Durante décadas, no pensamento e nas práticas das ciências da saúde e da psicologia a sexualidade lésbica foi associada à patologia. Ao longo do século XX, este posicionamento modificou-se. Este trabalho analisa essas mudanças numa reflexão teórica focada no domínio da saúde das lésbicas, no qual predominam as concepções e práticas heteronormativas e heterossexistas, tanto na investigação como na prestação de cuidados. Através de uma contextualização crítica da literatura, identificamos as necessidades específicas das lésbicas, questionamos as intervenções dos profissionais e serviços de saúde e propomos medidas de ação concretas de promoção da saúde e de erradicação da desigualdade e discriminação.
Lésbicas; Saúde; Sexualidade; Serviços de saúde