia guaviroba 31. Sem o conjunto de caracteres 40. Casca viva do tronco de coloração branca; ramos estriados; folhas
sem odor característico no material fresco, quando herborizadas
caducas e de coloração enegrecida 41. Lâmina foliar 2,5-7,5(8) compr., 1,5-5,5cm larg., nervuras
secundárias impressas na face inferior ............... 80. Guapira opposita 41. Lâmina foliar 7-17cm compr., 4-8cm larg., nervuras secundárias
salientes na face inferior ....................................... 79. Guapira nitida 40. Casca viva do tronco apresentando outras colorações; ramos não
estriados; folhas com odor primitivo (de óleos essenciais) ou cítrico no
material fresco, quando herborizadas persistentes e de coloração
esverdeada 42. Ramos e folhas apresentando odor cítrico característico; lâmina
foliar oblongo-elíptica, margem íntegra .......... 63. Siparuna guianensis 42. Ramos e folhas apresentando odor primitivo (de óleos essenciais);
lâmina foliar ovada, ovado-elíptica ou elíptica, margem serrada ou
crenado-serrada, presença de glândulas monimióides nos dentes ........
............................................................. 62. Mollinedia schottiana










Chave III – Plantas com folhas simples, de filotaxia alterna

1. Margem foliar com reentrâncias 2. Tronco delgado, ramos e folhas concentrados no ápice; lâmina foliar fendida,
8-11 segmentos, os superiores maiores que os inferiores; pecíolo 34,5-39cm compr.
................................................................................ 64. Cecropia lyratiloba 2. Tronco apresentando outras características; lâmina foliar geralmente trilobada;
pecíolo 13-18cm compr. ............................................ 67. Pourouma guianensis 1. Margem foliar inteira 3. Lâmina foliar de margem serreada, crenada ou denteada 4. Margem denteado-aculeada (Fig. 23) ..................... 68. Sorocea guilleminiana 4. Margem com outras características 5. Folhas orbiculares, suborbiculares, largo-ovadas ou ovadas; nervação
actinódroma, glan-dulas sésseis na base da lâmina foliar, entre as nervuras
(Fig. 24) ............................................................... 25. Alchornea sidifolia 5. Folhas oblongas a elípticas; nervação com outras características 6. Ramos jovens densamente pilosos, pêlos simples de coloração ferrugínea;
gema terminal dos ramos localizada entre apículo piloso, oposto à última
folha; glândulas ausentes .................................. 41. Cariniana estrellensis 6. Ramos glabros; gema terminal não protegida por apículo; lâmina foliar com
glândulas 7. Lâmina foliar de base assimétrica, discolor, pelúcido punctada e lineada,
margem serrilhada ............................................. 29. Casearia sylvestris 7. Lâmina foliar de base cuneada, concolor, glândulas nas extremidades das
serras, margem serreada ......................................... 27. Banara parviflora 3. Lâmina foliar de margem íntegra 8. Plantas lactescentes 9. Estípulas ausentes; látex de coloração vermelho intenso ...........................
................................................................................ 69. Virola oleifera 9. Estípulas presentes; látex apresentando outra coloração 10. Lâmina foliar com indumento de pêlos malpighiáceos, margem de coloração
esbranquiçada no material seco; estípulas axilares, 0,3-0,8cm compr. ...........
.................................................................105. Chrysophyllum flexuosum 10. Lâmina foliar glabra ou com pêlos simples restritos às nervuras, margem sem
coloração característica no material seco; estípulas terminais, 0,5-1,6cm compr. 11. Folhas elípticas a obovado-oblongas, 8-12,3cm compr., glabras; estípulas
avermelhadas, glabrescentes ....................................... 65. Ficus enormis 11. Folhas oblongo-elípticas, 17-25cm compr., nervuras pilosas; estípulas
