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Tratamento cirúrgico da luxação congênita do quadril pós marcha: redução aberta e osteotomia de Salter

A luxação congênita do quadril (LCQ), após a marcha, requer o tratamento cirúrgico, sendo uma das opções a redução aberta associada a osteotomia do osso inominado (tipo Salter). Neste estudo foram avaliados 18 pacientes, 22 quadris, que apresentavam LCQ tratados cirurgicamente, entre 1989 e 1995, utilizando a osteotomia do osso inominado, pela técnica de Salter, pós redução aberta. A idade dos pacientes, na época da cirurgia, variou de 12 a 30 meses, com média de 19 meses, sendo 15 do sexo feminino e 3 do masculino, 4 pacientes tinham acometimento bilateral, sendo que nos demais, 8 tinham o quadril esquerdo acometido e 6 o lado direito. Os resultados foram avaliados segundo critérios clínicos de Dutoit et al.(3) e radiográficos de Severin(12), após um seguimento médio de 48 meses. Clinicamente foram obtidos 18% de resultados excelentes (4); 54% resultados bons (12); 14% regulares (3); e 14% ruins (3). Quanto aos critérios radiográficos, encontramos 36% dos quadris classificados como excelentes (8); 45% bons (10); 5% regulares (1); e 14% ruins(3). Como complicações foram constatados 3 casos de reluxação, tratados com outra técnica cirúrgica. Não foi observado nenhum caso de infecção, fratura do enxerto e lesão vascular ou nervosa.

Luxação congênita do quadril; Osteotomia de Salter; Marcha


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