RESUMO.
No experimento realizado, foram utilizados 48 cordeiros machos divididos em blocos casualizados, em esquema fatorial, sendo tais fatores: a condição sexual (castrado ou não castrado) e tempo de confinamento (36 ou 78 dias). Uma dieta rica em grãos foi ofertada e controlada diariamente para medir o desempenho da nutrição animal, as características da carcaça e da carne foram avaliadas, e foi feita análise sensorial. A condição sexual e o tempo em confinamento, bem como a interação entre eles, foram avaliados por análise de variância, utilizando o procedimento GLM do software SAS e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste t de estudante (p < 0,05). Os animais não castrados apresentaram maior ganho de peso e consumo de matéria seca. Eles também tiveram uma melhor eficiência alimentar e área de lombo. Mais tempo no confinamento resultou em maior peso ao abate. Parâmetros como pH, cor, maciez da carne e atributos sensoriais não foram afetados pelos tratamentos. Para o perfil de ácidos graxos, houve efeitos e as interações entre condição sexual e tempo de confinamento. Concluiu-se que a castração não deve ser usada quando o animal é novo e criado em sistema intensivo, mas a castração pode ser interessante para melhorar o perfil de ácidos graxos da carne.
Palavras-chave:
castração; Dorper; ácidos graxos; carne; Santa Inês; ovinos