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Linfomas malignos primários nas glandulas salivares

Linfomas primários das glândulas salivares são relativamente raros. Sua apresentação clínica não écaracterística e, frequentemente, a doença passa despercebida, resultando em atrasos no diagnóstico e tratamento. OBJETIVO: Enfatizar a importância do diagnóstico e tratamento combinado. Apresentamos uma casuística de oito pacientes com linfoma maligno da parótida, que foram diagnosticados somente após a cirurgia e tratados com radio e quimioterapia. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de pacientes com linfoma maligno primário da glândula parótida, tratados com radioterapia e ressecção cirúrgica parcial diagnóstica. RESULTADOS: Após a conclusão do tratamento, atingimos uma taxa de controle loco-regional de 87,5%. A toxicidade foi classificada de acordo com os Critérios Comuns de Toxicidade e afetou seis pacientes (75%). Seis pacientes ainda estão vivos, sem evidência de doença na mais recente consulta de acompanhamento. CONCLUSÃO: Nosso estudo confirma que o Linfoma primário Não-Hodgkin em estágios iniciais da glândula parótida é uma doença com excelente prognóstico e boa taxa de controle local, com mínima morbidade.

glândulas salivares; linfoma; linfoma não hodgkin; neoplasias parotídeas; radioterapia


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