Seikkula1,J. Finlândia. 2003. |
Artigo original Smith Studies in Social Work |
Estudo de caso – qualitativo |
Estudo qualitativo, descritivo, do tipo estudo de caso clínico. Tem como cenário a reunião de tratamento com o Diálogo Aberto com sujeito, familiares, rede social e equipe e os diálogos gerados. |
Fundamenta teoricamente o diálogo aberto enfatizando princípios do método como a ajuda imediata em 24 horas; dialogismo; reunião terapêutica em rede, de preferência no domicilio. Apresenta um caso para ilustrar que o tratamento é baseado na geração de diálogo. |
Seikkula3, J. Finlândia. 2011. |
Artigo original The Australian and New Zealand Journal of Family Therapy |
Estudo de caso múltiplo – qualitativo |
Estudo qualitativo, descritivo, do tipo estudo de caso. O cenário são as reuniões de tratamento, são utilizados dois casos ilustrativos para trabalhar o diálogo e polifonia. |
Artigo traz o caso clínico para explorar teoricamente o dilema de olhar para o diálogo como um modo de vida ou um método terapêutico. Trabalha com conceitos de Bakhtin, como polifonia e diálogo. |
Borg4,M.; Karlsson,B. Tondora,J. Davidson,L. Noruega, Estados Unidos. 2009. |
Artigo original Israel Journal of Psychiatry and Related Sciences |
Estudo comparativo, qualitativo |
Estudo qualitativo, descritivo que compara dois modelos de cuidado com base na literatura e na experiência dos autores. |
Descreve dois modelos de cuidado de reabilitação psiquiátrica centrado na pessoa, um nos Estados Unidos e outro o Diálogo Aberto na Finlândia. |
Olson5, M.; Laitila, A.; Rober, P.; Seikkula, J. Estados Unidos, Finlândia, Bélgica. 2012. |
Artigo original Family Process |
Estudo de caso qualitativo |
Estudo qualitativo, do tipo estudo de caso. Foram gravadas em video as sessões de terapia e analisada a natureza do diálogo, com base em conceitos bakhtinianos, como a polifonia30
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Enfatizam a natureza e o significado da escuta e sua ligação à polifonia e desenvolvimento de entendimentos comuns. Também o papel da equipe e a utilidade dos conceitos bakhtinianos em pesquisa clinica. A possibilidade de ampliação do entendimento de diversos pontos de vista na reunião de tratamento. |
Anderson6, H. Estados Unidos. 2002. |
Artigo - Relato de Experiência Journal of Marital and Family Therapy |
Relato de experiência – qualitativo |
Relato de experiência – abordagem qualitativa, descritiva. |
Traz reflexões sobre o trabalho de Seikkula a partir da experiência de seguimento do seu trabalho na Lapônia e as produções científicas consultadas, enfocando o diálogo como essência da terapia. |
Seikkula7,J, Olson, M. Finlândia, Estados Unidos. 2003. |
Artigo original Family Process |
Estudo de caso – qualitativo |
Estudo qualitativo, descritivo, do tipo estudo de caso. O cenário é a reunião de tratamento e a prática dialógica, os sujeitos os participantes. É utilizado um caso clínico para trabalhar os princípios do Diálogo Aberto. |
Descreve o método do diálogo aberto e sua sustentação nos princípios dialógicos de Bakhtin na tradição Batesoniana. Realiza uma análise a partir de duas categorias: poética e micropolítica. A poética inclui os princípios da tolerância a incerteza, dialogismo e polifonia nas redes sociais e como podem operar para gerar um diálogo terapêutico na reunião de tratamento. A micropolítica são as práticas institucionais mais amplas do modelo finlandês que dão suporte a esta forma de trabalhar. |
Seikkula8,J; Trimble, D. Finlândia, Estados Unidos. 2005. |
Artigo original Family Process |
Estudo de caso – qualitativo |
Estudo qualitativo, descritivo, do tipo estudo de caso. O cenário é a reunião de tratamento e a prática dialógica, os sujeitos os participantes. É descrito um caso clínico. |
Artigo analisa teoricamente, a partir da perspectiva bakhtiniana, o diálogo e seus elementos básicos como uma condição prévia para a mudança positiva em qualquer forma de terapia. Apresenta um caso para analisar o tratamento dialógico. |
Olson9, M. Estados Unidos. 2015. |
Artigo Original Family Process |
Estudo auto-etnográfico – qualitativo |
Estudo qualitativo, auto-etnografia. |
Estudo auto-etnográfico descreve as mudanças no pensamento da autora e no trabalho clínico a partir de sua experiência na Lapônia com o método de Diálogo Aberto desde seu contato em 2001 até os dias atuais. |
Holmesland10, L.; Seikkula,J, Nilsen,O.; Hopfenbeck,M., Arnkil, TE. Noruega, Finlândia. 2010. |
Artigo original International Journal of Integrated Care |
Estudo qualitativo |
Estudo qualitativo realizado numa clínica no sul da Noruega com pessoas entre 14 e 25 anos de idade, explorando como as reuniões de tratamento são percebidas pelos profissionais que trabalham em vários setores. os dados foram coletados por meio de três entrevistas realizadas com dois grupos focais, com profissionais de saúde e com profissionais dos setores sociais e educacionais. |
