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Dez Anos da Crise de 2008: A Aversão ao Risco Venceu

RESUMO

Esta pesquisa investiga o desempenho de estratégias de carteiras de baixa volatilidade, representando aversão ao risco, após a crise financeira mundial/2008. A partir do índice futuro do S&P 500, índice dólar futuro, título público de longo prazo (10 anos) do governo americano e índice ouro futuro, foram construídas cinco carteiras de investimento com o critério de distribuição dos pesos definidos pelo inverso do desvio-padrão dos ativos, logaritmo natural e exponencial desses valores, como também o portfólio de mínima variância e o portfólio tangente. Janelas móveis de 12 meses e 30 meses para o cômputo do desvio-padrão, assim como a estimação da volatilidade condicional foram testadas no desenho das estratégias. Para fins de avaliação, foram obtidos o retorno médio das carteiras, risco mensurado pelo desvio-padrão, índice de Sharpe e o retorno ajustado ao risco. Os resultados apontaram que, de forma conjunta, carteiras baseadas no risco usando janela móvel de 12 meses ou volatilidade condicional foram superiores ao portfólio tangente e que o portfólio de mínima variância foi competitivo frente a outras alternativas. A principal contribuição foi que no período pós-crise a aversão ao risco foi relevante para o desempenho de carteiras.

Palavras-chave:
Crises financeiras; Carteiras; Aversão ao Risco; Tomada de Decisão

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