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Dissecção Coronária Espontânea na Síndrome Coronariana Aguda: Relato de uma Série de Casos de 17 Pacientes

Palavras-chave
Síndrome Coronariana Aguda; Dissecção; Aneurisma Coronário; Angiografia Coronária

Introdução

A Dissecção Coronária Espontânea (DCE) tem prevalência de 0,2 a 1,1% no total das angiografias realizadas por Síndrome Coronariana Aguda (SCA)11 Kansara P, Graham S. Spontaneous coronary artery dissection: case series with extended follow up. J Invasive Cardiol. 2011;23(2):76-80.,22 Vanzetto G, Berger-Coz E, Barone-Rochette G, Chavanon O, Bouvaist H, Hacini E, et al. Prevalence, therapeutic management and medium-term prognosis of spontaneous coronary artery dissection: results from a database of 11,605 patients. Eur J Cardiothorac Surg. 2009;35(2):250-4. e afeta, na maioria das vezes, mulheres jovens.33 Romero-Rodríguez N, Fernández-Quero M, Villa Gil-Ortega M, Urbano del Moral JA, Ballesteros Prada S, Díaz de la Llera L, et al. Spontaneous coronary dissection and its long-term prognostic implications in a cohort of 19 cases. Rev Esp Cardiol. 2010;63(9):1088-91. A etiologia não é completamente conhecida,22 Vanzetto G, Berger-Coz E, Barone-Rochette G, Chavanon O, Bouvaist H, Hacini E, et al. Prevalence, therapeutic management and medium-term prognosis of spontaneous coronary artery dissection: results from a database of 11,605 patients. Eur J Cardiothorac Surg. 2009;35(2):250-4.,33 Romero-Rodríguez N, Fernández-Quero M, Villa Gil-Ortega M, Urbano del Moral JA, Ballesteros Prada S, Díaz de la Llera L, et al. Spontaneous coronary dissection and its long-term prognostic implications in a cohort of 19 cases. Rev Esp Cardiol. 2010;63(9):1088-91. mas o termo "espontâneo" exclui todas as dissecções associadas a intervenções ou traumatismos.11 Kansara P, Graham S. Spontaneous coronary artery dissection: case series with extended follow up. J Invasive Cardiol. 2011;23(2):76-80. O tratamento varia desde abordagem conservadora à revascularização,44 Arnold JR, West NEJ, Van Gaal WJ, Karamitsos TD, Banning AP. The role of Intravascular ultrasound in the management of spontaneous coronary artery dissection. Cardiovasc Ultrasound. 2008;6:24. sendo o prognóstico a longo prazo favorável.55 Tanis W, Stella PR, Kirkels JH, Pijlman AH, Peters RH, de Man FH. Spontaneous coronary artery dissection: current insights and therapy. Neth Heart J. 2008;16(10):344-9.

Este trabalho teve como objetivo avaliar as características, a apresentação clínica, a abordagem terapêutica e o seguimento dos casos de DCE, com apresentação como SCA ao longo de 7 anos.

Métodos

Análise descritiva e retrospectiva de doentes internados em um Serviço de Cardiologia durante 7 anos consecutivos, entre 2008 e 2014, com os diagnósticos de SCA por DCE. O diagnóstico de DCE foi realizado na presença de características angiográficas objetivadas na coronariografia.

Os dados foram obtidos a partir dos registos clínicos do internamento e das consultas subsequentes.

Resultados

Dos 4.600 doentes admitidos com SCA no Serviço de Cardiologia, 17 doentes (0,4 %) apresentavam como causa uma DCE. A média de idades foi 51 ± 9 anos, dez eram mulheres, sendo que 5 estavam no período pós-menopausa.

A DCE pode ter estado relacionada com anticonceptivos orais em três casos, exercício físico violento em um caso, e tabagismo em oito casos.

Todos os doentes se apresentaram com o diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), 59% com Supradesnivelamento do Segmento ST (IAMCST) e 41% Sem Supradesnivelamento do segmento ST (IAMSST).

A maioria evoluiu em classe I de Killip (94%) com um valor de troponina I mediana de 10 [P25 3] ng/dL. A função sistólica do ventrículo esquerdo estava conservada em 82% e apenas um doente evoluiu com disfunção sistólica severa.

