Resumo
Neste artigo, propomos analisar Victoria Ocampo (1890-1979) como gerente artística e cultural na Argentina da década de 1920. Para isso, recorremos às categorias de gênero e classe e à noção de “herdeira infiel”. Realizamos essa abordagem com base em “Viraje”, quarto volume de sua autobiografia e em algumas revistas atuais da época. Nossa hipótese é que Ocampo comece a se posicionar através da articulação do público e do privado sobre as áreas vagas do Estado, desejadas pela classe dominante no início de uma sociedade de massa.
Palavras-chave:
Victoria Ocampo; Gênero; Classe; Estado; Herança; Sociedade de massa