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Atividade antioxidante e análise físico-química de frutos de Campomanesia rufa (O.Berg) Nied.

RESUMO

Campomanesia rufa (O. Berg) Nied. é uma espécie nativa do Cerrado que apresenta grande potencial comestível. No entanto, é uma espécie “em perigo de extinção”, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Não existe informação técnica e científica sobre a espécie, demonstrando a importância das pesquisas. O presente trabalho teve como objetivo a caracterização físico-química de frutos imaturos e maduros de C. rufa. Os frutos apresentaram alteração na coloração de verde (b * = 25.11, h = 122.43) para verde amarelado (b * = 34.26, h = 115.73), aumento na massa (6.54 g para 10.88 g), diâmetro (23.76 mm a 28.03 mm) e sólidos solúveis (8.00 a 10.80%). Os frutos apresentaram altos teores de pectina total (1246.35 mg 100 g-1) e solúvel (195.93 mg 100 g-1), alto teor de água (78.86 g 100 g-1), baixo valor de pH (3.40) e alto ácido cítrico conteúdo (1.2%). No entanto, os frutos apresentaram baixo teor de proteína (0.81 g 100 g-1), teor de lipídios e baixo valor calórico (64.76 kcal 100 g-1). Os frutos apresentaram valores significativos de carotenóides, compostos fenólicos (312.47 mg 100 g-1), vitamina C (263.60 mg 100 g-1) e boa atividade antioxidante in vitro (1862.81 µM g-1). Os resultados obtidos indicam que os frutos de C. rufa apresentam composição semelhante aos frutos de outras espécies de Campomanesia, e suas propriedades biológicas devem ser investigadas adicionalmente em condições in vivo.

Termos para indexação:
Cerrado; Myrtaceae; casaqueira; espécie ameaçada de extinção; vitamina C.

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