OBJETIVOS: Comparar cortisol salivar com sérico total em pacientes com sepse grave, em pós-operatório e controles normais. MATERIAIS E MÉTODOS: Cortisol sérico total foi determinado por imunoensaio quimioluminescente e cortisol salivar por imunoensaio enzimático. RESULTADOS: Em pacientes com sepse grave, a mediana do cortisol salivar foi 14,0 e 2,6 vezes maior que dos pacientes em pós-operatório e saudáveis. Nos pacientes em pós-operatório, cortisol salivar foi 5,4 vezes maior que o controle. Cortisol sérico total também foi maior em pacientes com sepse grave que nos saudáveis e pós-operatórios, porém, esse incremento foi bem menor (2,33 e 1,64, respectivamente). Pacientes com cortisol salivar superior a 7,2 µg/dL tiveram mortalidade de 80%, com significância estatística, quando comparado com os pacientes com níveis mais baixos (Z = 2,38 e p < 0,05). CONCLUSÕES: Cortisol salivar em pacientes críticos parece ser um melhor marcador da atividade glicocorticoide que o cortisol sérico total.
Cortisol salivar; cortisol sérico total; CIRCI; albumina; sepse grave; pacientes em pós-operatório