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Giallo & Subversivo - A série napolitana e a fabricação da “Febre Ferrante” no Brasil

RESUMO

Com diversos best sellers no currículo, Elena Ferrante é uma das escritoras mais influentes da atualidade; não obstante, é anônima. Sua obra é exemplo do que chamamos literatura de transição, pois indica mutações, resquícios e sinais do presente, enfatizando deslocamentos e margens nas metamorfoses sociopolíticas, bem como conflitos civilizacionais e éticos do viver. Neste ensaio, pretende-se explorar alguns elementos do ‘hibridismo pop’ de sua obra, evidenciando aspectos que conformaram sua recepção no Brasil e a adesão febril aos seus escritos. O que ela denomina ‘desmarginação’ é apresentado como potência: permite a reaproximação do passado e o conhecimento de suas implicações na identidade, conduta e ética das pessoas comuns. Ação política munida da experiência histórica, a narrativa possibilita - no presente - alterações de rotas, rupturas prévias, resistências, bloqueios.

PALAVRAS-CHAVE:
Elena Ferrante; Literatura de massa; Crítica Histórica; Hibridismo

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