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Respostas transcricionais de Rosa rugosa ao estresse e choque salino

RESUMO

Rugosa rugosa tem alta tolerância a várias estresses; no entanto, os mecanismos moleculares dessa aptidão sob condições adversas não são claros. O objetivo deste estudo é investigar padrões de expressão de genes relacionados ao estresse em resposta a salinidade. Alterações nos níveis de transcrição de mudas de R. rugosa, cultivadas sob diferentes condições de estresse salino (0, 25, 50 e 100 mM de NaCl) durante um longo período de exposição (30 dias), foram investigadas. Além disso, os efeitos do estresse por choque salino após a exposição das mudas a um nível alto (200 mM) de NaCl por um período relativamente curto (3 h) também foram investigados. Os níveis de expressão de genes expressos diferencialmente selecionados foram determinados usando a reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa relativa (RT-PCR). Observou-se que as mudas expostas ao estresse salino por um longo período não apresentaram sinais de estresse nas folhas e nas raízes. Além disso, a expressão de NHX1 em R. rugosa aumentou na presença de NaCl. Além disso, os transcritos dos genes EXP4, GPP, NHX1, NAC e DREB também aumentaram em mudas cultivadas sob altos níveis de NaCl. Em contraste, os níveis de expressão de MYB e TIR diminuíram durante o tratamento com choque salino. De particular interesse é o aumento nos níveis de transcritos do NHX1 nas folhas de mudas cultivadas sob estresse e choque salino, sugerindo que esse gene desempenhe um papel importante na tolerância ao estresse salino em R. rugosa. Essas descobertas apoiarão os esforços para melhorar a tolerância ao sal nas rosas e, talvez, em outros membros da família Rosaceae.

Termos para indexação:
Rosaceae; salinidade; tolerância; íon homeostase

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