A análise de conteúdo foi usada para criar categorias através da condensação e interpretação. As duas categorias de análise foram: papel profissional e trabalho em equipe. Os resultados indicam diferentes níveis de motivação e compreensão sobre os processos de transformação dos papéis, e apontam para a importância da colaboração transdisciplinar. |
Seikkula14,J; Laitila,A.; Rober, P. Finlândia, Bélgica. 2012. |
Artigo original Journal of Marital and Family Therapy |
Estudo qualitativo – proposição de método de análise do diálogo |
Estudo qualitativo – autores propõem um método específico para análise de diálogos chamado Dialogical Methods for Investigations of Happening of Change. O método é ilustrado através de uma análise de uma sessão de terapia de casal com uma mulher deprimida e seu marido. |
Integra conceitos teóricos de Bakhtin com boas práticas em pesquisa qualitativa (ferramentas dialógicas e conceitos de processos narrativos), de codificação, a fim de dar sentido aos diálogos da terapia familiar. O método permite uma classificação geral das qualidades dos diálogos responsivos em uma única sessão, e também para um foco detalhado sobre sequências particulares através de uma microanálise do específico. O foco particular é mantido nas vozes presentes nos enunciados, no posicionamento de cada falante e nos destinatários das declaraçõe.s |
Trimble16, D. Estados Unidos. 2002. |
Artigo - Relato de Experiência Journal of Marital and Family Therapy |
Relato de experiência – qualitativo |
Relato de experiência – abordagem qualitativa, descritiva. |
Autor traz sua experiência a partir de acompanhar num congresso em Estocolmo a simulação de uma reunião terapêutica feita por Seikkula e discute a concepção de monólogo e do diálogo como múltiplas vozes que se abrem para produzir sentidos conjuntamente. |
Ulland17,D; Andersen, AJ. Wlarsen, IB.; Seikkula, J. Noruega, Finlândia. 2014. |
Administration and Policy in Mental Health and Mental Health |
Estudo qualitativo analisa a implantação de 3 programas de Diálogo Aberto |
Estudo qualitativo que analisa a implementação de três programas de práticas dialógicas no Sul da Noruega entre 1998-2008: um de prática clínica apoiado no diálogo aberto, um de educação interdisciplinar e um de pesquisa visando avaliar o processo e os resultados. Para implementação dos programas foi utilizado o método da pesquisa-ação participante |
Enfatiza a compreensão compartilhada e a colaboração na rede com profissionais, na escolha do Diálogo Aberto como método de tratamento tendo o diálogo como principal terapia para as pessoas em crise. Destaca a atmosfera de respeito e o reconhecimento entre os atores como fatores importantes de fortalecimento do trabalho. |
Holmesland19 AL, Seikkula,J, Hopfenbeck M. Noruega, Finlândia. 2014. |
Artigo Original Journal of Interprofessional Care |
Estudo qualitativo exploratório |
Estudo qualitativo realizado na Nouega, através de grupos focais com profissionais da saúde e profissionais da educação, dos 40 profissionais 12 participaram dos grupos focais. |
40 profissionais participaram de um projeto usando a abordagem do diálogo aberto, a fim de potencializar as reuniões da rede com os jovens que sofrem de problemas de saúde mental. Os resultados apontam para os desafios da escuta e autenticidade das reflexões dos profissionais, da capacidade de abertura e transparência dos diálogos. |
Borg20,M, Karlsson B, Kim SH. Noruega. 2010. |
International Journal of Qualitative Studies on Health and Well-being |
Estudo qualitativo, pesquisa-ação |
Consiste numa pesquisa -ação aplicada numa perspectiva cooperativa de inquérito, baseada na filosofia participativa. A pesquisa se desenvolveu na Noruega Os participantes do estudo eram 12 profissionais, um psicólogo, dois assistentes sociais, e nove enfermeiras em saúde mental. Nos 4 grupos focais 10 a 12 membros da equipe participaram. |
A pesquisa teve como objetivo analisar a utilização da abordagem do Diálogo Aberto nos serviços. Foram identificados temas ligados a abertura do diálogo, a tolerância a incerteza e sobre a vida cotidiana ilustradas através de situações clínicas. Constatou-se que as equipes estão em uma posição estratégica para desenvolver na prática processos que atendam às necessidades das pessoas em crise em seu domicílio focando a não somente a resolução de crise, mas contribuindo no gerenciamento da vida diária destas pessoas. |
Razzaque21,R. Wood, L. Reino Unido. 2015. |
Artigo original Community Mental Health |
Estudo qualitativo descritivo |
Foi aplicado um questionário a 77 participantes de uma conferência sobre o Diálogo Aberto. Eles eram funcionários dos National Health Service (NHS) no Reino Unido e se manifestaram sobre os princípios, a aplicabilidade do método em sua realidade e os desafios. Haviam perguntas fechadas e abertas |
