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Efeitos da densidade de estocagem em sistema contínuo na sobrevivência de larvas do mexilhão Perna perna

Este estudo avaliou os efeitos da densidade de larvas, no cultivo em sistema de fluxo contínuo, na recuperação e número de larvas. O primeiro experimento comparou o rendimento de larvas de um sistema de fluxo contínuo (80 larvas mL-1) e um sistema estático (8 larvas mL-1), resultando um rendimento e número de larvas mais elevado, após 23 dias, para o sistema de fluxo contínuo. O segundo experimento comparou duas densidades de larvas (20 e 45 larvas mL-1) em sistema de fluxo contínuo. As densidades afetaram o rendimento após 15 e 23 dias e a quantidade de larvas final nos tempos testados (8, 15 e 23 dias). Após 23 dias de larvicultura, o rendimento foi maior para 20 larvas.mL-1 e o número de larvas para 45 larvas.mL-1. O terceiro experimento também comparou duas densidades larvais (100 e 150 larvas mL-1) em sistema de fluxo contínuo. As densidades de larvas não afetaram o rendimento e o número de larvas para todos os tempos testados (8, 15 e 23 dias). Assim, considerando o número de larvas capazes de assentar, o sistema de fluxo contínuo mostrou-se mais eficiente do que o sistema estático. Porém, em geral, observouse diminuição do rendimento com alta densidade larval no sistema de fluxo contínuo.

moluscos bivalves; rendimento; larvicultura; densidade


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