RESUMO
Introdução :
O transplante de coração ainda é a melhor alternativa terapêutica para o tratamento da insuficiência cardíaca terminal. A utilização de critérios que considerem as complicações associadas a esse procedimento pode garantir melhor avaliação do receptor e preparar a equipe para possíveis resultados insatisfatórios no pós-transplante. O uso do escore MELD vem sendo expandido para avaliar pacientes cirróticos submetidos a diversos procedimentos, incluindo o transplante cardíaco.
Objetivo :
Analisar o conhecimento produzido relacionando o escore MELD e os seus derivados com o prognóstico dos pacientes com insuficiência cardíaca terminal considerados para o transplante cardíaco.
Método :
Foi realizada revisão integrativa das publicações dos últimos dez anos nas bases de dados Pubmed e Lilacs, utilizando os descritores “transplante cardíaco”, “doença hepática” e “prognóstico”. Do total de 111 artigos encontrados, seis foram selecionados e compuseram a amostra.
Resultados :
O escore MELD-XI (eXcluding INR) foi o mais analisado nos estudos devido à exclusão do INR, já que boa parte dos pacientes com insuficiência cardíaca fazem uso de anticoagulantes, podendo alterar o seu valor. O MELD e derivados esteve associado aos resultados insatisfatórios no transplante cardíaco.
Conclusão :
O escore MELD pode ser considerado como bom preditor para o transplante cardíaco; porém, ainda são poucos os estudos que fazem essa correlação.
DESCRITORES:
Transplante cardíaco; Doença hepática; Prognóstico.