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Concentração de fibras colágenas na musculatura de frangos alimentados com farinha de cupuaçu

RESUMO

Neste estudo, foram quantificadas as concentrações de fibras colágenas de frangos expostos a crescentes concentrações de farinha de cupuaçu. A coleta de material foi realizada em cinco animais por tratamento, aos 70 dias de idade, nos grupos: controle, inclusão de 5% e de 10% de farinha de cupuaçu. Fragmentos dos músculos peitoral torácico (PT) e iliotibial lateral (ITL) foram preparados para microscopia de luz e eletrônica. A quantidade de fibras colágenas nos grupos foi: 1,08±0,61% no grupo PTC; 6,24±2,58% em PT5% e 7,30±2,75% em PT10%. Nos grupos iliotibial lateral, os resultados foram: 6,96±3,14% no ITLC; 7,43±4,22% no ITL5% e 8,66±2,35% em ITL10%. A quantidade de fibras colágenas nos grupos ITL5% e ITL10% não apresentou diferença estatística significativa. No entanto, quando comparados ao grupo ILTC, houve diferença estatística significativa. O músculo PT responde a mudanças nutricionais padrão, ao contrário do músculo ILT, que requer alta formulação nutricional. O uso de 5% de farinha de cupuaçu provou ser uma fonte alternativa viável de alimentação animal, pois promove um aumento nas concentrações de fibras de colágeno na musculatura de frangos de corte e é possivelmente um fator determinante na textura da carne.

Palavras-chave:
frangos; colágeno; Theobroma grandiflorum

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