De Groef et al.1212 De Groef A, Meeus M, De Vrieze T, Vos L, Van Kampen M, Christiaens MR, et al. Pain characteristics as important contributing factors to upper limb dysfunctions in breast cancer survivors at long term. Musculoskelet Sci Pract. 2017;29:52-9.
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147 mulheres no GC 53±9 anos e GI 54±7 anos. |
Uma pergunta referente ao ponto de prevalência da dor, região de ombro e pescoço, braço, axila, lado do tronco e região das mamas (sim/não). Dor EAV e McGill. Funcionalidade de membro superior (MS) DASH. QV SF-36. |
Ensaio clínico randomizado dividido em 2 grupos. GC (n=74). GI (n=69). Todas as pacientes foram avaliadas antes da cirurgia e 2, 4, 9 e 12 meses após a cirurgia. |
Todas as participantes (n=147) quatro meses antes da randomização realizaram fisioterapia. GC realizaram fisioterapia e tratamento placebo GI realizaram fisioterapia e terapia miofascial. |
Não houve diferenças significativas na taxa de prevalência da dor e na intensidade entre GI e o GC. Nenhuma diferença significativa na função de ombro e QV nos grupos tanto a curto e a longo prazo. |
Ibrahim et al.88 Ibrahim M, Muanza T, Smirnow N, Sateren W, Fournier B, Kavan P, et al. A pilot randomized controlled trial on the effects of a progressive exercise program on the range of motion and upper extremity grip strength in young adults with breast cancer. Clin Breast Cancer. 2018;18(1):e55-e64.
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59 mulheres com 39,2±5,0 anos. |
Informações gerais. ADM foi utilizado o goniômetro para os movimentos de flexão, abdução, adução, RE e RI. Presença de dor (sim/não) durante os movimentos isolados. Força de punho foi medida utilizando um dinamômetro de mão. |
Estudo prospectivo randomizado. 6 avaliações (T1) após a cirurgia e antes da radioterapia, (T2) após o término da radioterapia, (T3) 3 meses, (T4) 6 meses, (T5) 12 meses e (T6) 18 meses após a radioterapia. |
GC (n=30) receberam cuidados padrão (informações gerais e incentivo ao estilo de vida saudável com prática de exercício físico). GI (n=29) programa de 12 semanas de exercícios que iniciou nas primeiras três a quatro semanas após a radioterapia. |
T1-T2 os níveis de dor no pós-operatório foram menores no GI para os movimentos de RE, flexão e abdução. T3-T4 o GI teve melhora na ADM nos movimentos de RE e abdução, os mesmos movimentos estavam diminuídos no GC. Os níveis de dor estavam diminuídos no GI para os movimentos de flexão, abdução e RE e aumento na incidência da dor nos mesmos movimentos no GC. T5-T6 após 12 meses da radioterapia o GI não relatou dor em todos os movimentos exceto para a RE. A recorrência da dor no GI aos 18 meses após a radioterapia estava presente em todos os movimentos do ombro. Em contraste o GC aos 12 meses após a radiação relatou dor em todos movimentos e persistiu aos 18 meses após a radioterapia nos movimentos de flexão e RE. |
House et al.1313 House G, Burdea G, Grampurohit N, Polistico K, Roll D, Damiani F, et al. A feasibility study to determine the benefits of upper extremity virtual rehabilitation therapy for coping with chronic pain post-cancer surgery. Br J Pain. 2016;10(4):186-97.
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6 mulheres com 57±8 anos. |
Dor avaliada pela NRS. Função de MS, FMS e CAHAI-9. Função de mão JHFT. BDI. Força de mão dinamômetro. Força de punho com pesos. |
Estudo piloto |
Treinamento de duas vezes na semana durante oito semanas com reabilitação robótica, cada sessão durava em média de 20 a 50 minutos. |
A dor foi mensurada no início e ao final de cada sessão com diminuição de 20% da gravidade relatada. Os movimentos de MS melhoraram (p=0,02). Os resultados da escala BDI foram estatisticamente significante pós-treino (p=0,01). |
Cho et al.1414 Cho Y, Do J, Jung S, Kwon O, Jeon JY. Effects of a physical therapy program combined with manual lymphatic drainage on shoulder function, quality of life, lymphedema incidence, and pain in breast cancer patients with axillary web syndrome following axillary dissection. Support Care Cancer. 2016;24(5):2047-57.
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48 mulheres com 50±7 anos no grupo de fisioterapia (PT) e 46±6 anos no grupo fisioterapia combinada com drenagem linfática manual (PTMLD). |
Avaliação do linfedema perimetria. Força dinamômetro manual. ADM de ombro inclinometer digital. QV EORT QLQ-C30. Funcionalidade DASH. Presença visível e palpável do cordão axilar. |
Randomizado |
Os dois grupos, sendo um PT (n=24) e outro grupo PTMLD (n=24). Três vezes na semana durante quatro semanas. |
Em ambos os grupos houve melhora significativa no papel físico, emocional e social, na fadiga e dor (p<0,05). O volume do braço aumentou significativamente ao longo do tempo no grupo PT (p<0,05). O grupo PTMLD diminuiu significativamente o escore NRS em comparação ao grupo PT (p<0,05). O mesmo ocorreu com base no EORT QLQ-C30. A dor também foi significativamente diminuída no grupo PTMLD em comparação com grupo PT (p<0,05). Foi observada diminuição significativa no volume do braço no grupo PTMLD (p<0,05). |
Zengin Alpozgen et al.99 Zengin Alpozgen A, Razak Ozdincler A, Karanlik H, Yaman Agaoglu F, Narin AN. Effectiveness of Pilates-based exercises on upper extremity disorders related with breast cancer treatment. Eur J Cancer Care. 2017;26(6):1-8.
