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Avaliação da performance de diferentes plásticos usados para selar arranjos de cDNA em náilon

Os arranjos de cDNA são uma poderosa ferramenta para o estudo de padrões de expressão gênica. Os arranjos em membranas de náilon apresentam ainda a vantagem de poderem ser reutilizados diversas vezes. Porém, um ponto bastante delicado em estudos de expressão gênica em larga escala é a sensibilidade. No caso de arranjos em membranas de náilon, a detecção dos sinais pode ser afetada pelo envoltório plástico utilizado para manter as membranas úmidas. Nesse estudo, nós avaliamos os efeitos de cinco tipos de plásticos na transmissão radioativa detectada, no número de genes com sinal acima da emissão de fundo e na variabilidade dos dados. O plástico produzido com polietileno com 69 μm de espessura apresentou uma forte interferência na emissão radioativa, bloqueando 68.7% do sinal detectado. Este bloqueio na transmitância diminuiu o numero de genes detectados e aumentou a variabilidade dos dados. Outros plásticos mais finos tiveram resultados melhores. Apesar de plásticos feitos de cloreto de polivinilideno e cloreto de polivinila (ambos com 13 μm de espessura) e polietileno (29 e 7 μm de espessura) terem diferentes níveis de transmitância, todos apresentaram performances semelhantes nos testes realizados. Cloreto de polivinilideno e polietileno com 29 μm de espessura foram os plásticos escolhidos devido à facilidade de manuseio. Para outros tipos de plásticos, é recomendável realizar um teste de suas performances antes de utilizá-los para envolver membranas de náilon, de forma a obter o máximo de informação dos experimentos com arranjos de cDNA.

Detecção de sinal; arranjos de náilon; sensibilidade


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