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Qualidade de vida e condições de saúde bucal de hipertensos e diabéticos em um município do Sudeste Brasileiro

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida relacionada às condições clínicas de saúde bucal entre hipertensos e diabéticos de Alfenas, MG, Brasil. Estudo domiciliar, descritivo-analítico, transversal, com amostra randomizada, sistemática, estratificada por Equipe Saúde da Família, composta por 218 sujeitos. Aplicou-se os índices CPOD, T-Health, FS-T, SiC index, uso e necessidade de próteses e OHIP-14. A maioria dos sujeitos (56,42%) apresenta apenas Hipertensão Arterial, é do sexo feminino (67,43%), com idade média de 64,83 (± 11,99), variando entre 35 e 93 anos. Não se observou diferenças significativas para as variáveis entre hipertensos, diabéticos e hipertensos-diabéticos. Registrou-se CPOD = 27,16 (± 6,15), com 22,94 (± 10,46) dentes perdidos; T-Health = 5,23 (± 6,52); FS-T = 8,53 (± 10,12) e SiC = 32 (± 0,00). Dos sujeitos, 85,78% usavam próteses (58,72% Prótese Total) e 61,01% necessitavam das mesmas (58,26% no arco inferior). As correlações entre OHIP-14 (5,37 [± 4,95]) e condições clínicas evidenciaram a presença de dentes afetando dimensões psicológicas, além de uso e necessidade de próteses associadas a impactos físicos e sociais (p < 0,05). Concluiu-se que edentulismo, uso e necessidade de próteses afetaram a qualidade de vida de hipertensos e diabéticos em aspectos psicológicos, físicos e sociais.

Saúde bucal; Epidemiologia; Qualidade de vida

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