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Maturidade, crescimento e taxa de mortalidade natural do peixe introduzido Parachromis managuensis (Perciformes: Cichlidae) na região semiárida do Brasil

Resumo:

Obietivo

O presente estudo teve como objetivo estimar a maturidade sexual, o crescimento e as taxas de mortalidade do peixe introduzido na região do semiárido brasileiro, o jaguar guapote, Parachromis managuensis.

Métodos

Os exemplares foram coletados entre os meses de Dezembro de 2015 e Novembro de 2016, em um açude do município de Serra Talhada, Pernambuco, onde a espécie é abundante.

Resultados

Um total de 520 indivíduos foram analisados, com comprimentos totais (CT) que variaram entre 23 e 240 mm. O comprimento de maturação sexual variou entre 130,87 e 140,68 mm CT (Média = 135,78 cm CT). Através da progressão modal das distribuições de frequência mensais, foram obtidos os seguintes parâmetros de crescimento segundo o modelo de von Bertalanffy: L = 341,40 mm, k = 0,840 e t0 = -0,035 ano-1. As idades variaram entre 0,05 a 1,41 ano, com uma idade de primeira maturação entre 0,48 e 0,53 ano (Média = 0,51 ano), sendo a maior parte da amostra (72,64%) formada por indivíduos adultos. Taxas de mortalidade natural (M) foram estimadas à partir de três diferentes métodos, e variaram entre 1,53 e 3,04, com uma média de 2,27.

Conclusão

P. managuensis possui crescimento e maturação rápida e altas mortalidades naturais, o que lhe dá vantagens biológicas em relação a espécies nativas do mesmo nível trófico na área.

Palavras-chave:
Jaguar Guapote; Nordeste do Brasil; relação peso-comprimento; estrutura etária

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