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Osmolalidade plasmática e osmol gap em eqüinos desidratados experimentalmente

Plasma osmolality and osmol gap in equines experimentally dehydrated

L.B. Geovú A.P.D. Costa C.B. Carvalho E. Detmann C.S.P. Carvalho Sobre os autores

Dez eqüinos foram avaliados durante um processo de indução de desidratação para a avaliação da osmolalidade plasmática calculada (OPC), da osmolalidade plasmática mensurada (OPM) e do osmol gap. A desidratação foi induzida pela administração de furosemida, na dose de 1,0mg/kg, por via intravenosa, sendo utilizadas três aplicações (às 7, 15 e 23 horas) no primeiro dia de indução associada a jejum hídrico e alimentar com duração de 72 horas. Amostras de sangue foram colhidas para análises laboratoriais nas 0, 12ª, 24ª, 36ª, 48ª, 60ª e 72ª horas do período experimental. A osmolalidade plasmática foi determinada por mensuração direta (OPM) utilizando-se osmômetro e pela determinação das concentrações sangüíneas de sódio, potássio, glicose, uréia e OPC. Houve desidratação hipertônica leve e a OPC não foi eficiente em estimar a OPM em eqüinos desidratados. O osmol gap foi útil na avaliação de substâncias osmoticamente ativas não-mensuráveis no sangue.

eqüino; desidratação; osmolalidade plasmática; osmol gap


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