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Estabilidade de alimento em barra à base de farinha de mandioca

A farinha de mandioca apresenta redução de consumo por não se adequar ao estilo de vida moderno. Para inverter esta tendência, novos produtos poderão ser desenvolvidos e direcionados a mercados valorizados. As barras de cereais destacam-se como fast food de bom perfil nutricional. Uma fórmula foi usada para mimetizar as barras de cereais, usando uma mistura de farinha de mandioca, gordura vegetal, bananas secas, castanha de caju e xarope de glicose. As barras prensadas foram secas por 1 hora a 65 °C, embaladas em filmes e armazenadas em condição ambiente. A estabilidade do produto foi acompanhada durante 180 dias, com o intuito de garantir um alimento seguro e possibilitar sua entrada no mercado. As barras perderam textura dentro das embalagens após 90 dias, mas as características organolépticas permitiram aos provadores perceberem essa tendência a partir de 30 dias. As análises fisico-químicas e microbianas confirmaram que as barras permaneceram como alimento seguro durante 180 dias. Os resultados mostraram que 45 g de barras de farinha de mandioca enriquecidas com castanhas e frutas secas podem satisfazer 6% da ingestão diária de fibras, com valor calórico intermediário entre barras comuns e as do tipo energéticas. A adaptação da formulação com ingredientes locais (frutas, castanhas) de diferentes regiões brasileiras poderá proporcionar a valorização deste produto tradicional como alimento rápido.

estabilidade; alimentação rápida; mercado; microbiologia


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