Durante o internamento, que teve média de 10 ± 5 dias, todos realizaram coronariografia (Figura 1), sendo apenas identificada uma artéria com DCE em cada doente. Todas as DCE foram classificadas como variante angiográfica tipo 2. A Artéria Descendente Anterior (DA) foi a mais acometida (sete doentes), seguida da Coronária Direita (CD) (cinco doentes), quatro doentes apresentavam dissecção na Artéria Circunflexa (Cx) e um doente teve dissecção do Tronco Comum (TC).

Figura 1
Imagens de angiografias coronárias revelando dissecções coronárias espontâneas diagnosticas em contexto de síndrome coronariana aguda

Quatro doentes apresentaram complicação no período de internamento: um doente com episódio de fibrilação auricular, sendo três com reinfarto e um com pericardite associada. Todos os reinfartos realizaram coronariografia, que mostrou progressão da DCE com oclusão do vaso distalmente; foi instituída uma abordagem conservadora.

Todos os doentes internados, que apresentavam no cateterismo Thrombolysis In Myocardial Infarction (TIMI) 3 na artéria acometida, foram tratados com terapêutica médica: dupla antiagregação plaquetária, heparina e estatina. Um paciente foi submetido a angioplastia com implantação de um stent metálico, por oclusão da artéria com dissecção (CD). Em outros três casos, foi identificada doença aterosclerótica concomitante; dois doentes realizaram angioplastia com stent revestido e um foi submetido à revascularização cirúrgica por esse motivo.

No seguimento mediano de 52 [P25 30] meses, apenas um doente teve novo IAM de etiologia aterosclerótica documentada por coronariografia.

Dos doentes que realizaram coronariografia de controle (47%), todos apresentaram resolução da dissecção; 76% dos doentes, assintomáticos, foram submetidos a teste de isquemia não invasivo (nove realizaram prova de esforço; quatro, cintigrafia de perfusão − três dos quais realizaram também prova de esforço e um doente, ressonância magnética cardíaca de perfusão) que foi negativo.

Durante o seguimento, não se registou nenhuma morte ou desenvolvimento de insuficiência cardíaca (Tabela 1).

Tabela 1
Características gerais de apresentação e seguimento

Discussão

A DCE afeta frequentemente jovem entre os 35 e os 40 anos.55 Tanis W, Stella PR, Kirkels JH, Pijlman AH, Peters RH, de Man FH. Spontaneous coronary artery dissection: current insights and therapy. Neth Heart J. 2008;16(10):344-9. Cerca de 70% são mulheres e, em 30% dos casos, está relacionada com a gravidez.33 Romero-Rodríguez N, Fernández-Quero M, Villa Gil-Ortega M, Urbano del Moral JA, Ballesteros Prada S, Díaz de la Llera L, et al. Spontaneous coronary dissection and its long-term prognostic implications in a cohort of 19 cases. Rev Esp Cardiol. 2010;63(9):1088-91. Tem um amplo espectro de apresentação clínica.55 Tanis W, Stella PR, Kirkels JH, Pijlman AH, Peters RH, de Man FH. Spontaneous coronary artery dissection: current insights and therapy. Neth Heart J. 2008;16(10):344-9.

A etiologia/patofisiologia não está completamente esclarecida, mas relaciona-se com a doença aterosclerótica; período peripartum; doença do colágeno; vasculites; tabagismo; anticonceptivos orais; HTA ; cocaína; vasoespasmo coronário; ciclosporina e exercício físico violento. Recentemente, tem sido identificada uma estreita associação entre DCE e a presença de displasia fibromuscular, devendo por isso ser excluída .22 Vanzetto G, Berger-Coz E, Barone-Rochette G, Chavanon O, Bouvaist H, Hacini E, et al. Prevalence, therapeutic management and medium-term prognosis of spontaneous coronary artery dissection: results from a database of 11,605 patients. Eur J Cardiothorac Surg. 2009;35(2):250-4.,33 Romero-Rodríguez N, Fernández-Quero M, Villa Gil-Ortega M, Urbano del Moral JA, Ballesteros Prada S, Díaz de la Llera L, et al. Spontaneous coronary dissection and its long-term prognostic implications in a cohort of 19 cases. Rev Esp Cardiol. 2010;63(9):1088-91.,66 Saw J, Ricci D, Starovoytov A, Fox R, Buller CE. Spontaneous coronary artery dissection: prevalence of predisposing conditions including fibromuscular dysplasia in a tertiary center cohort. JACC Cardiovasc Interv. 2013;6(1):44-52.

