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Efeito da embalagem de nylon multicamada no dano oxidativo de inhame minimamente processado

Resumo

A adequação da embalagem de armazenamento é um aspecto importante para minimizar a deterioração fisiológica e melhorar a conservação de produtos minimamente processados. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas associadas à perda de qualidade de inhame minimamente processado, mantido em duas embalagens a 5 ± 2 °C. As raízes de inhame foram selecionadas, lavadas e mantidas a 8 ± 2 °C durante 24 horas. Em seguida, foram descascadas e cortadas em fatias com cerca de 3 cm de espessura, e minimamente processadas. Aproximadamente 300 g de raízes minimamente processadas de inhame foram embaladas em sacos de polipropileno (PP, 4 μm de espessura) e nylon multicamada (NY, 15 μm de espessura), com 15 cm de largura e 20 cm de comprimento, e mantidos a 5 ± 2 °C durante 14 dias. As embalagens de polipropileno resultaram em fluorescência na superfície dos pedaços, sintomas característicos de Pseudomonas spp. e apresentaram maiores atividades de Catalase e Peroxidase. A embalagem de nylon multicamada foi mais eficiente em reduzir os danos por oxidação. Esta embalagem também inibiu a atividade de Polifenoloxidase e diminuiu o acúmulo de proteínas solúveis, resultando em redução nos sintomas de deterioração durante o armazenamento. Assim, a qualidade do inhame minimamente processado mantido em embalagem de nylon foi conservada até 14 dias a 5 ± 2 °C.

Palavras-chave:
Estresse oxidativo; Escurecimento enzimático; Catalase; H2O2; Dioscorea spp

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