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A dor como quinto sinal vital: práticas e desafios do enfermeiro em uma unidade de terapia

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

A importância de se reconhecer como o enfermeiro atua na identificação, avaliação, tratamento e alívio da dor, uma vez que o recém-nascido não é capaz de expressá-la verbalizando. O objetivo deste estudo foi identificar as práticas e desafios do enfermeiro na avaliação e tratamento da dor em recém-nascidos de uma unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital de referência na região ocidental da Amazônia brasileira.

MÉTODOS:

Optou-se por uma pesquisa descritiva, de campo, com abordagem qualitativa. Participaram do estudo 11 enfermeiros, a partir de entrevista, seguindo roteiro semiestruturado. Para análise de dados utilizou-se o método análise de conteúdo.

RESULTADOS:

Os participantes não reconhecem o termo “quinto sinal vital” na avaliação da dor, contudo acreditam na capacidade do recém-nascido sentir dor, identificando-a, principalmente pelo choro e expressão facial. Dentre os procedimentos considerados mais dolorosos destacam-se as punções e a aspiração. Dentre as ações mais apontadas para prevenção e alívio da dor inclui-se o aninhamento e a sucção não nutritiva.

CONCLUSÃO:

Sugere-se a implantação de protocolos, normas e rotinas para avaliação e quantificação da dor, visto que quando não avaliada, pode prolongar o tempo de internação. A percepção do enfermeiro na identificação dos sinais álgicos de maneira sistematizada, promove um atendimento de qualidade, humanizado e redução de lesões.

Descritores:
Dor; Enfermeiro; Recém-nascido

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