Resumo
Estudar a fluência verbal (FV) para a categoria animais no comprometimento cognitivo leve amnéstico (aCCL), doença de Alzheimer (DA) leve e controles normais.
Método:
Incluímos 15 pacientes com DA leve, 15 com aCCL e 15 controles normais, usando os critérios DSM-IV, NINCDS-ADRDA e CDR 1 para DA, e os do International Working Group on Mild Cognitive Impairment, e CDR 0,5 para aCCL. Todos os sujeitos passaram por avaliação da FV para a categoria animais, função léxico-semântica (Teste de nomeação de Boston - TNB, item de Similaridades do CAMCOG), extensão de dígitos direto e indireto do WAIS-R, aprendizado auditivo-verbal de Rey (TAAVR), Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), e de outras funções (contraprovas) capazes de influenciar nestes testes, como percepção visual, atenção e estado de humor (este com a Escala Cornell para Depressão em Demência). A análise dos dados usou o teste de análise de variância (ANOVA) seguido do teste de Tukey post hoc para comparações entre os grupos e o coeficiente de Pearson para correlação entre testes e contraprovas (nível de significância p<0,05).
Resultados:
Os pacientes com aCCL tiveram performance inferior à dos controles nos testes de FV para animais e na extensão de dígitos indireta do WAIS-R. Pacientes com DA leve tiveram performance inferior à de sujeitos com aCCL e controles em todos os testes.
Conclusão:
Pacientes com aCCL tiveram desempenho rebaixado em testes de fluência verbal para animais, o que pode ter sido influenciado pela memória operacional.
Palavras-chave:
fluência verbal; comprometimento cognitivo leve; doença de Alzheimer; testes neuropsicológicos.