7 Saw J, Aymong E, Sedlak T, Buller CE, Starovoytov A, Ricci R, et al. Spontaneous coronary artery dissection association with predisposing arteriopathies and precipitating stressors and cardiovascular outcomes. Circ Cardiovasc Interv. 2014;7(5):645-55.
-88 Alfonso F, Paulo M, Lennie V, Dutary J, Bernardo E, Jiménez-Quevedo P, et al. Spontaneous coronary artery dissection: long-term follow-up of a large series of patients prospectively managed with a "conservative" therapeutic strategy. JACC Cardiovasc Interv. 2012;5(10):1062-70.

Pode afetar uma ou mais artérias coronárias, sendo mais frequente na artéria DA.33 Romero-Rodríguez N, Fernández-Quero M, Villa Gil-Ortega M, Urbano del Moral JA, Ballesteros Prada S, Díaz de la Llera L, et al. Spontaneous coronary dissection and its long-term prognostic implications in a cohort of 19 cases. Rev Esp Cardiol. 2010;63(9):1088-91. As dissecções da CD são mais comuns nos homens, enquanto as da coronária esquerda são mais comuns nas mulheres.99 Basso C, Morgagni GL, Thiene G. Spontaneous coronary artery dissection: a neglected cause of acute myocardial ischaemia and sudden death. Heart. 1996;75(5):451-4.

Sua identificação, muitas vezes, é difícil,1010 Saw J. Coronary angiogram classification of spontaneous coronary artery dissection. Catheter Cardiovasc Interv. 2014;84(7):1115-22. sendo essencial um alto índice de suspeita clínica. A aplicação de técnicas complementares, como a Ecografia Intravascular (IVUS) e a tomografia computorizada coronária, contribui para a melhor identificação e a classificação das DCE. A tomografia computorizada coronária é a técnica mais sensível para o diagnóstico de DCE, por apresentar maior resolução, mas menor penetração que o IVUS. Apesar da angiotomografia coronária permitir avaliar lesões ateroscleróticas, ela tem uma utilidade limitada nas DCE, por apresentar baixa resolução espacial.33 Romero-Rodríguez N, Fernández-Quero M, Villa Gil-Ortega M, Urbano del Moral JA, Ballesteros Prada S, Díaz de la Llera L, et al. Spontaneous coronary dissection and its long-term prognostic implications in a cohort of 19 cases. Rev Esp Cardiol. 2010;63(9):1088-91.,1010 Saw J. Coronary angiogram classification of spontaneous coronary artery dissection. Catheter Cardiovasc Interv. 2014;84(7):1115-22.,1111 Tweet MS, Hayes SN, Pitta SR, Simari RD, Lerman A, Lennon RJ, et al. Clinical features, management, and prognosis of spontaneous coronary artery dissection. Circulation. 2012;126(5):579-88.

O tratamento varia conforme o local da dissecção, o número de vasos envolvidos, o fluxo distal, o estado hemodinâmico do doente e a possibilidade de intervenção.44 Arnold JR, West NEJ, Van Gaal WJ, Karamitsos TD, Banning AP. The role of Intravascular ultrasound in the management of spontaneous coronary artery dissection. Cardiovasc Ultrasound. 2008;6:24.

