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Modelagem em bacias hidrográficas agrícolas: uma revisão para hidrologia e processos de erosão do solo

RESUMO

Modelos têm sido usados pelo homem há milhares de anos para controlar seu ambiente de uma maneira favorável para melhores condições de vida para os humanos. O uso de modelos hidrológicos tem sido uma ferramenta muito eficaz para apoiar os decisores que lidam com as bacias hidrográficas para subsidiar diversas atividades econômicas e sociais, como o abastecimento público de água, geração de energia, e a disponibilidade de água para a agricultura, entre outros. Objetivou-se, nesta revisão, discutir brevemente alguns modelos muito aplicados ao estudo do movimento da água e solos em paisagens (RUSLE, WEPP, GeoWEPP, LASH, DHSVM and AnnAGNPS), para fornecer informações sobre os mesmos, para auxiliar no entendimento adequado de problemas específicos relacionados com os processos de hidrologia e erosão do solo. Modelos têm sido alterados e avaliados de forma significativa nos últimos anos, com destaque para o uso de sensoriamento remoto, GIS e processo de calibração automática, permitindo aos mesmos que sejam capazes de simular bacias hidrográficas nas suas condições atuais de uso do solo e mudanças climáticas. No entanto, os modelos hidrológicos têm quase a mesma estrutura física, o que não é suficiente para simular problemas relacionados com os efeitos a longo prazo de diferentes usos do solo. Esse tem sido um dos principais desafios para o futuro: compreender inteiramente o ciclo hidrológico, tendo como referência a zona crítica, na qual os processos hidrológicos agem em conjunto a partir do dossel até a base dos aquíferos.

Termos para indexação:
RUSLE; WEPP; GeoWEPP; LASH; DHSVM; AnnAGNPS.

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