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O Papel dos Fatores Socioeconômicos e de Organização dos Serviços de Saúde sobre o Escore da Estrutura de Controle de Infecção, Brasil

Resumo

Este estudo objetivou analisar as possíveis associações entre o Escore da Estrutura de Controle de Infecção (EECI), os serviços de saúde e características sociais dos municípios brasileiros. Foram analisados dados secundários do terceiro ciclo 2017-2018 do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). Seis variáveis independentes - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, número de habitantes, número de Equipes de Saúde da Família que recebiam incentivo financeiro do governo federal, gasto com saúde per capita e número de Equipes de Saúde Bucal modalidades 1 e 2 - foram incluídas para avaliar a influência sobre o EECI, medido para cada município brasileiro. Para a análise dos dados, foi utilizado o modelo de Árvore de Classificação e Regressão no IBM SPSS 25. Foram incluídos 4.900 municípios, e o EECI médio foi de 0,905 (±0,092). Observou-se uma associação positiva entre o gasto com saúde per capita, o desenvolvimento municipal e o desfecho. Por outro lado, municípios com maior número de Equipes de Saúde da Família com incentivo financeiro do governo federal apresentaram menor média do EECI. Os achados sugerem que existem desigualdades nas estruturas de controle de infecções no país, relacionadas aos serviços de saúde e às características sociais dos municípios.

Palavras-chave:
Controle de infecções; Assistência odontológica; Atenção Primária à Saúde

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