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57 mulheres com 46,22±11,19 anos, no grupo de Pilates (PE), 51,94±8,05 no grupo de exercícios (CE) e 51,53±13,81 no grupo de exercícios em casa (HE). |
Dor avaliada pela EAV. ADM de ombro goniômetro digital. Força dinamômetro digital. Funcionalidade de MS DASH e Constant-Murley. |
Randomizado |
Três grupos: PE (n=18), Grupo de exercícios de alongamentos, fortalecimento e exercícios para amplitude de movimento de ombro (CE) (n=18) e o grupo que realizou exercícios em casa (HE) (n=19). Os grupos PE e CE receberam a supervisão de um fisioterapeuta três vezes na semana durante oito semanas. |
A dor em movimento diminuiu significativamente em todos os grupos (p<0,001). A dor em repouso também melhorou significativamente em todos os grupos PE (p=0,004), CE (p=0,002) e HE (p=0,005). A força muscular aumentou nos grupos PE e CE. Na ADM o grupo CE teve uma melhora em todos os movimentos de ombro (p<0,001), no grupo de PE somente nos movimentos de flexão de ombro (p=0,001), abdução de ombro (p=0,002), no grupo HE somente no movimento de abdução de ombro (p=0,002). Houve melhora significativa na funcionalidade de MS para os grupos PE e CE (p<0,001). |
Angooti Oshnari et al.1515 Angooti Oshnari L, Hosseini SA, Haghighat S, Hossein Zadeh S. The effect of complete decongestive therapy on edema volume reduction and pain in women with post breast surgery lymph edema. Iran J Cancer Prev. 2016;9(2):e4209.
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36 mulheres com 53±10,28 anos |
Volume do braço foi calculado com a porcentagem de redução do volume do braço (PVR) Dor EAV |
Estudo quase-experimental. |
1ª fase - seis vezes por semana durante duas semanas, foi realizada por um fisioterapeuta drenagem linfática manual (MLD). 2ª fase - manutenção, durante duas semanas incluiu diariamente drenagem linfática realizada pelo paciente (SLD) com acompanhamento do fisioterapeuta duas vezes na semana. |
A drenagem linfática foi eficiente na redução de edema linfático e dor em mulheres após cirurgia de câncer de mama. |
Rett et al.1616 Rett MT, Mesquita PJ, Mendonça AR, Moura PD, DeSantana JM. A cinesioterapia reduz a dor no membro superior de mulheres submetidas à mastectomia ou quadrantectomia. Rev Dor. 2012;13(3):201-7.
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39 mulheres com 50,6±10,8 anos |
ADM por Goniometria. EAV - Intensidade da dor. McGill (Br-MPQ) caracterização da dor. |
Estudo analítico descritivo e longitudinal. |
Foram realizadas 20 sessões de fisioterapia, 3 vezes na semana, com duração de 60 minutos. Os exercícios foram de alongamento de cervical e exercícios ativos-livres de flexão, extensão, abdução, adução, RI e RE. |
Foi encontrada diminuição da dor na escala EAV de 3,8±1,7 para 3,0±1,9, quando comparada da 1ª sessão para a 10ª sessão. Da 1ª sessão para a 20ª sessão não foi observada a diminuição da dor (p=0,09) e da 10ª sessão para a 20ª sessão (p=0,79). Na escala Br-MPQ da 1ª sessão (p=0,0021) e a 10ª sessão (p=0,0159) e da 1ª(p=0,0001) sessão para a 20ª(p=0,0003). Houve melhora da ADM em todos os movimentos e não foi encontrada associação entre ADM e a intensidade da dor. |
Keays et al.1010 Keays KS, Harris SR, Lucyshyn JM, MacIntyre DL. Effects of Pilates exercises on shoulder range of motion, pain, moos, and upper-extremity function in women living with breast cancer: a pilot study. Phys Ther. 2008;88(4):494-510.
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4 mulheres |
ADM por Goniometria. Funcionalidade de MS questionário autorrelatado de 12 itens. Dor - BPI Humor - (POMS) Linfedema - Perimetria |
Não apresentado |
Exercícios específicos do método Pilates, durante 12 semanas, três vezes na semana. |
Todas as mulheres melhoraram a flexão e RE de ombro e 2 mulheres melhoraram a abdução e RI. 3 mulheres apresentaram escore zero para a dor. 3 mulheres demonstraram melhora do humor. Na análise da funcionalidade de MS 2 mulheres relataram melhora e apenas 1 mulher manteve estável a funcionalidade de MS. |