A análise temática foi esboçada em dois temas: os potenciais desafios enfrentados na implementação do Diálogo Aberto na dinâmica de diálogo; Mudança profissional e cultural. Aponta nos resultados a necessidade de atualizar as diretrizes clínicas para garantir que o clínico se sinta seguro e protegido para funcionar de forma diferente frente aos riscos. |
Seikkula30,J.; Alakare, B.; Aaltonen, J. Finlândia. 2001. |
Artigo original Journal of Constructivist Psychology |
Estudo de caso – qualitativo |
Estudo qualitativo, descritivo, do tipo estudo de caso. O cenário é a reunião de tratamento e a prática dialógica, os sujeitos os participantes. É descrito um caso clínico. |
Neste artigo são esboçados os princípios e práticas que caracterizam o Diálogo Aberto, como abordagem para o tratamento de graves distúrbios psicológicos em consonância com uma perspectiva construcionista social. |
Seikkula31, J. Finlândia. 2008. |
Artigo original Journal of Family Therapy |
Estudo de caso – qualitativo |
Estudo qualitativo, descritivo, do tipo estudo de caso. O cenário é a reunião de tratamento e a prática dialógica, os sujeitos os participantes. É descrito um caso clínico. |
Neste trabalho três temas são abordados: primeiro, a importância do momento presente em terapia familiar; a polifonia de vozes como o principal aspecto humano e seu significado para o diálogo e para terapia familiar; terceiro, a eficácia do dialogismo no tratamento de problemas psicóticos. A discussão teórica é ilustrada com um caso clínico. |
Seikkula32 J. Finlândia. 2002. |
Artigo original Journal of Marital and Family Therapy |
Estudo de caso |
Estudo qualitativo, descritivo, do tipo estudo de caso. Utiliza-se de alguns dados quantitativos descritivos e centra a análise qualitativa na sequência dialógica e na dominância semântica presente nos diálogos de um caso clínico. |
A análise da sequência dialógica foi conduzida comparando bons e maus resultados de pacientes no primeiro episódio psicótico, em famílias com situação de violência. Em bons resultados, os clientes tinham domínio interacional e semântico, e o diálogo ocorreu em uma linguagem simbólica e numa forma dialógica, inclusive quando relatada a violência. No caso do mau resultado, reflexões do paciente sobre seus próprios atos não foram considerados. |
Seikkula33, J. Arnkil, T.E., Eriksson, E. Finlândia. 2003. |
Artigo original Family Process |
Estudo Comparativo qualitativo |
Estudo qualitativo, faz uma análise comparativa de duas abordagens desenvolvidas em serviços que trabalham com situações de crise, o Diálogo Aberto – na Finlândia e o Diálogo de Antecipação – nos Estados Unidos, enfocando a capacidade de ver a natureza polifônica dos clientes e o foco do tratamento ser o diálogo. |
Ambas as abordagens são dialógicas e orientadas para a rede social. Numa primeira análise são quase opostas. No diálogo de antecipação temos um método muito bem estruturado, não aberto. O facilitador conduz os diálogos. O diálogo aberto parece ser útil em situações de crises psicóticas e o diálogo de antecipação produz melhores resultados em situações de conflito e crise no território. |
Borchers34, P. Finlândia. 2014. |
Caderno – Texto Issues like this have an impact. University of Jyväskylä. |
Estudo de caso múltiplo qualitativo |
Estudo qualitativo, do tipo estudo de caso múltiplo. Utilizou-se de 8 filmagens registradas em vídeos de entrevistas e transcrições de entrevistas a partir da lembrança estimulada em 7 psiquiatras, para recordar seus diálogos internos em reuniões com pacientes, família e profissionais. O material foi submetido a análise dialógica-narrativa e análise de conteúdo. |
A pesquisa aborda diálogos internos dos psiquiatras sobre os seus colegas de trabalho, como estes veem sua ação. Enfatiza a importância do tratamento adaptado às necessidades da pessoa na psicose e mostra que as experiências dos profissionais podem ter um impacto sobre os tratamentos oferecidos. |
Borchers35, P. Seikkula,J, Lehtinen, K. Finlândia. 2013. |
Artigo original Psychosis |
Estudo de caso múltiplo -qualitativo |
Consiste num estudo de caso múltiplo, que se utiliza de 8 filmagens registradas em vídeos de entrevistas e transcrições de entrevistas a partir da lembrança estimulada em 7 psiquiatras sobre diálogos internos em discussões multi-agentes com os pacientes, família e outros profissionais. |
A relação médica tem impacto sobre a qualidade do diálogo, e podem influenciar no percurso da psicose e devem ser levadas em conta na prática, na educação, e em pesquisas futuras. A atual tradição baseada em evidências, que enfatiza abordagens firmemente estruturadas, desconsidera fenômenos que existem numa situação da vida real. |