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Civil, civilidade, civilizar, civilização: usos, significados e tensões nos dicionários de língua portuguesa (1562-1831)* * Este texto foi gestado para as discussões do grupo "Civilização: entre dois mundos", da EFLCH/ Unifesp, e uma versão dele foi apresentada no Simpósio da ANPUH, em São Paulo (2011). Agradeço os diversos comentários e críticas recebidos nesses fóruns, nomeadamente de Bruno Feitler e Evergton Sales Souza. Também agradeço a leitura e comentários de Ana Karícia Machado Dourado, Andréa Slemian e Sérgio Alcides em versões anteriores do artigo, bem como dos editores e pareceristas da revista. Esta pesquisa é resultado parcial de projetos financiados pelo CNPq e Fapesp.

Civil, Civility, Civilize, Civilization: Uses, Meanings and Tensions in Dictionaries of Portuguese (1562-1831)

Resumo

O artigo pretende traçar a dicionarização e usos do termo "civilização" e correlatos, identificando sinônimos e antônimos que constituíram os seus diversos significados na língua portuguesa. Para tanto, busca-se mapear o aparecimento e utilização desses vocábulos nos dicionários e vocabulários portugueses (cotejando com o trajeto em inglês, francês e espanhol), do século XVI até inícios do séc. XIX. A proposta é reconstituir os campos semânticos construídos pelos dicionários em torno da ideia de civilidade/ civilização (e seus opostos) no Império português.

Palavras-chave:
civilização; dicionários; rústico; Império português

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