Resumo
Jacques Derrida entregou a base de os Espectros de Marx: O Estado da Dívida, a Obra do Luto e a Nova Internacional como discurso plenário na conferência ‘Whither Marxism?,’ na Universidade da Califórnia, em Riverside, em 1993. A versão mais longa do livro foi publicada em francês no mesmo ano e em inglês e português no ano seguinte. Uma década após a publicação dos Espectros, as análises de Derrida provocaram uma grande literatura crítica e convidaram tanto a consternação quanto a celebração de figuras como Antonio Negri, Wendy Brown e Frederic Jameson. Este fórum procura estimular novas reflexões sobre Derrida, desconstrução e Espectros de Marx, considerando como futuro do passado anunciado pelo livro se saiu depois de um movimentado quarto de século. Neste quarto grupo de contribuições, Thomas Clément Mercier mostra como o livro de Derrida, além de questionar a recepção e a influência, ainda precisa ser lido, especialmente à luz das pesquisas de arquivo em andamento sobre os engajamentos de Derrida com os escritos de Marx em seminários da década de 1970; e Paulo Chamon oferece uma avaliação crítica da promessa de Derrida de uma ‘Nova Internacional,’ considerando como o livro se assusta de maneira a suscitar sérias questões em relação à soberania e subjetividade.
Palavras-chave
Derrida, Jacques; Marx, Karl; legado; influência; gênero; soberania; subjetividade; internacionalismo; melancolia.