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Vulnerabilidade associada às infecções sexualmente transmissíveis em pessoas com deficiência física

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar as condições que potencializam as dimensões de vulnerabilidade individual, social e programática associadas às infecções sexualmente transmissíveis em pessoas com deficiência física. Estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado em 2015, em uma associação para pessoas com deficiência de Campina Grande/PB, Brasil. Participaram 98 sujeitos que responderam um formulário sobre as dimensões de vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis. Realizaram-se os testes de Qui-quadrado, Fisher, Coeficiente de contingência e razão de prevalência. Verificou-se associação entre a ocorrência de infecções sexualmente transmissíveis com o número de parceiros (p = 0,020), acreditar em poucos parceiros como prevenção (p = 0,044), acreditar na má higiene como fator de risco, idade (p = 0,007), tipo de deficiência (p = 0,007) e realização de consulta com urologista (p = 0,030). As pessoas com deficiência física possuem condições que potencializam a vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis, atrelada às dimensões individual, social e programática. Por meio da caracterização das condições de vulnerabilidade é possível traçar uma prevenção específica atrelada a suas realidades individual, social e de saúde.

Pessoas com deficiência; Sexualidade; Infecções sexualmente transmissíveis; Vulnerabilidade em saúde

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