Foi realizada análise cromossômica em lesões de três pacientes que, de acordo com critérios histopatológicos clássicos, não continham células tumorais. Além de células normais, nós identificamos cariótipos anormais com alterações cromossômicas clonais numéricas e estruturais em pelo menos duas culturas primárias originadas independentemente de cada lesão. Nossos dados sugerem que aberrações cromossômicas podem existir in vivo em lesões não neoplásicas. Outras anormalidades podem ser devidas a instabilidade genética manifestada apenas in vitro (artefatos de cultura) ou podem já estar presentes no tecido cerebral, refletindo danos cromossômicos prévios (como resultado de exposição a clastógenos químicos ou ambientais).
