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Coleópteros Bioluminescentes da Estação Biológica de Boracéia (Salesópolis, SP, Brasil): diversidade, bioluminescência e distribuição por habitat

O Brasil tem a maior biodiversidade de coleópteros bioluminescentes do mundo. Muitas destas espécies são encontradas na Mata Atlantica, um dos mais ricos e ameaçados ecossitemas. Catalogamos a biodiversidade de espécies bioluminescentes da superfamília Elateroidea em um dos maiores e mais preservados remanescentes de Mata Atlântica da Serra do Mar, localizado na Estação Biológica de Boraceia (E.B.B.) em Salesopolis, SP, reserva administrada pelo Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. Este local contou com a maior biodiversidade de espécies bioluminescentes já encontrada num único local dentro do estado, com 39 espécies: Lampyridae (30), Phengodidae (5), Elateridae (3) e Staphylinidae (1). Esta fauna tem espécies únicas não encontradas em nenhum outro lugar investigado de Mata Atlântica no estado de São Paulo, especialmente das tribos de Lampyrinae (Cratomorphini, Lamprocerini, Lucidotini), as subfamílias Amydetinae e Photurinae, e os fengodídeos Pseudophengodes e Brasilocerus sp.2. A maioria das espécies ocorre em floresta ombrófila densa, e poucas ocorrem em campos abertos. Existe uma predominância de espécies com padrões de brilho contínuo na região do verde no interior da mata quando comparadas a espécies de vagalumes de campo aberto.

Lampyridae; Phengodidae; Elateridae; Staphylinidae; bioluminescência; vagalumes; bioindicadores


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