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Compatibilidade de polímeros aos fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae e a estabilidade dos seus produtos formulados

RESUMO.

A estabilidade no armazenamento é um fator limitante ao desenvolvimento e uso de bioinseticidas. Este estudo objetivou avaliar a compatibilidade dos fungos entomopatogênicos M. anisopliae e B. bassiana com componentes utilizados em formulações encapsuladas e avaliar a estabilidade de formulações contendo B. bassiana bassiana. Alginato de sódio, maltodextrina, hemicelulose e o solvente dimetilsulfóxido foram avaliados. A compatibilidade foi avaliada misturando os componentes ao BDA e os parâmetros para avaliação foram crescimento vegetativo, esporulação e viabilidade. As formulações fúngicas foram preparadas em concentrações de alginato de sódio gotejadas em cloreto de cálcio. Para avaliar a estabilidade, as formulações foram armazenadas em 26,5; 4,0 e -20,0°C. Mensalmente, amostras foram sendo retiradas e as cápsulas colocadas em placas de Petri com BDA para verificar o crescimento após 7 dias de incubação. Essas avaliações ocorreram durante 12 meses. Os biopolímeros avaliados foram compatíveis a ambos os fungos, com exceção de maltodextrina a 1,5%, classificado como moderadamente tóxico para B. bassiana. O dimetilsulfóxido foi classificado como moderadamente tóxico para B. bassiana a 3,0%; e para M. anisopliae a 2,0 e 3,0%. As formulações permaneceram estáveis durante os 12 meses nas condições avaliadas, enquanto para o conídio puro, ao sexto mês já apresentava 46% de viabilidade a 26,5°C.

Palavras-chave:
controle microbiano; formulações; entomopatógenos; encapsulamento; teste de prateleira, microbiologia

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