O experimento foi conduzido de outubro de 1997 a maio de 1999, no Noroeste do Paraná, Brasil, com o objetivo de avaliar o padrão de produção de folhas e distribuição de massa seca em 5 cultivares de mandioca, durante o segundo ciclo vegetativo. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com 4 repetições, no esquema de parcelas subdivididas, estando as cultivares nas parcelas e as épocas de colheita nas subparcelas. A produção de folhas foi afetada pela idade das plantas, sendo maior nos períodos de temperatura elevada. Os teores de massa seca nos limbos foliares e pecíolos aumentaram linearmente com a idade das plantas, devido à menor proporção de folhas jovens e a fatores ontogênicos inerentes à planta. As hastes proporcionaram, temporariamente, os assimilados necessários para a reestruturação vegetativa das plantas, protelando a disponibilidade e uso dos carboidratos armazenados nas raízes. O teor de massa seca nas raízes foi menor durante o período de crescimento vegetativo e maior, durante o período de repouso fisiológico. O diâmetro das raízes aumentou, consideravelmente, no período de maior enfolhamento, indicando a importância da produção de folhas nos componentes de produção da mandioca.