castanhas, pilosas ...................................................... 66. Ficus trigona 8. Plantas não lactescentes 12. Estípulas presentes 13. Ramos com ramentas (formações escamiformes) (Fig. 25) 14. Nervuras secundárias salientes; ramentas 0,3-0,5cm compr., ápice
acuminado .................................................. 23. Erythroxylum pulchrum 14. Nervuras secundárias impressas; ramentas 0,1-0,15cm compr., ápice
agudo .................................................... 22. Erythroxylum cuspidifolium 13. Ramos sem ramentas 15. Folhas com glândulas na lâmina foliar 16. Lâmina foliar concolor, pêlos escamiformes esparsos; glândulas
distribuídas por toda lâmina, principalmente próximo à nervura central
(Fig. 26) ................................................................. 26. Pera glabrata 16. Lâmina foliar discolor, glabra; glândulas distribuídas próximo à margem
(Fig.27) ...................................................... 24. Actinostemon concolor 15. Folhas sem glândulas 17. Domácias em bolsa, rodeadas de pêlos, nas axilas das nervuras
secundárias com a nervura central (Fig. 28); pecíolo com pilosidade densa
nas porções distal e proximal ........................ 28. Carpotroche brasiliensis 17. Domácias ausentes; pecíolo com outras características 18. Folhas elípticas a lanceoladas, base cuneada 19. Estípulas foliáceas, lanceoladas, pilosas, caducas; lâmina foliar com
pêlos simples na face superior; pecíolo piloso ....................................
.............................................................. 32. Lacistema pubescens 19. Estípulas não foliáceas, triangulares, glabras, persistentes; lâmina
foliar e pecíolo glabros ............................... 15. Maytenus ardisiaefolia 18. Folhas oblongo-elíptica, ovada ou elítica, base obtusa, arredondada
ou subcuneada 20. Casca viva do tronco de coloração avermelhada; estípulas
intrapeciolares 21. Lâmina foliar oblonga, base obtusa a levemente auricu-lada; nervuras
secundárias 14-16 pares ................................. 16. Couepia venosa 21. Lâmina foliar elíptica a lanceolada, base aguda; nervuras secundárias
até 12 pares 22. Ramos e pecíolo densamente pilosos; lâmina foliar esparso pilosa em
ambas as faces ......................................... 17. Hirtela hebeclada 22. Ramos e pecíolo glabrescentes; lâmina foliar lanada na face inferior 23. Lâmina foliar 7,5-16cm compr.; retículo venoso denso; nervuras
glabras, com a pilosidade restrita ao mesofilo...... 19. Licania riedelii 23. Lâmina foliar 3-8,5(10) compr.; retículo venoso laxo, pilosidade
inclusive nas nervuras ................................ 18. Licania octandra 20. Casca viva do tronco sem coloração avermelhada; estípulas
localizadas lateralmente à inserção do pecíolo no ramo, caducas
(Fig. 29) ............................................... 10. Quararibea turbinata 12. Estípulas ausentes 24. Lâmina foliar glabra ou pêlos esparsos apenas nas folhas jovens 25. Árvore de pequeno porte, com troncos múltiplos; pecíolo cilíndrico
..................................................................... 20. Stiffitia crysantha 25. Árvore, em geral, de grande porte, tronco único; pecíolo canaliculado a
raso-canaliculado 26. Folhas frescas, quando maceradas, apresentando odor primitivo (odor
ranaleano ou de óleos essenciais), semelhante ao da canela; lâmina foliar
com pêlos esparsos nas folhas jovens, tornando-se glabras; nervuras
secundárias em até 13 pares, impressas ou não, logo encurvando-se ao
saírem da nervura principal; pecíolo frequentemente enegrecido no
material herborizado 27. Folhas em filotaxia suboposta nas extremidades dos ramos; nervuras
secundárias saindo em ângulo de 70-90º com a nervura principal,
não curvas .................................................... 38. Ocotea elegans 27. Folhas em filotaxia alterna ao longo de todo o ramo; nervuras
secundárias saindo em ângulo de até 70º com a nervura principal,
curvas 28. Pecíolo 1,5-2,5cm compr., coloração enegrecida na porção basal e
