RESUMO
Objetivo
Correlacionar a lombalgia crônica com a função sexual feminina.
Métodos
Trata-se de um estudo transversal. Foram selecionadas 32 mulheres com faixa etária entre 18 e 44 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 18,5 kg/m2 e 29,9 kg/m2, diagnóstico médico de lombalgia crônica e sexualmente ativas nos últimos seis meses. As pacientes foram submetidas a uma única avaliação fisioterapêutica e responderam a dois instrumentos: Questionário de Incapacidade Roland-Morris e Quociente Sexual – versão feminina (QS-F). Para a avaliação do impacto da lombalgia crônica na função sexual foi utilizada a correlação de Pearson.
Resultados
A média de idade foi de 30,31 anos (± 7,10) e a do IMC foi de 24,54 Kg/m2 (± 3,06). A média da pontuação do Questionário de Incapacidade Roland-Morris foi de 5,2 (± 3,28), representando que as pacientes não tinham incapacidade significante. A pontuação do QS-F foi de 60,37 (± 14,48), classificada como “desfavorável a regular” quanto à função sexual feminina. O teste de correlação demonstrou que houve baixa correlação entre a lombalgia crônica e a função sexual feminina (r = 0,027).
Conclusões
Houve baixa correlação entre a lombalgia crônica e a função sexual feminina na população estudada, porém a correlação moderada entre o domínio “conforto” e o escore do Questionário de Incapacidade Roland-Morris foi significativa. Nível de evidência II ; Estudo clínico descritivo transversal.
Lombalgia; Modalidades de Fisioterapia; Sexualidade; Saúde da Mulher