Em doentes estáveis e com fluxo coronário normal, o tratamento é preferencialmente conservador.44 Arnold JR, West NEJ, Van Gaal WJ, Karamitsos TD, Banning AP. The role of Intravascular ultrasound in the management of spontaneous coronary artery dissection. Cardiovasc Ultrasound. 2008;6:24.,55 Tanis W, Stella PR, Kirkels JH, Pijlman AH, Peters RH, de Man FH. Spontaneous coronary artery dissection: current insights and therapy. Neth Heart J. 2008;16(10):344-9. A angioplastia está indicada apenas em situações de isquemia e doença de um vaso, pelo elevado risco de propagação da dissecção relacionado com o procedimento,44 Arnold JR, West NEJ, Van Gaal WJ, Karamitsos TD, Banning AP. The role of Intravascular ultrasound in the management of spontaneous coronary artery dissection. Cardiovasc Ultrasound. 2008;6:24.,1212 Sousa A, Lopes R, Silva JC, Maciel MJ. Spontaneous left main dissection treated by percutaneous coronary intervetion. Rev Port Cardiol. 2013;32(6):517-21. não existindo ainda um stent ideal para abordagem dessas lesões.44 Arnold JR, West NEJ, Van Gaal WJ, Karamitsos TD, Banning AP. The role of Intravascular ultrasound in the management of spontaneous coronary artery dissection. Cardiovasc Ultrasound. 2008;6:24. A revascularização cirúrgica é adequada em doença multivaso ou do TC.44 Arnold JR, West NEJ, Van Gaal WJ, Karamitsos TD, Banning AP. The role of Intravascular ultrasound in the management of spontaneous coronary artery dissection. Cardiovasc Ultrasound. 2008;6:24. o risco do procedimento relaciona-se com a não identificação do verdadeiro lúmen na realização do bypass coronário.99 Basso C, Morgagni GL, Thiene G. Spontaneous coronary artery dissection: a neglected cause of acute myocardial ischaemia and sudden death. Heart. 1996;75(5):451-4. A fibrinólise não está recomendada, devido ao risco de propagação da DCE.

Após a fase aguda, a sobrevida estimada é de 70 a 90%.55 Tanis W, Stella PR, Kirkels JH, Pijlman AH, Peters RH, de Man FH. Spontaneous coronary artery dissection: current insights and therapy. Neth Heart J. 2008;16(10):344-9. O risco de recorrência existe em 50% dos doentes, o que leva a pensar em uma suscetibilidade sistêmica para dissecções, marcada por evento inicial.66 Saw J, Ricci D, Starovoytov A, Fox R, Buller CE. Spontaneous coronary artery dissection: prevalence of predisposing conditions including fibromuscular dysplasia in a tertiary center cohort. JACC Cardiovasc Interv. 2013;6(1):44-52.,77 Saw J, Aymong E, Sedlak T, Buller CE, Starovoytov A, Ricci R, et al. Spontaneous coronary artery dissection association with predisposing arteriopathies and precipitating stressors and cardiovascular outcomes. Circ Cardiovasc Interv. 2014;7(5):645-55.,1313 Maeder M, Ammann P, Angehrn W, Rickli H. Idiopathic spontaneous coronary artery dissection: incidence, diagnosis and treatment. Int J Cardiol. 2005;101(3):363-9.

Em suma, reforça-se a necessidade de considerar a possibilidade de DCE nas mulheres de meia-idade, que se apresentam com IAM, muitas vezes não se identificando fator desencadeante. Existe a convicção de que a abordagem conservadora será a mais adequada e, por isso, foi a mais amplamente utilizada. Já o seguimento destes doentes, apesar de habitualmente prolongado, está pouco definido. Neste registo, verificaram-se maior número de complicações durante o internamento. O comportamento a longo prazo foi relativamente benigno.

Torna-se assim essencial definir uma abordagem uniformizada de seguimento destes doentes.

Conclusão

A dissecção coronária espontânea é um diagnóstico diferencial raro que deve ser considerado na presença de síndrome coronariana aguda. Esta entidade requer exclusão de possíveis patologias sistêmicas associadas e uma abordagem terapêutica direcionada, correlacionando-se com um prognóstico favorável a longo prazo.

  • Fontes de Financiamento
    O presente estudo não teve fontes de financiamento externas.
  • Vinculação Acadêmica
    Não há vinculação deste estudo a programas de pós-graduação.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Nov 2016

Histórico

  • Recebido
    26 Jul 2015
  • Revisado
    04 Jan 2016
  • Aceito
    06 Jan 2016
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