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Papel da linfadenectomia hilar em pacientes submetidos a hepatectomia por metástases colorretais

CONTEXTO: A hepatectomia é o tratamento de eleição para metástases hepáticas de câncer colorretal e diversos estudos têm demonstrado bons resultados, com índices de sobrevida em 5 anos entre 40% e 57%. Vários fatores clínico-patológicos preditivos de sobrevida após a ressecção hepática têm sido estudados e o envolvimento linfonodal do hilo hepático, que varia entre 2% e 10%, confere a este grupo prognóstico reservado a longo prazo. RESULTADOS: Embora com resultados variáveis, alguns autores têm relatado sobrevida não desprezível em pacientes com metástases hepáticas associada à doença linfonodal hilar submetidos a hepatectomia conjuntamente à linfadenectomia. Muitos centros especializados, embasados nos baixos índices de morbimortalidade da hepatectomia, realizam a ressecção hepática associada à linfadenectomia em casos selecionados. Cumpre ressaltar que o valor terapêutico da linfadenectomia sistemática ainda não é inteiramente conhecido e somente estudos controlados, comparando grupos com e sem linfadenectomia, poderão dirimir estas questões. CONCLUSÃO: De qualquer forma, a dissecção linfonodal hilar demonstrou ser uma ferramenta que torna mais preciso o estadiamento da doença extra-hepática, independente do impacto deste procedimento na sobrevida.

Metástase neoplásica; Linfadenectomia; Hepatectomia; Câncer colorretal


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