claro-pardacenta na apical ........................ 36. Mezilaurus navalium 28. Pecíolo até 1,5cm compr., apresentando outras características 29. Lâmina foliar 5,5-8cm compr. .......................... 39. Ocotea laxa 29. Lâmina foliar 8,0-18cm compr. 30. Lâmina foliar, em geral com ápice curto-acuminado; pecíolo
0,3-1cm compr. 31. Ramos enegrecidos; lâmina oblongo-elíptica, 12,5-18cm
compr., 4,0-7cm larg. ..................... 34. Cryptocaria moschata 31. Ramos pardos; lâmina elíptica, 8,0-11,5cm compr.,2-3,5cm
larg. ........................................... 33. Cryptocaria micrantha 30. Lâmina foliar, em geral, com ápice longo-acuminado; pecíolo com
mais de 1cm compr. 32. Nervuras secundárias da base saindo da nervura central em
menor ângulo que as do ápice, apro-ximadamente 35-45º .........
............................................... 37. Nectandra membranacea 32. Nervuras secundárias saindo em ângulo de aproximadamente
50-70 o com a nervura central, ao longo de toda a folha 33. Nervuras secundárias visíveis e levemente salientes na face
superior .......................................... 35. Licaria armeniaca 33. Nervuras secundárias pouco visíveis e não salientes ..........
............................... 40. Phyllostemonodaphne geminiflora 26. Ausência de odor primitivo; lâmina foliar glabra; nervuras secundárias
até 16 pares, coloração parda, salientes em ambas as faces, paralelas
entre si até a margem onde só então se anastomosam, pecíolo
claro-pardacento no material seco ....................... 81. Heisteria silvanii 24. Lâmina foliar densamente pilosa em pelo menos uma das faces 34. Folhas subpecioladas, pecíolo até 0,5cm compr.; lâmina com pêlos
simples 35. Folhas 12-31cm compr.; nervura central pilosa em ambas as faces,
pilosidade de coloração ferrugínea a castanha..... 2. Guatteria ferruginea 35. Folhas 7-10cm compr.; nervura central pilosa na face inferior e glabra
na face superior, pilosidade de coloração alva ...... 3. Xylopia frutescens 34. Folhas pecioladas, pecíolo acima de 0,5cm compr.; lâmina com pêlos
estrelados ou simples 36. Lâmina de consistência membranácea; pêlos fimbriados, paleáceos,
nos ramos, no pecíolo e na base da nervura principal ..........................
............................................................... 108. Solanum castaneum 36. Lâmina de consistência cartácea ou coriácea; outros tipos de pêlos 37. Folhas buladas, margem revoluta.................. 12. Cordia trichoclada 37. Folhas não apresentando o conjunto de caracteres 38. Lâmina foliar com pêlos simples, textura áspera na face superior ....
.................................................................11. Cordia sericicalyx 38. Lâmina foliar com pêlos estrelados, outra textura .......................
............................................................... 13. Cordia trichotoma

Agradecimentos

As autoras agradecem ao Conselho Nacional de Pesquisa e Tecnologia (CNPq), pela concessão de Bolsa à primeira Autora; aos professores, estagiários e bolsistas do Departamento de Botânica e de outros Departamentos da UFRRJ, pelo auxílio nas coletas e identificação das plantas; aos especialistas que auxiliaram na confirmação ou identificação taxonômica do material: Graziela Maciel Barroso, Haroldo C. de Lima, Jorge Pedro Carauta, José Fernando A. Baumgratz, Luci de Senna Valle, Lúcia d'Ávila Freire de Carvalho, Mario Gomes e Ronaldo Marquete; aos funcionários da Reserva Biológica do Tinguá, pelo profissionalismo e carinho com que sempre nos receberam.

Recebido em 23/04/2003. Aceito em 15/08/2003

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  • 1
    Trabalho apresentado no XLVI Congresso Nacional de Botânica, Ribeirão Preto, SP
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      23 Set 2004
    • Data do Fascículo
      Jun 2004

    Histórico

    • Aceito
      15 Ago 2003
    • Recebido
      23 Abr 2003
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